Talvez seja curioso saber-se em quanto importou aquela curta paragem dos ciclistas e seus acompanhantes em terras deste concelho.
Para tanto socorremo-nos do mensário interparoquial «Voz da Minha Terra», do qual, com a devida vénia, transcrevemos parte de uma entrevista concedida pelo presidente da comissão organizadora da etapa.
«VMT» - Como surgiu a ideia de fazer em Envendos uma final de etapa? «PCOE» - Olhe se quer que lhe diga em pormenor não sei bem. Mas posso dizer que custa 50 contos para a organização, mais a obrigatoriedade de um carro publicitário que vai custar 20 contos e uma meta que custa 10 contos. Ao todo 80 contos.»
«VMT» - Também é certo que 80 contos parecem-me muito dinheiro para Envendos que tem também as suas dificuldades financeiras? «PCOE» - Já temos cerca de 65 contos. A Câmara deu-nos 20 contos, uma firma de Envendos dá 30 contos, isto é, paga a meta e insere na Volta um carro publicitário, a Câmara de Vila de Rei presenteou-nos com 6 contos e o sr. Manuel Rufino entregou-nos 8 contos. Temos outra ofertas e outras irão chegando.»In Diário de Coimbra - 12/Setembro/1972
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