sábado, 6 de agosto de 2011

PLANO DE EMERGÊNCIA SOCIAL

                                          Ministro da Solidariedade e Segurança Social


Este plano dispõe de 400 milhões de euros para novas respostas sociais a 3 milhões de portugueses. Neste delírio de se desfazer de tudo quanto seja património do Estado, quiçá a qualquer preço como o caso BPN demonstra cabalmente, o governo vai lançar um concurso de transferência para instituições de solidariedade de 40 equipamentos sociais. Veremos se ainda dará dinheiro para obras ou outros quaisquer fins, aos adquirentes. O aumento do subsídio de desemprego aos casais com filhos menores é uma medida positiva, mas abrange muito pouca gente. O plano perspectiva disponibilizar mil casas para arrendar abaixo dos preços de mercado, mas ainda não se sabe como e onde vão ser conseguidas. Outras medidas contidas no plano, como apoio aos idosos em casa, não resolverá o problema fulcral da solidão. Utilizar os medicamento que estejam a seis meses do fim do prazo  de validade, outra das medidas do plano, não parece tornar-se muito eficaz, correr-se-á o risco dos medicamentos chegarem às mãos dos necessitados já em cima do fim da validade. Mas enfim mais vale este plano do que nada.

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