A detenção de um dos filhos de Mohamed Kadafi agora anunciada e a dificuldade que as chamadas forças libertadoras têm encontrado para lidar com a abundância dos meios disponíveis, entenda-se material de guerra, reavivou-me aquela dúvida de quem estará por detrás desta guerra de libertação. Os denominados rebeldes lutam por uma causa, a destituição de um ditador, mas têm necessidades quase básicas: quem os alimenta, quem lhes paga o pré. Ninguém acredita que andem a arriscar a própria vida sem receber em troca uma qualquer compensação. Já não estamos nos tempos dos aventureiros românticos. Agora só nos filmes. Nunca ouvi, li ou vi os nomes dos países que alimentam aquela guerra. Soube-se de decisões da NATO em intervir, simplesmente, para salvar os civis dos massacres levados a cabo por Kadafi, mas nunca se soube quem, militarmente, apoiava os rebeldes. A Líbia, tal como o Iraque, é rica em petróleo. E os Estados Unidos intervieram neste último país. Foi o ouro negro, sabemos, que fez mover interesses no sentido de apoiar os revoltosos. Só mais tarde saberemos quem vai cobrar as facturas. Neste ponto a comunicação social é parca em informações.
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