segunda-feira, 22 de agosto de 2016

MEMÓRIA 1972 - EXTENSA ZONA DE PINHEIROS DESTRUÍDA EM MAÇÃO

Um pavoroso incêndio acaba de destruir extensa zona de pinheiros causando prejuízos, ainda não determinados, mas que rondarão os quatro mil contos.
O sinistro que durou mais de vinte e quatro horas e que ainda não se pode considerar extinto totalmente, teve início num queimadouro feito por uma mulher de idade, que não tomou as devidas precauções e, imediatamente, se propagou a pinhais contíguos, que, mercê da enorme quantidade de mato e caruma que continham, foram fáceis pastos das chamas.
No combate ao incêndio, que apresentou várias frentes, desde o lugar do Pereiro até Chão  de Lopes, nas freguesias de Mação e Amêndoa, respectivamente, empenharam-se os bombeiros voluntários de Mação, Proença-a-Nova, Sertã, Sardoal e Abrantes, elementos da G.N.R. e Serviços Florestais, cerca de 300 militares e ainda centenas de populares.
A população do  pequeno lugar  do Vale de Amêndoa, ameaçada pelas chamas, foi obrigada a abandonar os seus lares, retirando-se com os haveres que lhe foi possível levar.
Se bem que, remotamente, os lugares de Pereiro, Castelo, Aldeia de Eiras, Chão de Codes e Chão de Lopes, estiveram sob a ameaça do fogo.
Este foi, sem dúvida, o maior incêndio que grassou neste concelho.

In Diário de Coimbra - 22/Agosto/1972

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