Universidade de Coimbra |
Mosteiro de Santa Cruz |
Na 37ª. sessão anual da Unesco, que teve lugar no Camboja, na cidade de Phnom Penh, a Alta Universitária e a Rua da Sofia foram classificadas, unânimemente, património mundial, num projecto que dura há mais de quinze anos. Os edifícios classificados pela Unesco dividem-se em quatro núcleos: colégios da Rua da Sofia (onde a Universidade principiou), Pátio das Escolas (coração da Universidade), edifícios da reforma pombalina e complexo do Estado Novo. Na Baixa além de sete colégios da Rua da Sofia, são também classificados o mosteiro de Santa Cruz, o Palácio de Sub-Ripas e o antigo Colégio das Artes, no Pátio da Inquisição. Na Alta estão ainda classificados, além dos edifícios ligados à Universidade, o Jardim Botânico e a Sé Velha. Coimbra, que foi desde sempre considerada a terceira cidade do país, viu-se postergada nas últimas dezenas de anos, ou melhor pouco depois do 25/A, para uma posição secundária no ranking das cidades portuguesas, vendo-se ultrapassada na sua importância por Aveiro, Braga, Faro, Guimarães, Leiria e Viseu. Talvez esta distinção que, naturalmente, obriga a um grande esforço na manutenção e melhoria de muitos aspectos da cidade, a guinde à posição que outrora lhe pertencia, como o mais importante núcleo urbano do centro do país. Viver apenas da sua Universidade e do título capital da saúde é pouco. Por motivos sentimentais é com enorme júbilo que aqui coloco este post.
Rua da Sofia |
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