Muito lentos, muito vagarosos, muito indolentes, um pouco preguiçosos. Há três meses que das mãos do Presidente da República receberam o Orçamento de Estado para o ano em curso, com o propósito de esclarecerem algumas normas que suscitam dúvidas na mente do Prof. Cavaco Silva e, até hoje, não tiveram tempo para dar resposta. Se os Senhores Juízes do Tribunal Constitucional trabalhassem no sector privado, o patrão tinha-lhes marcado uma data limite, não tão extensa como um trimestre e a empreitada estaria concluída no prazo, desse por onde desse. Mentes malévolas dizem que os Juízes estão a esticar o tempo da decisão para se socorrerem do argumento de que, com tantos dias já decorridos no ano de 2013, a fim de não criarem graves problemas ao governo, as normas passíveis de inconstitucionalidade serão aprovadas exclusivamente para este ano, não podendo ser repetidas em 2014.
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