Gare Centrale - Bruxelas
Manhã tipicamente belga, o sol escondido sob algumas nuvens, que após o meio dia, empurradas por vento suave rumaram em direcção ao norte e, o astro-rei, apareceu, então, brilhante. Ao começo da tarde uma ida ao Carrefour, onde muita gente, belgas e não só, aproveitavam o sábado para se abastecerem. Interessante apreciar os preços, comparando-os com os nossos. O salário mínimo belga é actualmente de 1415,24 euros, substancialmente superior ao português, no entanto os preços dos produtos não espelham essa diferença. Grande variedade de artigos, predominando os produtos belgas. Uma oferta reduzida de peixe: salmão e pouco mais. Na Bélgica, o peixe não é muito apreciado. A cerveja, embora existindo uma grande variedade de marcas, é vendida a um preço proibitivo, atinge o valor de uma garrafa de um vinho, de qualidade razoável, em Portugal. O resto da tarde serviu para revisitar Sterrebeek, uma pequena vila na periferia de Bruxelas. Muitas pessoas entravam na igreja de Saint Pankratius. Seis da tarde hora da missa vespertina. Trata-se de uma igreja ampla, plena de luz, muito despojada, poucas imagens e algumas pinturas representando santos. Crentes poucos e de idade avançada, talvez um só casal na casa dos quarenta e nenhum jovem. Naturalmente, estando numa zona flamenga, a missa foi celebrada nessa língua. No final o padre deslocou-se para a saída e foi cumprimentando os fiéis trocando com elas algumas palavras, prática que aqui não é usual. .
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