quarta-feira, 26 de setembro de 2012

EXTINÇÃO DE FUNDAÇÕES



O Governo estimava poupar entre 150 a 200 milhões com a extinção de fundações, mas tendo em vista as fundações que vão ser encerradas a poupança andará apenas pelos 43 milhões de euros, muito longe do anunciado. Mais uma vez o Governo mostrou a sua incapacidade no ataque às gorduras do Estado. Só é capaz de atacar a gordura dos Portugueses, mas o dia chegará que acontecerá a todos nós o que aconteceu ao cavalo do espanhol... Enquanto o Governo não propôs a extinção da Fundação Social Democrata da Madeira, que está a ser investigada pelo Ministério Público, por suspeitas de peculato, corrupção  passiva e abuso de poder, fundada em 1992, com um capital inicial de 50 milhões de  euros, o  valor patrimonial agora estimado atinge 3.825 milhões de euros. Mas propõe a extinção da Fundação Paula Rego, criada pelo município de Cascais,  que só poderá ser extinta por decisão da Assembleia Municipal deste concelho. Paula Rego,  a mais famosa artista portuguesa viva, reconhecida a nível mundial, doou à fundação com o seu nome,  centenas de gravuras e desenhos, de valor incalculável, e emprestou por um período de 10 anos, algumas das sua mais importantes obras para exposição. A propósito de fundações, pouca gente saberá que existe em Mação a Fundação José Pedro Mendes Mirrado, sem actividade conhecida nos últimos anos, e que, entre outras acções,  durante um largo período de tempo apoiou os reformados da extinta Fábrica Mirrado. Esta instituição é proprietária de extensos terrenos na urbanização que a autarquia local está a promover junto às Escolas  Preparatória e Secundária, nas proximidades da rua José Simões Pereira, pouco apetecíveis em tempos de crise e de restrições da banca.

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