Desapareceu uma das figuras mais influentes da história contemporânea da Venezuela. Durante 14 anos presidente da, por si denominada, República Bolivariana da Venezuela, deste modo homenageando Simon Bolívar, um dos grandes líderes sul-americanos para a independência dos povos da América Latina. Eleito sempre democraticamente. Personagem político com uma grande influência na América Latina. Inimigo dos norte-americanos, nunca o escondeu, atacou verbalmente muitas personalidades da pátria do Tio Sam. Tentou transformar a Venezuela, um país que, apesar de todas as reformas que empreendeu, continua a sofrer de grandes desigualdades sociais, pese embora a grande riqueza em recursos naturais, nomeadamente petróleo. Na Venezuela vivem 500 mil portugueses por quem Chávez tinha grande estima. No seu consulado, as relações entre o nosso país e a Venezuela tiveram um grande desenvolvimento, exportando Portugal para aquele país, além dos conhecidos computadores Magalhães, um fluxo de bens e serviços que passa pelos medicamentos, a energia, a construção civil, a consultoria e a exploração de gás e petróleo. O funeral está previsto para hoje em Caracas.
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