São conhecidas as dificuldades com que lutam os municípios para equilibrem os seus orçamentos, por carência de receitas que possam cobrir as despesas que, em época inflacionária, tendem para um constante aumento.
É conhecida a antipatia que o munícipe vota ao imposto de trabalho, o braçal, como em muitos concelhos é conhecido, o que tem conduzido diversas municipalidades a suprimirem a sua cobrança, como recentemente aconteceu na Figueira da Foz e Entroncamento.
Sabe-se que muitos municípios com receitas diminutas, não podem dispensar a cobrança de tão antipático tributo, que mesmo proporcionando um pequeno rendimento, sempre servirá para colmatar algumas brechas.
Estará neste caso o município local que continua a manter a cobrança do referido imposto.
O que os munícipes porém já não podem entender perfeitamente é o agravamento da ordem dos 200% que aquele tributo sofreu neste ano de 1974, o que, quando se procura, por todos os meios, combater a tendência inflacionista é, efectivamente, demasiado.
In Diário do Ribatejo - 18.Janeiro.1974
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