quarta-feira, 2 de maio de 2012

LISBOAS EXPOSIÇÃO DE ANTÓNIO COLAÇO



Quarenta anos de carreira é o que António Colaço nos mostra nesta sua recente exposição na Mãe d'Água das Amoreiras. Lisboas chama-lhe o artista plástico, mas não só a grande cidade, como suporíamos pelo título da mostra, está representada no seus trabalhos. A instalação, que tem como elemento principal a oliveira, é disso a prova e, transporta-nos, às terras da Beira Baixa. Num tão longo percurso artístico nota-se uma pronunciada evolução, o contrário seria desmotivador, nos seus trabalhos de pintura, desenho, serigrafia, escultura e instalações. Das obras recentes, e não são em grande número, gostei especialmente das cinco caravelas cortando as águas azuis do Tejo em que as velas, decoradas com a Cruz de Cristo, são folhas de canas do Vale das Árvores. Uma referência ao espaço onde decorre a exposição, o Reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras, um local verdadeiramente fabuloso, concebido em 1752, tem no seu interior uma enorme arca de água alimentada por uma cascata que solta a sua água de uma imensa mole de pedra. 

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