Este centenário agrupamento musical atravessa profunda crise, crise aliás comum a todos estes tipos de associações, e para a qual não se vislumbram soluções radicais.
Na raiz da crise da F.U.M. os seus directores, meia dúzia de apaixonados carolas colocam as condições mais do que precárias da sua sede um amplo armazém, sem luz eléctrica, com o pavimento a cair de velho, mesmo assim cedido graciosamente pelo presidente da Filarmónica.
Ora a F.U.M. ainda tem muitos amigos que, recentemente, se reuniram em amplo debate com os seus directores para estudarem as possibilidades de sobrevivência da vèlhinha colectividade.
Dessa reunião nasceu uma comissão de amigos da F.U.M. que se propõe angariar fundos para acorrer às suas mais prementes necessidades.
In Diário do Ribatejo - 20/Outubro/1972
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