A utilização de produtos para proteger financeiramente a variação da taxa de juro (swaps) é o último escândalo financeiro envolvendo políticos, que está na origem da saída do Governo de dois secretários de Estado, Paulo Lino e Juvenal Peneda. Antigos gestores da Metro do Porto, Paulo Braga Lino, director financeiro e Juvenal Silva Peneda, administrador, contrataram os denominados swaps, que segundo o que foi apurado em auditoria promovida pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública e por investigação da Inspecção Geral de Finanças, podem conduzir a aplicação de uma taxa de 20% e levarem a prejuízos de milhões de euros. Quatro bem conhecidas instituições financeiras internacionais estão envolvidas na comercialização destes produtos, Goldman Sachs, JP Morgan, Deutsche Bank e BNP Paribas. Entretanto PSD e CDS anunciam a criação de uma comissão de inquérito, na Assembleia da República, aos contratos swaps. Sempre homens do PSD metidos nestes negócios. Já se imagina, inquéritos, intervenção da Procuradoria Geral da República, tudo dará em nada, no final, mais uma vez quem se lixa é o mexilhão.
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