Os graves motins que desde o passado sábado vêem ocorrendo em Londres, primeiro na zona de Tottenham, a norte, e agora alastrando aos bairros do sul da capital britânica, Hackney, Peckham, Croydon, entre outros, com lojas vandalizadas e saqueadas, carros e casas incendiadas, confrontos com a polícia e centenas de presos. Estes bairros são habitados por uma população predominantemente imigrante, africanos, caribenhos, curdos, turcos, somalis, albaneses, ganeses. No Reino Unido as taxas de desemprego entre os jovens brancos atingem os 20%, enquanto que na comunidade imigrante rondam os 50%. As medidas de restrições impostas pelo Governo face à crise actual, originaram cortes nos financiamentos às instituições sociais de apoio aos jovens, o que, talvez, possa justificar em parte esta situação, aproveitada por marginais para assaltarem lojas e roubarem televisões, telemóveis e vestuário de marca, não poupando, sequer, as lojas pertença de imigrantes das suas origens. Por contágio, estes motins já estão a suceder noutras cidades, como Liverpool e Birmingham. Não tardará que saltem as fronteiras e surjam noutros países, com grande imigração e milhares de jovens desocupados e a viverem situações da mais profunda miséria. O mais simples pretexto fará explodir os barris de pólvora existentes nas periferias das grandes cidades europeias. E Lisboa não estará a salvo.
Sem comentários:
Enviar um comentário