Acabei de ler "Fanga", romance de Alves Redol, cuja trama ocorre na zona da Golegã. Redol é o percursor do neo-realismo na literatura portuguesa e um dos seus principais nomes. O romancista preocupado com as condições de vida dos trabalhadores rurais ribatejanos, em tempos do Estado Novo, numa escrita brilhante, descreve as condições miseráveis em que viviam aqueles homens e mulheres e a sua prole, analfabetos, sem trabalho, esfomeados, obrigados mesmo a roubar para se alimentarem miseravelmente. Conduz-nos Redol à Feira de São Martinho na Golegã, narrando-a de um modo tão real que nos convencemos estar a assistir a uma feira desses tempos.Pena é que Alves Redol tenha sido votado a um esquecimento incompreensível.
Sonha como se vivesses para sempre. Vive como se fosses morrer hoje. (James Dean)
terça-feira, 22 de outubro de 2013
FANGA DE ALVES REDOL
Acabei de ler "Fanga", romance de Alves Redol, cuja trama ocorre na zona da Golegã. Redol é o percursor do neo-realismo na literatura portuguesa e um dos seus principais nomes. O romancista preocupado com as condições de vida dos trabalhadores rurais ribatejanos, em tempos do Estado Novo, numa escrita brilhante, descreve as condições miseráveis em que viviam aqueles homens e mulheres e a sua prole, analfabetos, sem trabalho, esfomeados, obrigados mesmo a roubar para se alimentarem miseravelmente. Conduz-nos Redol à Feira de São Martinho na Golegã, narrando-a de um modo tão real que nos convencemos estar a assistir a uma feira desses tempos.Pena é que Alves Redol tenha sido votado a um esquecimento incompreensível.
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