Vítor Gaspar, o que não acerta uma, comparou uma prova de maratona à actual fase que os Portugueses atravessam, sublinhando que estamos agora na mais difícil parte da corrida. Temos de chamar a nós todas a energias para não desistirmos, refere o sapiente ministro das Finanças. Esta corrida vem dos tempos da Grécia Antiga quando Fidípides correu 42 quilómetros de Maratona a Atenas para anunciar a vitória grega na batalha com aquele nome. Após anunciá-la, conta a lenda, Fidípides caiu morto devido ao esforço desenvolvido. Já em 1912, Francisco Lázaro, que representava Portugal nos Jogos Olímpicos de Estocolmo, ao quilómetro 29 da prova da maratona, não resistiu ao brutal esforço e caiu inanimado em plena corrida, vindo a morrer no dia seguinte. Nesta sua alegoria Vítor Gaspar não antecipou o final desta maratona que todos os Portugueses são obrigados a correr, por incompetência dos políticos que nos têm governado. Para a maioria o final da prova será idêntico ao de Fidípides e Lázaro, morrerão, mas de fome.
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