segunda-feira, 30 de novembro de 2015

DOR

Tanta dor na vida e tão curto o caminho da saída. Resta a  saudade.

MEMÓRIA 1967 - ELECTRIFICAÇÃO DO CONCELHO


Estão a decorrer em bom ritmo os trabalhos de electrificação da freguesia da Amêndoa. Este importante benefício trará um grande incremento à parte noroeste do concelho onde se situam algumas indústrias de certa projecção, nomeadamente as de serração de madeiras.
Será igualmente uma melhoria nas condições de vida do povo de toda a zona a abastecer de energia eléctrica, a alavanca de progresso dos tempos modernos.

In Diário do Ribatejo - 30/Novembro/1967

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

CUSTOU MAS FOI


Tantas semanas andou o Presidente Cavaco a empalhar, não houve cão nem gato que não chamasse a Belém - estranhamente intuiu que não deveria ouvir o Conselho de Estado - para decidir o claramente visto, indigitar António  Costa como primeiro ministro e dar-lhe, hoje mesmo, e ao seu Governo, posse. Para quem, há tantas semanas,  já tinha a solução para todos os possíveis cenários saídos das eleições de Outubro, ter-se-á de admitir que o Presidente sofre de grave doença degenerativa. A idade não perdoa. Espera-se que os novos governantes se preocupem mais com os portugueses do que com os mercados e não governem apenas para os poderosos. Uma mulher de etnia negra, nascida em 1955 em Angola, então província ultramarina portuguesa, Francisca Van Dunem, procuradora-geral-adjunta e responsável pela Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa é a nova ministra da Justiça. Pela primeira vez um  ministro de cor num governo de Portugal deve ser destacado.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1988 - CAPRINICULTURA EM MAÇÃO

Com elevado número de participantes, não só desta vila, mas também dos concelhos limítrofes, Sertã, Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova e Vila de Rei, que enchiam por completo o Cine-Teatro, decorreu um colóquio sobre Caprinicultura, organizado pela Direcção Regional  de Agricultura da Beira Interior (DRABI) e Zona Agrária do Pinhal. 
Presidiu aos trabalhos o engº. Guilhermino Carvalho, director da DRABI, tendo apresentado comunicações sobre o tema em debate os dr. Luís Martinho, engº. Paulo da Fonseca, engº. silvicultor Martinho Carvalho, engº. técnico agrário Fernando Simões, dr. Amorim Domingos, dr. Abílio Rosa, dr. Seixas Jorge, dr. Ferreira Monteiro e engº. técnico agrário Gouveia Ferreira.

In O Ribatejo - 24/Novembro/1988

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

sábado, 21 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1977 - FUTEBOL DO INATEL

Principiou o campeonato de futebol do INATEL com a particularidade da presença de seis equipas representativas de outras tantas freguesias do concelho: Cardigos, Carvoeiro, Envendos, Mação, Ortiga e Penhascoso, o que não deixa de ser salutar e prova que lentamente o desporto, neste caso o futebol, se vai introduzindo nas mais pequenas localidades do concelho, o que há uns anos atrás seria perfeitamente impensável.
São estreantes no campeonato as turmas de Envendos, Ortiga e Penhascoso. 
Os resultados verificados na primeira jornada foram  os seguintes:
Mação 3 - Penhascoso 1.
Envendos 2 - São Facundo 8.
Cardigos 3 - Mouriscas 3.
Bemposta 3 - Carvoeiro 0.
Descansou a equipa da Ortiga. Como se verifica os estreantes não entraram com o pé direito.

In Diário de Coimbra - 21/Novembro/1977

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1973 - APESAR DOS TELEFONES AUTOMÁTICOS AS LIGAÇÕES INTERURBANAS CONTINUAM DEMORADAS

Como este jornal noticiou, foram inaugurados no passado dia 9 os telefones automáticos nesta vila.
Notável melhoria no que concerne à utilização do grupo de redes que engloba Carvoeiro, Envendos, Souto, Sardoal, Rio de Moinhos, Tramagal e Pego, porquanto em relação aos telefones interurbanos as demoras de ligação são as mesmas que se verificavam quando a rede era semi-automática.

In Diário do Ribatejo - 20/Novembro/1973

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1977 - INICIO DAS AULAS NA ESCOLA PREPARATÓRIA

A meio gás, dado que falta quase metade dos professores, principiaram no passado dia 10, as aulas da Escola Preparatória de Mação.
Em consequência, confirmam-se as afirmações do Sindicato dos Professores quando contestava o MEIC pela marcação do começo de aulas para 10 de Outubro transacto, o que no seu entender não seria viável, como se comprovou.
Quanto ao início das aulas na Escola Secundária, nem cheiro, os professores estão longe e parece nem sequer vêm a caminho.
Aqui as pessoas espantam-se com a actuação do MEIC, acham que algo não corre bem nesse Ministério, pensam que houve tempo suficiente para que os professores estivessem nomeados e as aulas a funcionarem em pleno.

In Diário de Coimbra - 19/Novembro/1977

terça-feira, 17 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1988 - MEXIDAS POLÍTICAS EM MAÇÃO

Não são frequentes os factos políticos por estas terras do norte do distrito, que mereçam a atenção da comunicação social.
Contrariando contudo essa tradição, aqui se relatam alguns episódios recentes no concelho de Mação.
Por motivos profissionais, o líder histórico da APU, António Nuno Aleixo, renunciou ao seu cargo de vogal na Assembleia Municipal. Suceder-lhe-á o independente engº. técnico agrário Carlos Filipe.
Também o Partido Socialista acaba de retirar a confiança política ao seu antigo militante Rogério Veiga Portela, que permanece, entretanto, como vogal da Assembleia Municipal.
Por banda do PSD, força maioritária no concelho, são conhecidas as fracturas resultantes da última eleição para a Comissão Política Concelhia, com a passagem do vereador Carlos Diogo e do vogal da Assembleia Municipal, Francisco Sequeira, para posições bastante enfraquecidas, que lhes retiram poder negocial para a constituição de listas às próximas eleições autárquicas.
Finalmente, o CDS, força política não representada em qualquer órgão autárquico concelhio que, a despeito de uma campanha muito agressiva, foi aqui rotundamente derrotada nas últimas eleições para a Assembleia da República, procura um candidato credível para as autárquicas de 1989.

In O Ribatejo - 17/Novembro/1988

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1978 - CIRCO E CARROCEIS NA FEIRA DOS SANTOS

Realizou-se no passado dia 1 a importante Feira dos Santos.
Este ano, e como reflexo do recente aumento do preço dos combustíveis, notou-se um ligeiro decréscimo de visitantes.
Mas como é habitual, ainda foi dia de grande movimento para a vila, até porque o tempo também ajudou, com um dia de sol.
As pessoas que se deslocaram a Mação não devem ter dado o tempo por mal empregado, porque havia as mais variadas mercadorias para comprar, não faltando as clássicas atracções da feira: circo e carroceis.

In Diário de Coimbra - 9/Novembro/1978

domingo, 8 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1988 - CURSO DE FORMAÇÃO DE COSTUREIRA INDUSTRIAL DE TECIDOS

Com organização da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal, está a decorrer nesta vila, na delegação do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis, um curso de formação profissional, com subsídio do Fundo Social Europeu, sobre «costureira industrial de tecidos», que decorrerá até final do ano.
Este é o segundo curso sobre o mesmo tema, promovido por aquele Federação Sindical e trata-se da primeira vez que neste concelho é organizada uma acção de formação subsidiada pelo FSE.

In Diário de Coimbra - 8/Novembro/1988

sábado, 7 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1973 - GINÁSTICA GRATUITA NUMA INICIATIVA DA CÂMARA MUNICIPAL

O prof. Octávio Semedo vai ministrar aos alunos das escolas primárias e do Externato Dom Pedro V, aulas de ginástica, numa iniciativa do município local. 
A frequência das aulas é absolutamente gratuita e insere-se numa valorização física da juventude local, iniciada já com o ensino da natação.
Pela primeira vez as autoridades municipais preocupam-se com o desenvolvimento físico das crianças de um concelho, e forçoso é dizê-lo, onde até há pouco se tinha , pura e simplesmente, olvidado a existência de crianças e jovens.
Porque, parece, os Centros de Juventude e os Centros de Animação de Férias são apenas criados nos locais onde os rapazes e raparigas já têm meios suficientes para procurarem a sua valorização, quer física, quer intelectual

In Diário do Ribatejo - 7/Novembro/1973

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1973 - TELEFONES AUTOMÁTICOS

No próximo dia 9 será inaugurada a nova rede de telefones automáticos desta vila, que engloba ainda as freguesias de Ortiga e Penhascoso.
Como oportunamente noticiámos, já estão automatizadas as redes de Carvoeiro e Envendos, faltando apenas, para que todo o concelho fique servido de telefones automáticos, as freguesias de Aboboreira, Amêndoa e Cardigos.

In Diário de Coimbra - 6/Novembro/1973

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1973 - FEIRA DOS SANTOS

Realizou-se, com enorme afluência de público, esta tradicional Feira, talvez a mais importante da região.
Se bem que actualmente as feiras tenham perdido o prestígio de outrora, deixaram de ser o local ideal de abastecimento, uma vez que os estabelecimentos comerciais, bem ou escassamente sortidos, se espalham por toda a parte, o povo ainda sente uma atracção especial pelas feiras, não deixando de fazer qualquer aquisição, quanto mais não seja para comprovar que esteve na Feira dos Santos.
A Feira este ano é pobre em divertimentos, tendo-se apenas instalado um circo- Áfrika Circus - espectáculo que não era oferecido a esta vila há muitos anos.
Se se deseja que as feiras não morram, pelo menos aquelas de mais nomeada, será conveniente que as autoridades municipais comecem a incentivar a criação de novos atractivos, quiçá uma pequena feira de amostras, porque à  juventude já não interessa este tipo de feiras tradicionais.

In Diário de Coimbra - 4/Novembro/1973

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

DOIS MIL - ANO I


Satisfeitas que estão as principais necessidades do concelho, corolário da força do poder local que, não é demais sublinhar, foi uma das principais conquistas do 25 de Abril, importa reflectir sobre o que haverá a desenvolver para que os maçaenses atinjam o ano 2000 usufruindo de condições semelhantes às dos portugueses residentes na faixa litoral.
Trágicos têm sido os últimos anos para o concelho: sucessivos incêndios consumiram uma boa parte da floresta, a sua maior riqueza. Passado mais de um ano sobre a data dos últimos grandes fogos, a face do concelho não mostra qualquer mudança, tudo continuando terrivelmente calcinado.
É necessário que proprietários, órgãos autárquicos e Estado dêem as mãos no sentido de, muito rapidamente, se encontrarem soluções que permitam a rentabilização da floresta, criando condições para que no médio prazo o mais valioso factor económico do concelho esteja em desenvolvimento.
EmMação tem vindo a observar-se um acentuado decréscimo populacional. Repare-se que o censo de 1981 indicava 12.234 habitantes, enquanto que pelos números disponíveis do censo de 1991, a população baixou para 9.861 pessoas. Estes números prenunciam um futuro sem horizonte, se não houver uma vontade política  de desenvolver acções que, no global, evitem a desertificação do interior. Inserindo-se em tais acções, por exemplo, deve entender-se a criação de empresas que, lamentavelmente, estão a ser instaladas nas zonas mais desenvolvidas do País, com o aval e apoio de entidades responsáveis pelas políticas de desenvolvimento nacional.
Como sempre afirmámos, a rentabilização da Zona Industrial de Mação, no sentido de implantação de empresas, está fortemente dependente da construção do IP 6 e muito principalmente do troço que virá a servir o concelho. Como confirmação constata-se a existência no momento, apesar do tempo decorrido desde a criação da Zona Industrial, de duas unidades industriais, ainda em fase de construção, sendo que uma delas é, tão só, uma  transferência de localização dentro do concelho. Haverá pois que desencadear pressões sobre o poder central a fim de que o troço do IP 6 que ligará Mouriscas a Gardete, passando obviamente por Mação, seja construído rapidamente, porque na sua ausência ou retardamento, não haverá que ter quaisquer dúvidas, o concelho ficará irremediavelmente afastado das fontes de desenvolvimento e os promotores de projectos industriais procurarão as zonas mais bem servidas de vias de comunicação.
O fraco desenvolvimento comercial e industrial que nos caracteriza, origina uma contínua transferência para os centros urbanos do nosso maior capital, o homem, e muito especialmente dos jovens, com a consequente descapitalização intelectual do concelho. Para inverter esta situação e, de qualquer modo, tentar evitar um isolamento fatal, as soluções passam pela criação de postos de trabalho e pela existência de uma rede viária assente no IP 6. Numa política de fixação de pessoas não se poderá menosprezar a aposta num programa de habitação social, cujo relevo é notório, dado que o acesso a casa própria é das principais dificuldades dos jovens casais. Neste quadro sublinhe-se que em 18 anos de poder local, apenas um projecto foi pensado e concretizado no concelho de Mação. 
A inexistência de uma política cultural tem sido ma notória lacuna, apesar do esforço financeiro despendido na construção e aproveitamento de espaços concebidos para o efeito. A política cultural não é promover casuística e pontualmente acções de reduzida repercussão na comunidade a que se destinam. Fazer política cultural é apoiar os organismos vivos e dinâmicos do concelho, é programar, agendar e tematizar acções constantes e regulares que atraiam as populações e façam da cultura um lugar comum. É organizar ciclos de cinema, ciclos de teatro, encontros musicais, festivais de folclore, exposições, em suma, é ter abertos os espaços que estão permanentemente fechados.
Uma intervenção ganhadora do futuro passa também e necessariamente por uma forte aposta na educação e formação da juventude. Nestes termos a autarquia em esforços conjugados com as autoridades educativas do concelho deve, concertadamente, procurar estancar a saída de jovens que procuram noutras paragens as necessidades de ensino que lhes não são aqui facultadas.
Aguardar com esperança pelo século XXI implica uma colaboração profunda entre o poder central e o poder local. Implica que o poder central cumpra as suas promessas de desenvolvimento do país pobre a atrasado, implica que o poder local, dinâmico e imaginativo, crie sinergias que promovam o progresso e bem estar dos maçaenses.

Publicado in revista "Terras de Portugal" - Novembro de 1992.

domingo, 1 de novembro de 2015

MEMÓRIA 1974 - CINEMA

O cinema desta vila apresenta:
Dia 1 de Novembro, às 21 horas, «Paranóia», com Carrol Baker e Jean Seberg.
Dia 3 de Novembro, às 21 horas, «Hércules e a Rainha», com Steve Reeves e Sylvia Koscina.

In Diário do Ribatejo - 1/Novembro/1974