Pedro Passos Coelho confirma que em Novembro de 2011 intercedeu junto do Governo de Angola para que as negociações sobre a venda do BPN chegassem a bom termo, isto é, os dirigente angolanos convencessem o presidente do BIC para adquirir o BPN. Também Coelho confirma que teve duas reuniões com dirigentes do BIC para desbloquear a venda do BPN, que viria a acontecer, já este ano, por 40 milhões de euros. Estas diligências do Primeiro Ministro só foram conhecidas por denúncia, feita na Assembleia da República, por Mira Amaral, actual presidente do BIC-Portugal. E para alimentar o fogo que arde em redor do negócio BPN, Horta e Costa, um dos gestores de topo da banca mundial, presidente do segundo maior banco britânico, o Lloyds Bank afirmou que "foi precipitada, pouco transparente e lamentável" a alienação do BPN e acrescentou que num caso semelhante, ocorrido no Reino Unido, o banco foi vendido em menos de uma semana.
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