terça-feira, 1 de novembro de 2011

FEIRA DOS SANTOS



Talvez o dia, muito nublado e a ameaçar chuva, talvez a crise, a verdade é que notei menos visitantes à mais importante feira de Mação. Vendedores imensos, que se espalhavam pelo campo da feira e ruas adjacentes. No Largo dos Bombeiros situavam-se as barracas dos frangos no churrasco, as castanhas assadas com jeropiga e a habitual maquinaria agrícola, a que se vêm juntar, agora, os automóveis novos. Também no local do costume, o pequeno jardim, uma feira de artesanato, que findou cedo. A feira prosseguia na zona histórica, com vendedores de árvores, de cereais, de panos para a apanha da azeitona, que agora está no começo e com as queixas de que não há gente que a queira apanhar e, toda uma diversidade de artigos virados para a terra. Mal comparado, esta feira é um shopping rural. É também um pretexto para se reverem velhos amigos e conhecidos. E é, finalmente, o motivo para dar vida, ainda que apenas por um dia, a esta vila cada vez mais despovoada.

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