Tantos são já os dias de Natal passados na vida, que quase lhes perco o conto. Alguns, há muitos anos, longe daqueles que estimaríamos ter por perto; outros rodeados de muita família; reduzidos aos familiares mais próximos ainda outros; alguns, desgraçadamente, com doentes ausentes ou presentes; poucos, bem pior, com a partida definitiva de quem era imprescindível nas nossas vidas e também alguns com a alegria dos que vão nascendo e, assim, nos dão a certeza de nos prolongarmos para além do eterno. O meu Natal agora é bem diferente, a memória activa-se e conduz-me a outros natais em que, efectivamente, me sentia feliz.
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