domingo, 28 de agosto de 2016

MEMÓRIA 1982 - CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS EM MAÇÃO

Se bem que a tónica do desenvolvimento para este concelho se deva localizar no sector da indústria, que gera muito emprego, e não no dos serviços, é sempre de aplaudir a criação de estabelecimentos que, para além de criarem postos de trabalho, vêm facilitar a vida da população, evitando deslocações a outras localidades, como é o caso da Caixa Geral de Depósitos, pois variadíssimos assuntos só podiam ser tratados nas suas dependências.
Brevemente, numa das zonas mais centrais da vila, a Praça Gago Coutinho,  o estabelecimento bancário do Estado abrirá portas para servir os maçaenses.

In Diário de Coimbra - 28/Agosto/1982

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

MEMÓRIA 1987 - REGULAMENTO DO TRÂNSITO GERA CRÍTICAS

O novo regulamento orientador do trânsito na vila de Mação, em vigor desde finais de Julho passado, ainda que a título provisório, segundo avisava a Câmara Municipal em anúncios afixados profusamente, tem gerado muitas criticas da população, o que obrigou os responsáveis a retirar alguns dos sinais, precisamente aqueles que pretendiam alterar profundamente o trânsito na vila.
A população  pensa que há sinais a mais - não há avenida, largo, rua, travessa ou beco que não tenha sido contemplada com uma placa de sinalização de trânsito - e estacionamento a menos.
Mação, que infelizmente para as suas actividades económicas, não é atravessada por uma rodovia que torne obrigatória a passagem pela vila, até mesmo os habitantes das freguesias não necessitam  passar pela sede do concelho, quando  se deslocam a qualquer das cidades vizinhas, não  parece justificar um regulamento de trânsito tão rigoroso.

In Diário de Coimbra - 24/Agosto/1987

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

MEMÓRIA 1972 - EXTENSA ZONA DE PINHEIROS DESTRUÍDA EM MAÇÃO

Um pavoroso incêndio acaba de destruir extensa zona de pinheiros causando prejuízos, ainda não determinados, mas que rondarão os quatro mil contos.
O sinistro que durou mais de vinte e quatro horas e que ainda não se pode considerar extinto totalmente, teve início num queimadouro feito por uma mulher de idade, que não tomou as devidas precauções e, imediatamente, se propagou a pinhais contíguos, que, mercê da enorme quantidade de mato e caruma que continham, foram fáceis pastos das chamas.
No combate ao incêndio, que apresentou várias frentes, desde o lugar do Pereiro até Chão  de Lopes, nas freguesias de Mação e Amêndoa, respectivamente, empenharam-se os bombeiros voluntários de Mação, Proença-a-Nova, Sertã, Sardoal e Abrantes, elementos da G.N.R. e Serviços Florestais, cerca de 300 militares e ainda centenas de populares.
A população do  pequeno lugar  do Vale de Amêndoa, ameaçada pelas chamas, foi obrigada a abandonar os seus lares, retirando-se com os haveres que lhe foi possível levar.
Se bem que, remotamente, os lugares de Pereiro, Castelo, Aldeia de Eiras, Chão de Codes e Chão de Lopes, estiveram sob a ameaça do fogo.
Este foi, sem dúvida, o maior incêndio que grassou neste concelho.

In Diário de Coimbra - 22/Agosto/1972

terça-feira, 2 de agosto de 2016

MEMÓRIA 1991 - TRÊS ARTISTAS EM MAÇÃO

O Museu Municipal Dr. João Calado Rodrigues tem patente numa das suas salas, uma exposição de pintura e cerâmica dos artistas Luís Dias, Pé-Leve e Raquel Alcariota. Esta mostra de arte estará aberta até ao fim do mês corrente.
Luís Dias, que é natural da freguesia do Carvoeiro, deste concelho, expõe pintura, especialmente acrílicos sobre tela. Este artista encontra-se representado nos Museus Tavares Proença Júnior, de Castelo Branco e Dr. João Calado Rodrigues.
Pé-Leve, artista de  Lisboa,  apresenta alguns trabalhos de pintura, um modo de visualizar variadas localidades portuguesas. Expõe individualmente desde 1988.
Raquel Alcariota,  alentejana de Cercal do Alentejo, mostra alguns trabalhos de cerâmica, com formas e cores muito originais. Desde 1987 que expõe individualmente.

In Diário de Coimbra - 2/Agosto/1991