Os belgas regressam a casa cedo. A partir das 16 horas há um movimento grande de retorno. Metro, autocarro, comboio e automóvel transportam-nos a penates. Permanecem, portanto, muito tempo em casa, então no inverno, com tanto frio e chuva, não será nada agradável calcorrear as ruas bruxelenses. Daí o seu grande interesse pela leitura e pelo coleccionismo. Bruxelas está pejada de livrarias e, também, de muitos estabelecimentos dedicados à compra e venda de livros usados, aliás, com uma enorme afluência. Na Rue de Midi, uma extensa artéria perto da Grand-Place, existem inúmeros estabelecimentos dedicados à venda de artigos para colecções, selos, medalhas, moedas, notas, etc. e também livrarias de usados. É precisamente nesta zona da baixa de Bruxelas que existe uma grande quantidade de bares frequentados pela comunidade gay e lésbica, que, aparentemente, é bem aceite pela população em geral. A bandeira do arco íris, símbolo do movimento gay está hasteada em variadíssimos locais. Existem poucos centros comerciais, não mais de três, encerrados ao domingo e com frequência razoável. Apercebe-se que não existe a febre dos centros comerciais. Daí encontrarem-se excelentes lojas, das mais conceituadas marcas internacionais, nas ruas da cidade. Há, em Antuérpia, uma rua apenas destinada a peões, que é um autêntico centro comercial de excelência, percorrida diariamente por imensa gente.
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