sábado, 4 de fevereiro de 2012

ESTA SEMANA

As grandes cidades vão ter que extinguir mais de metade das freguesias. Pretende-se ainda a extinção de 35% das freguesias rurais, sendo que as freguesias com menos de 150 eleitores (283) vão ser extintas. O Governo aprovou esta proposta de lei das regras para a reforma local que será, oportunamente, discutida e votada na Assembleia da República. Aguardam-se as alterações no nosso concelho. Mais uma grande empresa chinesa a entrar m Portugal com a compra de 25% do capital da REN. Os restantes 15% foram adquiridos pela Oman Oil Company. O Estado havia posto à venda 40% do capital da transportadora de energia eléctrica. Em Port Said, no Egipto, morreram 74 pessoas e 200 ficaram feridas em consequência da invasão do campo de futebol onde jogava a equipa do treinador português Manuel José. Mais uma greve nos transportes sentida, nem tanto, nas grandes cidades, como sempre quem se trama é o mais necessitado. Uma auditoria externa à gestão financeira do Sporting dos últimos 12 anos confirma uma situação de falência técnica com um passivo que ultrapassará 300 milhões de euros. Como estarão as finanças dos outros grandes do futebol? Os maiores bancos, exceptuando o Santander-Totta, apresentam prejuízos elevados no exercício de 2011, justificando-os com o fundo de pensões transferido para o Estado e as dívidas públicas de Portugal e a Grécia. O Governo anuncia que este ano não haverá feriado no Carnaval, não será por aqui que Portugal recupera. Esta semana, há muitos anos, principiei a colaborar na mais antiga e, então, importante unidade industrial do concelho. Ocupava mais de cem trabalhadores. A globalização da economia ditou o seu encerramento. Lá fora o vento sopra com intensidade, ouço-o como ele me enregelasse, razoavelmente instalado, apesar do frio intenso que nos flagela. A rádio emite um noticiário e relata os apoios que, em Lisboa e Porto, estão a ser prestados aos sem-abrigo. Invade-me um sentimento de culpa, estou confortavel e aqueles homens e mulheres na mais desgraçada das situações. Alguns não aceitam um tecto, receiam perder o seu local de sem-abrigo 

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