quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A ILHA DOS JACINTOS CORTADOS DE GONZALO TORRENTE BALLESTER


Tudo decorre em redor do amor não correspondido de um professor de literatura numa universidade de Nova Iorque, por Ariadne, estudante de origem grega, namorada de um professor de história (Claire), que lançou a polémica no seio universitário, ao afirmar, numa obra de publicação recente, que Napoleão Bonaparte nunca existiu. O Narrador, utilizando, talvez, o fio de Ariadne, (da mitologia grega), transporta-nos, em viagens sucessivas, do tempo actual à época da Revolução Francesa. O passado e o presente, o sonho e a realidade, em constante interligação. O namorado de Ariadne, o impotente Claire, é representado no passado por Ascanio Aldobrandini, Governador de Górgona, a ilha dos jacintos cortados, feroz perseguidor dos adúlteros. Gonzalo Torrente Ballester (1910-1999) deixa-nos um romance difícil, de qualidade superior no que se refere à excelência da prosa bem como à qualidade da trama.

Sem comentários:

Enviar um comentário