Interpelado ontem, na Assembleia da República, pelo líder do principal partido da oposição, para proceder ao aumento do salário mínimo nacional, actualmente em 485 euros, Passos Coelho respondeu que "quando um país enfrenta um nível elevado de desemprego, a medida mais exacta que se pode tomar é exactamente a oposta." A vontade de Coelho é reduzir mesmo o SMN, como o fez a Irlanda adiantou, omitindo que a diferença de valor entre o dois salários é abissal. Será possível a Passos Coelho explicar aos portugueses como poderá viver um cidadão auferindo 16,66 euros por dia? A solução para a crise que atravessamos, no entender do Primeiro Ministro é simples, acabar com os idosos e com os pobres, deixando-os morrer à fome.
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