Finalmente a Europa parece ter dado um passo em frente para resolver o problema da Grécia, mas não só, também o do euro e, quiçá, o futuro da Europa como comunidade. O acordo conseguido esta madrugada implica que os governos da zona euro devam mobilizar 30.000 milhões de euros para financiar as garantias do acordado com a banca europeia que irá assumir 50% das perdas sobre as dívidas gregas - equivalentes a 100.000 mil milhões de euros para reduzir o nível da dívida da Grécia para 120% do PIB em 2020, perante os 180% previstos para 2012. O segundo resgate ascende a 130.000 mil milhões de euros somados aos 30.000 mil milhões de euros comprometidos para garantir o pacto com os bancos. Até ao presente a Troika, uma delegação do Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comunidade Europeia (CE) visitava trimestralmente a Grécia para se inteirar se cumpria com o que se havia comprometido em troca da ajuda recebida. Desde ontem a intervenção europeia alcança outro nível. E, em consonância, a Sra. Merkel anuncia que a supervisão será permanente e que uma delegação se instalará, sem se saber até quando, em Atenas. O euro subiu hoje 2,18% para 1,4209, registando a maior valorização desde Agosto do ano passado face à nota verde, consequência do acordo alcançado em Bruxelas entre os líderes europeus.
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