A história do cavalo do espanhol faz-me lembrar a grande paixão demonstrada por Pedro Passos Coelho do regresso aos mercados. Ao espanhol meteu-se-lhe na cabeça que seria possível o seu equídeo, se convenientemente educado, sobreviver sem se alimentar. E se bem o pensou melhor o fez. Então, pacientemente, foi reduzindo a alimentação ao quadrúpede. Cada dia dava um pouco menos de ração ao animal. O cavalo, cada vez mais esquelético, ia sobrevivendo. De redução em redução, chegou o dia em que já não lhe deu alimento. Nesse dia já o cavalo mal se sustinha nas patas, pelo que não espanta que, na manhã seguinte, soltando um débil relincho, tenha tombado para o lado e morrido. Quando nuestro hermano deparou com o bicho desabafou para os seus botões "agora que o tinha acostumado a não comer é que morreu". Também o Primeiro Ministro quando concretizar a sua grande paixão, hoje confirmada em Paris "anunciaremos em breve medidas para regressar aos mercados", afirmará, agora que tinha acostumado os portugueses a viverem sem dinheiro é que morreram.
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