Durante o ano guardo na memória o nome de alguns livros que reservo para adquirir na Feira do Livro, aproveitando os habituais descontos que aquela iniciativa proporciona, livros que normalmente são de leitura obrigatória e, por isso, intemporais, livros que integram o património mundial da literatura. Não sou muito dado à leitura de trabalhos de novos autores ou autores desconhecidos. Abri uma excepção para Gonçalo M. Tavares e a sua muito saudada pela crítica Viagem à Índia. Visitei a Feira do Livro em vésperas de encerramento, um sábado demasiado quente para a época. Muitos visitantes, inúmeros pais com filhos pequenos, excelente sinal. Este ano uma Feira mais reduzida. Salientavam-se os "colossos" da edição, Babel, Leya e Porto Editora. Alguns escritores a autografarem os seus livros, mas nenhum daqueles que obriga a formar fila. Apesar da crise, muitas pessoas empunhavam sacos contendo livros, os livreiros não se poderiam queixar. Fui pesquisando nas várias barracas, tentando descortinar os títulos arquivados na memória. Apenas encontrei Moby Dick, um romance monumental escrito pelo americano Herman Melville, são mais de 600 páginas de escrita, tenho leitura para muito tempo. Os livros que não descobri continuarão guardados nos esconsos da memória até à próxima Feira.
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