sexta-feira, 31 de outubro de 2014

NOITE DE HALLOWEEN


Cuidado, esta noite andam à solta milhares de bruxos e bruxas.

MEMÓRIA 1972 - EM 1973: TELEFONES AUTOMÁTICOS

Encontra-se neste concelho uma brigada de pessoal os C.T.T. procedendo aos trabalhos preliminares para montagem dos telefones automáticos, que se espera possam entrar em funcionamento no decorrer do próximo ano. 
Vem a propósito referir se aqui a grande demora que se está observando na obtenção de chamadas telefónicas desta vila para qualquer ponto do país, mais acentuadamente nos contactos com Lisboa.
Diz-se que as linhas estão saturadas, que não comportam mais chamadas, etc., etc.. Saturados ficamos nós, a mais das vezes, de tanta espera, lembrando-nos com saudade do «slogan» «não vá telefone». A verdade é que  agora é  mais  rápido atingir Lisboa de comboio do que contactá-la por telefone.

In Diário de Coimbra - 31/Outubro/1972

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

MEMÓRIA 1970 - CINEMA

Domingo, às 21.30 h., «Os Longos Dias de Junho», (maiores de 17 anos).

In Diário de Coimbra - 30/Outubro/1970

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

MEMÓRIA 1975- ENSINO SECUNDÁRIO OFICIAL

Como o «Diário de Coimbra» oportunamente noticiou, o Colégio local após a crise direcção-alunos que no seu seio se desenvolveu no transacto ano lectivo, que conduziu ao anúncio do seu encerramento definitivo, foi tomado pelo Estado para nele funcionar uma Escola Secundária.
Trata-se de uma das mais positivas acções feitas pela nova situação política, relativamente a este  concelho.
E como prova do evidente benefício da criação do ensino secundário, está o número de alunos inscritos ser superior a 400.
No entanto, e como de resto sucede por todo o País, os pais preocupam-se porque não há notícias seguras do começo da aulas, e os rapazes e raparigas por aí se movimentam em desesperante ociosidade.
É urgente, portanto, o começo das aulas para benefício de todos

In Diário de Coimbra - 29/Outubro/1975

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

PASSADEIRAS PARA PEÕES


Se há coisa que não falta em Mação, nem nunca faltou, são as passadeiras para peões, o que falta e tem faltado sempre, é educação cívica  da parte dos condutores, mas, muito especialmente, das condutoras. É urgente que a GNR desenvolva uma campanha de sensibilização dirigida aos automobilistas, a fim de evitar males maiores. Queixem-se depois, quando um dia, um grupo de crianças for apanhado numa passadeira.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

MEMÓRIA 1984 - DISTRIBUIÇÃO DE ELECTRICIDADE NO CONCELHO PASSOU A PERTENCER À EDP

No dia 1 do mês corrente verificou-se a integração na EDP dos serviços de distribuição de energia eléctrica, que já há alguns anos tinham sido transferidos da Câmara Municipal de Mação para a FMR.
Agora que este concelho passou a pertencer a esse colosso da produção, distribuição e venda de electricidade, que é a EDP, aguarda-se que melhore o abastecimento, terminando de vez cortes de energia eléctrica que tantos prejuízos originam às actividades económicas do concelho e que se torne mais fácil a instalação da electricidade, porque até aqui só por «cunhas» o requerente conseguia ter electricidade em casa com rapidez: o processo burocrático andava mais ou menos depressa, mas a ligação à rede geral é que se tornava difícil e morosa, havendo sempre um grão de areia que emperrava o processo.
Veremos o que se passará agora sob a égide da EDP.

In Diário de Coimbra - 24/Outubro/1984

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A GUERRA DE 1914-18 FOI HÁ CEM ANOS

Uma cerimónia bonita, frente ao monumento aos mortos da Grande Guerra,  esta da comemoração da Grande Guerra de 1914-1918, com homenagem aos mortos em combate. Entidades oficiais, militares, uma centena de pessoas ou pouco mais, discursos, música, descerramento de uma placa comemorativa, reduzidos  aplausos e, no final, à portuguesa, um beberete, com os inevitáveis "penetras". A participação popular não foi  grande, mas, como vai a vida por aqui, seria impossível juntar mais gente.

MEMÓRIA 1972 - COMEÇOU A CAÇA

Apesar do tempo não ter estado de feição, caiu chuva em abundância no passado domingo, os caçadores - mais de meio milhar neste concelho - regressaram satisfeitos, pois, pelo menos, coelhos foram abatidos em quantidade.

In Diário de Coimbra - 20/Outubro/1972

sábado, 18 de outubro de 2014

MEMÓRIA 1977 - ESCOLAS PREPARATÓRIA E SECUNDÁRIA

Ainda não começaram as aulas, nem sequer se imagina quando principiarão, dos cursos preparatório e secundário ministrados nesta vila.
Não há horários afixados e, tanto quanto se sabe, é reduzido o número de professores nomeados.

In Diário de Coimbra - 18/Outubro/1977

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

MEMÓRIA 1973 - VINDIMAS

Estão terminadas as vindimas. Parece que este ano, de um modo geral, há mais abundância de uvas, prevendo-se, consequentemente, uma maior produção de vinho
Alegrem-se pois os amigos de Baco, porque talvez o vinho desça ara níveis, de preço e qualidade, dos bos tempos em que o vinho dava de comer a um milhão de portugueses.

In Diário do Ribatejo - 17/Outubro/1973

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

MEMÓRIA 1976 - COMEMORAÇÕES DO 5 DE OUTUBRO

Promovidas pela Câmara Municipal realizaram-se nesta vila, no passado dia 5, alguns actos inseridos nas comemorações do 5 de Outubro.
Pelas 12 horas, e perante diminuto auditório. o presidente da comissão administrativa do município de Mação falou sobre o significado da data.
À tarde o prof. Carlos Aleixo fez no salão nobre do município uma palestra alusiva às comemorações, finda a qual se realizou uma romagem às campas dos republicanos mais ilustres que repousam no cemitério local.

In Diário de Coimbra - 15/Outubro/1976

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

MAÇÃO CONCELHO LIMPO


Efectivamente, nunca foi dita uma tão grande verdade. Limpo de comércio; limpo de indústria; limpo de zona agrária; limpo de tribunal; limpo de millennium; limpo de jovens (que emigraram) e limpo de habitantes. Até ver. 

domingo, 12 de outubro de 2014

MEMÓRIA 1974 - COMEMORAÇÕES DO 5 DE OUTUBRO

Ocorreu em 5 do corrente mês (sábado), mais um aniversário da proclamação da República.
Pela importância do acontecimento, que constituiu uma viragem decisiva na evolução histórica do nosso país e para que no corrente ano, a tal evento fosse dado o relevo devido, a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Mação promoveu as seguintes cerimónias:
De manhã: 
A alvorada foi anunciada com o lançamento de morteiros e a Filarmónica União Maçaense percorreu as ruas da vila.
Pelas 7.30 horas, feita a concentração das diversas autoridades concelhias, junto do edifício dos paços do concelho, foi hasteada a bandeira nacional com guarda de honra a cargo de um piqute dos bombeiros.
À tarde: 
Às 15 horas a população concentrou-se junto dos paços do concelho, onde se realizou uma sessão patriótica com intervenções de oradores democratas. No decorrer desta sessão, dada a escassez de tempo não permitir a confecção em material com as características normalmente adoptadas de placas toponímicas de diversos arruamentos, largos, pontes, etc., em substituição das existentes, foi dado conhecimento da nova toponímia.
Após a realização desta cerimónia, seguiu-se uma romagem ao cemitério desta vila, onde foi prestada sentida homenagem aos republicanos, democratas e anti-fascistas deste concelho, já falecidos.
Findas estas solenidades, o povo manifesotu os seus sentimentos patrióticos, percorrendo as ruas em cortejo.
À noite:
Realizaram-se festejos populares abrilhantados pela Filarmónica União Maçaense.

In Diário do Ribatejo - 12/Outubro/1974


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

ARROZ DE BUCHO NO FESTIVAL DE GASTRONOMIA



Já experimentei alguns dos pratos oferecidos pelo Festival Arroz e Maranhos que está  decorrer, provei um excelente arroz de bacalhau para abrir as hostilidades, dias depois fui para o arroz de bucho. Trata-se, não haja dúvida, de dois pitéus excelentes, raros de encontrar em casas de comedorias fora de Mação,  que atestam a competência e saber dos chefes da nossa terra. Recomendo qualquer um destes pratos àqueles gastrónomos que apreciam a comida genuinamente portuguesa.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

MEMÓRIA 1984 - FILARMÓNICA MAÇAENSE ASSINALOU DIA MUNDIAL DA MÚSICA

O "dia mundial da música" não passou despercebido porque a Filarmónica União Maçaense entendeu ser importante que todos os maçaenses tomassem conhecimento que, ao menos uma vez por ano, a música que nos acompanha diariamente e em todo o lado, é festejada em todo o Mundo.
Assim, aquele agrupamento musical, já a caminho dos cem anos, mas agora cada vez mais remoçado, percorreu as ruas da vila enchendo de alegria os ouvidos das pessoas com as suas marchas e originando a curiosidade em saber-se o porquê da Banda na rua
Para a grande maioria das pessoas, desconhecendo a efeméride, foi o melhor modo de se associar à data.
Talvez que para as filarmónicas de todo o país, este dia ficasse gravado a oiro se fosse acompanhado dos apoios que todas solicitam e quase nenhuma consegue obter: oferta de instrumentos musicais, suspensão de todos os encargos que oneram a importação de instrumental, subsídios para a construção de sedes, numa palavra que quem neste país tem responsabilidade de preservar a Cultura, olhasse com mais atenção esses últimos baluartes da divulgação da música que ainda existem por todo o Portugal.

In Domingo - 7/Outubro/1984

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

NÃO DEIXEM MORRER O SOBREIRO


Aquele sobreiro à entrada do "campo da feira" está a definhar. Anuncia-nos a sua morte? A árvore, dizem os arcaicos que por aí ainda andam, terá, seguramente, cem anos. Pelo seu aspecto parece que não estará longe dessa provecta idade. Foi aquela construção, o anfiteatro, nome pomposo para tal redondel, a causadora do mal, obstruíndo a chegada de água às raízes. Não sei se já chamaram alguém conhecedor para tentar salvar o sobreiro. Se não chamaram,  chamem, não entreguem a sobrevivência da árvore a curiosos.  Por favor, não deixem morrer o sobreiro.

domingo, 5 de outubro de 2014

MEMÓRIA 1971 - TELE-ESCOLA

Inicia este ano as suas actividades na sede do concelho um posto de Tele-Escola, destinado ao ensino do ciclo preparatório.
Depois de Cardigos e São José das Matas, é a vez de Mação usufruir as possibilidades do ensino audio-visual, que vai permitir às crianças das classes pobres a obtenção do ciclo preparatório em condições assaz económicas.

In Diário de Coimbra - 5/Outubro/1971

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

MEMÓRIA 1972 - O RELÓGIO DA TORRE ESTÁ PARADO

Há já algumas semanas que se encontra parado o relógio da torre situada na praça Gago Coutinho, único relógio público desta vila.
O maçaense sente a falta, não talvez das horas indicadas pelo mostrador, a compra de um relógio é agora possível a toda a gente, mas do bater dos quartos, das meias e das horas, som amigo no escoar dos dias e das noites.

In Diário de Coimbra - 3/Outubro/1972

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

MEMÓRIA 1973 - AVIONETA DA BASE AÉREA DE TANCOS AFUNDA-SE NO TEJO

Quando em voo de treino sobrevoava o rio Tejo no local onde se situa a estação de caminho de ferro de Alvega-Ortiga, neste concelho, uma avioneta da base aérea de Tancos embateu, por causas ainda desconhecidas, nos cabos telefónicos que cruzam aquele rio, tendo-se, de imediato, precipitado em local profundo do Tejo.
O piloto conseguiu salvar-se, saindo através de uma janela que estava acidentalmente aberta, pelo que, felizmente, não há quaisquer danos pessoais a lamentar.
Ao local, além de enorme quantidade de pessoas, acorreu pessoal e diverso material da base aérea de Tancos, que vão agora tentar safar a avioneta das águas do Tejo, o que se torna bastante difícil devido à profundidade em que a mesma se encontra.

In Diário do Ribatejo - 2/Outubro/1973
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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

FECHOU O MILLENNIUM BCP


Ontem a agência do Millennium encerrou,  os seus clientes foram transferidos para o Sardoal. Mação, novamente, ficou mais pobre. Cada vez temos menos equipamentos que.nos ajudem no dia a dia. O futuro do  concelho torna-se nebuloso. Mais tarde será o Novo Banco, esperem-lhe pela volta.