´ Église de Saint-Jean-Baptiste-au-Béguinage - Bruxelas
É a crise, certamente. Nesta minha visita a Bruxelas tenho encontrado muitos belgas, de meia idade, andrajosos, raramente sós, sempre a seu lado garrafas de vinho ou cerveja, sentados por esses bancos dispersos, profusamente, por toda a cidade. Enquadram-se bem mal numa cidade capital da Europa. Não sei de que vivem, nem como vivem, não os vi mendigar. Nas minhas primeiras visitas a Bruxelas não vi situações semelhantes, o que até, então, me surpreendeu. Pedindo nas ruas, como agora, já se encontravam mulheres oriundas do Magrebe. Também um fenómeno que constatei e que jamais havia visto, algumas prostitutas a oferecerem os seus préstimos, em pleno dia. Sinais da crise, será? Almocei num restaurante, meu velho conhecido de outras andanças, perto do Palácio da Bolsa. Comi um excelente steak (bife do lombo) à provençal, claro por um preço superior ao de cá, um café, por exemplo, custou € 2,50. Encontrei uma praça de Espanha, bem menos imponente que a grandiosa praça alfacinha, onde se encontra erigida uma estátua com as figuras de Quixote e Sancho Pança.
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