segunda-feira, 23 de setembro de 2013

HOMENAGEM AO POETA ANTÓNIO RAMOS ROSA NO DIA DA SUA MORTE



O GRITO CLARO

Em qualquer parte um homem
discretamente morre.

Ergueu uma flor.
Levantou uma cidade.

Enquanto o sol perdura
ou uma nuvem passa
surge uma nova imagem.

Em qualquer parte um homem
abre o seu punho e ri.


António Ramos Rosa






António Ramos Rosa (1924-2013) faleceu em  Lisboa,  hoje.

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