quarta-feira, 30 de novembro de 2011

NA MORTE DE FERNANDO PESSOA

 
                                Fernando Pessoa no Martinho da Arcada - óleo de Almada Negreiros

Neste dia, mas em 1935, morreu em Lisboa, no Hospital de São Luís dos Franceses, vítima de uma grave crise hepática, por anos de exagerado consumo de álcool, o grande poeta Fernando Pessoa. Viveu parte da infância e adolescência na África do Sul. Deste facto observa-se o bilinguismo da sua obra. Regressou a Lisboa em 1905, onde trabalhou, toda a sua curta vida, como correspondente de línguas estrangeiras em empresas comerciais, profissão que muito lhe agradava pelo tempo que lhe deixava livre para a criação e o convívio intelectual. Com Mário de Sá-Carneiro promoveu o Modernismo português através da revista Orpheu. Antes, Fernando Pessoa, havia-se já dividido em várias personalidades, os heterónimos: Alberto Caeiro - bucólico; Ricardo Reis - autor de odes horacianas e Álvaro de Campos - engenheiro, poeta da energia e da trepidação mecânica do mundo actual. Fernando Pessoa demonstrou uma genial riqueza interior e poder admirável de uma expressão nova e multiforme.

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