Agora que a poeira já assentou é o momento conveniente para a análise dos resultados das últimas eleições autárquicas. Quase metade dos eleitores inscritos não foi às urnas. Precisamente 47,4% é o valor atingido pela abstenção. É demasiado. Tudo se pode invocar, mas a verdade é que uma grande parte dos portugueses já não acreditam nos políticos, e como tal, não estão interessados em votar. Votar para quê e em quem? A nível local, o que mais directamente nos interessa, não nos podemos queixar, a percentagem de votantes atingiu 72,73, o que equivale a 5009 eleitores, números inferiores às eleições de 2009, 76,76% de votantes o que representa 5742 eleitores. Sabemos que muitos jovens partiram do concelho e, mesmo, do país, em busca de um futuro melhor, mas mesmo assim, muitos de nós não se deram ao trabalho de se deslocar as assembleias de voto para exercer o seu direito de cidadania, certamente porque entendem que não vale a pena votar. Até agora os partidos não se têm preocupado com os elevados níveis de abstenção, sabem que, com mais ou menos votos, os seus apaniguados serão sempre eleitos. Mas a continuarmos nesta senda poderemos afirmar no futuro que vivemos numa democracia plena?
Sonha como se vivesses para sempre. Vive como se fosses morrer hoje. (James Dean)
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
ABSTENÇÃO
Agora que a poeira já assentou é o momento conveniente para a análise dos resultados das últimas eleições autárquicas. Quase metade dos eleitores inscritos não foi às urnas. Precisamente 47,4% é o valor atingido pela abstenção. É demasiado. Tudo se pode invocar, mas a verdade é que uma grande parte dos portugueses já não acreditam nos políticos, e como tal, não estão interessados em votar. Votar para quê e em quem? A nível local, o que mais directamente nos interessa, não nos podemos queixar, a percentagem de votantes atingiu 72,73, o que equivale a 5009 eleitores, números inferiores às eleições de 2009, 76,76% de votantes o que representa 5742 eleitores. Sabemos que muitos jovens partiram do concelho e, mesmo, do país, em busca de um futuro melhor, mas mesmo assim, muitos de nós não se deram ao trabalho de se deslocar as assembleias de voto para exercer o seu direito de cidadania, certamente porque entendem que não vale a pena votar. Até agora os partidos não se têm preocupado com os elevados níveis de abstenção, sabem que, com mais ou menos votos, os seus apaniguados serão sempre eleitos. Mas a continuarmos nesta senda poderemos afirmar no futuro que vivemos numa democracia plena?
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