Foi ontem, entre Lucca e Florença, Itália, 272,26 quilómetros a pedalar. 7h 25m 44s é obra. O ciclista da Póvoa do Varzim, que esta época, além de vencer duas etapas da Volta à França, já havia ganho, pela segunda vez, a Volta à Suiça, acaba de conquistar o título mundial de estrada.É primeiro português a fazê-lo na prova de fundo dos Mundiais de Florença, em Itália.
Sonha como se vivesses para sempre. Vive como se fosses morrer hoje. (James Dean)
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
RUI COSTA CAMPEÃO DO MUNDO DE CICLISMO EM ESTRADA
Foi ontem, entre Lucca e Florença, Itália, 272,26 quilómetros a pedalar. 7h 25m 44s é obra. O ciclista da Póvoa do Varzim, que esta época, além de vencer duas etapas da Volta à França, já havia ganho, pela segunda vez, a Volta à Suiça, acaba de conquistar o título mundial de estrada.É primeiro português a fazê-lo na prova de fundo dos Mundiais de Florença, em Itália.
domingo, 29 de setembro de 2013
MEMÓRIA 1982 - A ADM JÁ TEM DIRIGENTES
Finalmente foi possível encontrar as pessoas que se dispusessem a tomar sobre si o encargo de dirigirem o mais representativo clube desportivo do concelho de Mação.
Assim, no dia 23, foram eleitos, na mais concorrida assembleia geral dos últimos tempos, se bem que o número de sócios presentes não atingisse a meia centena, os corpos gerentes para o biénio 1982/83, cuja direcção é presidida por Elvino Silva Pereira, que é simultâneamente o presidente do município local, sendo presidente da assembleia geral o dr. Abílio Monteiro Rosa e presidindo ao conselho fiscal António Simões de Almeida.
Recorde-se que já se haviam efectuado duas assembleias gerais sem que fosse possível conseguir associados com disponibilidade para aceitarem quaisquer cargos directivos, apesar da situação financeira do clube ser francamente boa.
In Diário de Coimbra - 29/Setembro/1982
sábado, 28 de setembro de 2013
MEMÓRIA 1969 - INCÊNDIOS
Não nos podemos queixar este ano de termos sido assaltados por muitos incêndios, mau grado a enorme superfície de pinhais, enxameados de mato, que cobre este concelho.
Entretanto, nestes últimos dias foram os bombeiros desta vila chamados para combater pequenos focos de incêndio em pinhais situados em Casas da Ribeira de Cardigos e Aldeia de Eiras.
In Diário de Coimbra - 28/Setembro/1969
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
NÃO À ABSTENÇÃO NÃO AO VOTO EM BRANCO
No domingo, dia 29, todos devemos exercer o direito de escolha naqueles que, nos próximos quatro anos, vão dirigir os destinos do concelho de Mação. Olhando em redor fácil é apercebermo-nos dos resultados e consequências de trinta e seis anos de governação PSD. Não são necessárias palavras. Basta ter olhos na cara. A abstenção não ajuda. As eleições vencem-se com votos a favor. Os votos que valem são apenas os que o sistema considera válidos. É mais do que necessária a mudança. Trinta e seis anos é demasiado tempo. Nós podemos dar a volta.
Imagem roubada ao Aventar
Imagem roubada ao Aventar
FINANCIAMENTO DO ESTADO NAS AUTÁRQUICAS/2009 AO PS, PSD E CDU DE MAÇÃO
O financiamento público, isto é, os valores pagos pelo Estado a cada candidatura municipal, em razão das eleições autárquicas de 2009, no concelho de Mação, atingiu os seguintes montantes:
Subvenção total: 55.440,95 euros
Distribuição pelos partidos concorrentes no concelho de Mação:
PS 38.787,24 euros
PSD 12.526,46 euros
CDU 4.127,25 euros
É muito dinheiro, fora o resto, publicidade, honorários dos membros das mesas de assembleia de voto, etc., etc.. Muito nos custam as eleições.
Fonte: Público
Adenda - Na primeira página de "O Primeiro de Janeiro" de hoje, jornal diário publicado no Porto, pode ler-se "Autárquicas ( 2013) custam ao Estado 14 milhões de euros".
CANDIDATO DO PSD À PRESIDÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE MAÇÃO
VASCO ESTRELA
Licenciado em Direito pela Universidade Internacional - 18/9/90 <> 23/7/97.
Advogado Estagiário - 1998/2000 <> Advogado - 2000/2002.
Assessor do presidente da Câmara Municipal de Mação a partir de Janeiro de 2002.
Vereador em regime de permanência e vice-presidente da Câmara Municipal de Mação desde 2008
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
domingo, 22 de setembro de 2013
36 ANOS DE PODER LARANJA - 1977/2013 - COMÉRCIO
Nestas mais de três décadas assistiu-se ao encerramento, entre estabelecimentos de menor importância, de António Martins, Herdºs., João Pereira (São José das Matas), Casa Gazela, Loja da Raquel, Xara Boutique, Stand de Automóveis Rover, Stand de Automóveis Fiat, Stand de Automóveis Citroen, Mobiliária Pires, Café Ideal, Centro Comercial das Matas, Escola de Condução São Bartolomeu, Cervejaria Arco, Papelaria (frente aos Paços do Concelho), Oculista (rua Pe. Figueiredo), etc.etc..
Fonte - memória
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
OS PENETRAS DOS JANTARES-COMÍCIO
Circula por aí um novo tipo de oportunismo, uns sujeitos de quem toda a gente conhece as preferências partidárias, ou porque as divulgaram, ou porque integraram listas de um determinado partido - vivemos numa pequena vila em que tudo ou quase tudo se conhece - quando sabem que uma anunciada sessão política mete comes e bebes, à borla, embora não sendo do seu partido, fazem-se convidados apenas para encherem a malvada, sem nada pagar. Esquecem-se esses penetras que, além das pessoas presentes, circulam por aí vídeos dessas reuniões políticas, que são vistos por muitas dezenas de pessoas, espantadas com a atitude de tais oportunistas. Pobres penetras.
MEMÓRIA 1970 - UMA DESAGRADÁVEL VACARIA
Talvez porque já se perca na memória dos tempos a sua instalação, talvez porque a sua vizinhança já faça parte do quotidiano de todos nós, a verdade é que não se têm levantado vozes contra a existência de uma vacaria na rua Monsenhor Álvares de Moura, (vulgo Rua Nova), uma das mais populosas desta vila.
In Diário de Coimbra - 20/Setembro/1970
São fáceis de adivinhar os incómodos originados pela instalação pecuária a que nos vimos referindo, e como mais evidente, assinalamos, um foco importante de proliferação e incubação de moscas e uma fonte constante de cheiros pestilenciais.
Por esta pequena nota alertamos as autoridades sanitárias , convencidos de que a sua pronta actuação não se fará demorar.In Diário de Coimbra - 20/Setembro/1970
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
MEMÓRIA 1972 - HOMENAGEM A FRANCISCO SERRANO NO 110º. ANIVERSÁRIO DO SEU NASCIMENTO
A Câmara Municipal promoveu uma homenagem a Francisco Serrano que foi historiador das coisas do concelho, músico e etnógrafo de mérito.
Das celebrações em honra daquele maçaense, constou o descerramento de uma lápide na casa onde viveu e morreu Francisco Serrano; a inauguração de uma rua com o seu nome, que tomou o lugar da antiga rua Sacadura Cabral, uma das artérias principais da vila e, ainda, uma sessão de homenagem no Cine-Teatro local, em que falaram diversos oradores para enaltecer as virtudes do homenageado e em que se fez ouvir a Filarmónica União Maçaense, de que Francisco Serrano foi regente.
In Diário de Coimbra - 19/Setembro/1972
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
36 ANOS DE PODER LARANJA - 1977/2013 - INDÚSTRIA
Nos últimos trinta e seis anos uma boa parte das poucas unidades industriais que existiam no território de Mação encerraram, lançando no desemprego mais de uma centena de homens e mulheres. Desta trágica relação fazem parte alguns lagares de azeite, sendo que três laboravam na sede do concelho; as fábricas de lanifícios Álvaro Martins Catarino & Filho e a centenária Têxtil Fábrica Mirrado, Lda.; empresas sediadas na zona industrial das Lamas, como a Orticlima e a fábrica de blocos de cimento; alguns sectores industriais do Grupo AJI; a famosa em todo o país pela qualidade dos seus presuntos António Luís da Matta, Herdeiros, Lda. (agora com actividade residual); serração de madeiras do Vale de Mação;, Geofer (Ortiga) - produção de travessas para o caminho de ferro, etc.,etc...
Fonte - memória
terça-feira, 17 de setembro de 2013
MEMÓRIA 1977 - TEATRO INFANTIL
O grupo «Teatro do Nosso Tempo», de Lisboa, deu na passada terça-feira, no Cine-Teatro desta vila, um espectáculo teatral com a peça infantil «O Romance da Raposa», de Aquilino Ribeiro, numa produção e adaptação de Luís da Matta.
Com a sala literalmente cheia de crianças e...adultos, os artistas representaram num estilo moderno, socorrendo-se de cenários belos e sugestivos e ainda de uma sonoplastia bastante apropriada, o que lhes mereceu fortes aplausos.
É pena que os comediantes de Lisboa se esqueçam que existe a Província, o chamado país real, e não queiram seguir o exemplo do «Teatro do Nosso Tempo», não estando dispostos a perder as comodidades que só a capital lhes dá, para apresentarem a sua arte aos povos ignorantes da província.
In Diário de Coimbra - 17/Setembro/1977
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
36 ANOS DE PODER LARANJA - 1977/2013 - TRANSPORTES
O sector de transportes foi bastante afectado desde 1977. A estação de caminho de ferro de Alvega-Ortiga encerrou e, consequentemente, o transporte de mercadorias viu extinguir-se a Mação-central, que recebia e expedia, através de comboios, mercadorias dos mais diversos tipos. No sector do transporte rodoviário fechou, no largo dos Bombeiros Voluntários, o terminal de camionagem da empresa Claras Transportes (actualmente uma oficina de reparações de automóveis) e, mais tarde, acabou o transporte de mercadorias via camionagem. Actualmente, e com absoluto desprezo pela população mais carenciada, durante o período de férias escolares, as ligações rodoviárias para e de Alvega-Ortiga, são drasticamente reduzidas.
Fonte - memória.
domingo, 15 de setembro de 2013
MEMÓRIA 1970 - MAÇÃO UMA VILA SEM FESTAS
Agosto e Setembro são os meses das festas.
Por esse país fora, na cidade importante ou na aldeia desconhecida, celebram-se a festas anuais em honra de um santo ou em cumprimento de uma qualquer tradição.
Também este concelho acompanha o movimento cíclico, e sucedem-se as festas: Carregueira, Ortiga, Aboboreira, Monte Penedo, Amêndoa, Penhascoso, Castelo, São José das Matas, Pereiro, etc., sedes de freguesia ou pequenos povos, fazem os seus festejos.
E os naturais, ausentes em busca de melhores condições de vida, procuram harmonizar a sua visita ao torrão natal com a data das suas festas. juntam-se deste modo pequenas multidões que animam, quase ainda à boa maneira portuguesa, esses festejos de aldeia.
Evidentemente que estas festas, a despeito de não terem uma organização complexa, sempre dão bastante trabalho e, vivem, como é natural, da carolice de meia dúzia de homens de boa vontade, que sacrificam muito do seu tempo em benefício de todos os paisanos.
E é precisamente esse grupo de homens de boa vontade, esse grupo de bairristas, que não existe em Mação para fazer renascer das cinzas, como uma nova Fénix, as festas que tiveram fama em toda a região.
In Diário do Ribatejo - 15/Setembro/1970
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
LIVROS ESCOLARES
Nesta altura do ano, todos os anos, se vocifera quanto ao que cada família gasta em livros escolares. Este ano refere-se 200 euros por filho, para um casal de três filhos lá se vai um ordenado. As vítimas vão arranjando soluções, troca e bolsa de livros, algumas autarquias também dão uma ajuda. Mas o problema vem subsistindo, o que na actual situação de crise generalizada é dramático, o elevado preço dos livros torna incomportável a sua aquisição. Imagina-se quão poderoso é o lóbi das editoras de livros escolares, a quem este governo tão reformista não é capaz de deitar a mão, e é pena, porque a baixa de preço dos compêndios seria uma grande ajuda para as famílias.
MEMÓRIA 1970 - NAO SE REALIZOU A REUNIÃO DO SINDICATO DO PESSOAL DOS LANIFÍCIOS
Por motivos surgidos à última hora, não foi possível efectuar-se a anunciada reunião para estudo e debate do projecto do novo contracto colectivo de trabalho, levada a cabo pelo Sindicato do Pessoal da Indústria de Lanifícios. e que estava a ser aguardada com muito interesse pelos trabalhadores daquela indústria.
In Diário de Coimbra - 13/Setembro/1970
In Diário de Coimbra - 13/Setembro/1970
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
PRECIPITAÇÃO
É verdade que passados orçamentos não auguram nada de bom para futuro Orçamento de Estado/2014, mas andar por aí a afirmar que votará contra aquele documento, desconhecendo completamente o seu conteúdo, é de uma precipitação total e António José Seguro, líder do principal partido político da oposição, não devia fazê-lo, se nada de interessante tem para dizer, neste caso, melhor seria lembrar-se que o silêncio é de ouro.
MEMÓRIA 1972 - QUANTO CUSTOU O FINAL DE ETAPA DA VOLTA A PORTUGAL EM ENVENDOS
Como é do conhecimento geral, Envendos, pequena freguesia do concelho de Mação, foi final de etapa - muito discutida - da última Volta a Portugal em bicicleta.
Talvez seja curioso saber-se em quanto importou aquela curta paragem dos ciclistas e seus acompanhantes em terras deste concelho.
Para tanto socorremo-nos do mensário interparoquial «Voz da Minha Terra», do qual, com a devida vénia, transcrevemos parte de uma entrevista concedida pelo presidente da comissão organizadora da etapa.
In Diário de Coimbra - 12/Setembro/1972
Talvez seja curioso saber-se em quanto importou aquela curta paragem dos ciclistas e seus acompanhantes em terras deste concelho.
Para tanto socorremo-nos do mensário interparoquial «Voz da Minha Terra», do qual, com a devida vénia, transcrevemos parte de uma entrevista concedida pelo presidente da comissão organizadora da etapa.
«VMT» - Como surgiu a ideia de fazer em Envendos uma final de etapa? «PCOE» - Olhe se quer que lhe diga em pormenor não sei bem. Mas posso dizer que custa 50 contos para a organização, mais a obrigatoriedade de um carro publicitário que vai custar 20 contos e uma meta que custa 10 contos. Ao todo 80 contos.»
«VMT» - Também é certo que 80 contos parecem-me muito dinheiro para Envendos que tem também as suas dificuldades financeiras? «PCOE» - Já temos cerca de 65 contos. A Câmara deu-nos 20 contos, uma firma de Envendos dá 30 contos, isto é, paga a meta e insere na Volta um carro publicitário, a Câmara de Vila de Rei presenteou-nos com 6 contos e o sr. Manuel Rufino entregou-nos 8 contos. Temos outra ofertas e outras irão chegando.»In Diário de Coimbra - 12/Setembro/1972
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
36 ANOS DE PODER LARANJA - 1977/2013 - ORGANISMOS OFICIAIS
Na sede do concelho já existiram dependências da Junta Autónoma das Estradas e da Hidráulica do Tejo, escolas primárias em todas as freguesias e em muitos lugares do concelho, Zona Agrária de Mação. Agora o Tribunal Judicial e o Serviço de Finanças têm morte anunciada e a continuidade da loja dos CTT é problemática.
Fonte: memória
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
36 ANOS DE PODER LARANJA - 1977/2013 - POPULAÇÃO
Não fugindo ao fatalismo que persegue parte do país, com mais incidência no Portugal profundo, o interior, Mação assistiu a uma queda brutal dos seus habitantes, muito mais acentuada em termos percentuais, enfatize-se, que nos concelhos periféricos. Num concelho em que não existem condições para permanecer, leia-se empregos, não se pode esperar outra coisa. Eis a evolução negativa dos residentes nas últimas décadas:
1960 - 19045 habitantes
1981 - 12234 habitantes
2001 - 8442 habitantes
2011 - 7338 habitantes
Fonte INE
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
MEMÓRIA 1970 - REUNIÃO SINDICAL
Hoje, dia 5, terá lugar uma reunião promovida pelo Sindicato Nacional do Pessoal da Indústria de Lanifícios para estudo e debate do projecto do novo contrato colectivo de trabalho que muito proximamente vai ser presente às entidades competentes para discussão e eventual aprovação.
In Diário de Coimbra - 6/Setembro/1970
In Diário de Coimbra - 6/Setembro/1970
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
36 ANOS DE PODER LARANJA - 1977/2013
O dr. Diamantino Pereira Leitão, eleito em Dezembro de 1976 como independente nas listas do PSD, deu início em Janeiro do ano seguinte ao longo consulado social-democrata que, em 2013, trinta e seis anos depois, ainda sobrevive e sempre a governar em maioria absoluta. Nestas quase quatro décadas de poder laranja o concelho foi sendo dotado de equipamentos que o poderiam ter conduzido a uma posição de relevo, no mínimo ao nível dos concelhos periféricos, mas que, como se constata, esses grandes investimentos não resultaram em factores de desenvolvimento. Do rol desses novos equipamentos fazem parte o tribunal judicial; a escola secundária; o centro de saúde; o campo de futebol renovado e onde foram criadas condições para a prática do desporto-rei a um nível elevado; piscinas cobertas, não inferiores em qualidade às dos mais desenvolvidos aglomerados urbanos; um centro cultural de excelência, com um único e importante senão ter sido construído numa cave, vá-se lá saber porquê; uma rede de lares e centros de dia disseminados através do território concelhio que dão resposta capaz aos problemas do envelhecimento, característica relevante no concelho. Uma zona industrial que, se funcionasse em pleno, poderia transformar-se num motor de desenvolvimento e progresso. Ainda uma embrionária zona industrial em Cardigos. Nestas quase quatro décadas assistiu-se ao arranque do IP6, mais tarde transformado em A23, que breve ficou ao alcance do concelho. Tudo isto, em grande parte, feito à custa de dinheiros do Estado e da União Europeia. Não se mexeu, lamentavelmente, naquilo que não está à vista e, portanto, não dá votos, o saneamento e o abastecimento de água, que continuam bastante deficientes. O concelho de Mação está equipado para se poder transformar num centro urbano de nível médio. Faltaram-lhe políticos capazes de aproveitar as suas potencialidades. Existe, porém, o lado negro da narrativa. Nestas últimas quatro décadas o concelho, paulatinamente, tem vindo a perder vitalidade, aliás a actual imagem do dia-a-dia bem o retrata, começando pela brutal queda de residentes. Aumentou a "pobreza" ou falta de recursos de parte da população, consequência dos frequentes e devastadores fogos que consumiram a sua floresta. O aforro das suas gentes concentrava-se em pinhais e eucaliptais, quando era necessário dinheiro para uma despesa inesperada ou um investimento, um corte de árvores resolvia a situação. Agora vive-se das reformas, normalmente baixas. Uma população em que o dinheiro não abunda evita consumir ou consome pouco, sofre o pequeno comércio, que enfrenta ainda a concorrência das grandes áreas comerciais que se vieram instalando nas urbes periféricas. A pouca indústria existente não entendeu os ventos da mudança e sucumbiu, a que sobreviveu não aguentou a crise que o país atravessa e deu a alma ao criador. Agricultura nunca existiu, só de subsistência. A China acabou com os tempos da resina, resineiros e resineira da Ortiga. A juntar a este trágico quadro a chamada "reforma do estado", que mais não é que extinção de postos de trabalho, também por aqui se fez sentir. Finalmente a perda de importância do concelho originou a machadada final com o encerramento de empresas cuja continuidade aqui não se justificava. De nada valeu a A23 e o caminho de ferro, óptimas vias de comunicação, aqui tão perto. Revendo o passado sente-se que faltou o político capaz de fazer valer o enorme potencial do património deste concelho. Agora, em período de grande e prolongada crise, que tomou tudo e todos, não há volta a dar, não serão precisos muitos anos para nos transformarmos numa saudade daquilo que poderíamos ter sido..
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
FESTIVAL DO ARROZ
Prestes a terminar é manifesta a surpresa que o seu sucesso concitou em muitos, forasteiros em especial. Tive oportunidade de trocar algumas impressões breves com industriais de restauração que mostraram o seu espanto com a procura de pratos à base de arroz por muitos dos seus clientes, um grande número ocasionais, entendem, mesmo, que o festival foi um êxito. Não deixei de degustar algumas das especialidades oferecidas e quero dizer-vos que apreciei bastante o arroz de bacalhau e gostei, francamente, do arroz de bucho. Aproveitem e provem alguns dos arrozes oferecidos, o festival acaba a 8 deste mês.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
MEMÓRIA 1968 - INCÊNDIO EM ALDEIA DE EIRAS (MAÇÃO)
De noite esta vila foi alarmada pelos toques estridentes das sereias alertando os bombeiros voluntários para um incêndio que lavrava, com certa intensidade, na vizinha Aldeia de Eiras.
Nessa zona encontrava-se em exercícios uma companhia de caçadores-para quedistas, que colaborou com os bombeiros no ataque ao incêndio que foi prontamente extinto.
São, contudo, de certa monta os prejuízos.
In Diário de Coimbra - 3/Setembro/1968
Nessa zona encontrava-se em exercícios uma companhia de caçadores-para quedistas, que colaborou com os bombeiros no ataque ao incêndio que foi prontamente extinto.
São, contudo, de certa monta os prejuízos.
In Diário de Coimbra - 3/Setembro/1968
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
A FESTA DA ALDEIA DO PEREIRO
Não imagino qual o montante do subsídio atribuído pelo Município local à comissão de festas de Nossa Senhora da Saúde, no Pereiro. Por vultoso que seja ficará muito aquém do que pagaria à mais barata agência para promover uma campanha publicitária do concelho de Mação através de meios audio-visuais. O que a comissão de festas do Pereiro conseguiu, por meio das várias reportagens televisivas da TVI, SIC e RTP, custaria muito dinheiro, uma verba demasiado elevada para as posses da Câmara de Mação. A publicidade foi de tal modo apelativa que conseguiu trazer ao Pereiro autocarros com visitantes interessados em apreciar as ruas enfeitadas da aldeia. Se tivermos um pouco de bairrismo devemos estar gratos ao povo do Pereiro que, um ano mais, pôs de pé uma festa que foi notícia em todo o país e, quiçá, por esse mundo fora.
.
domingo, 1 de setembro de 2013
MEMÓRIA 1977 - ASSEMBLEIA MUNICIPAL
No passado dia 25, reuniu-se a Assembleia Municipal para a apreciação de um chamado Plano de Emergência, que mais não é de que um rol de pequenas obras a realizar (algumas já realizadas) em diversas localidades do concelho que atinge, segundo palavras do presidente da Câmara, a quantia aproximada de mil contos.
O Plano foi objecto de críticas dos elementos socialistas da Assembleia que invocavam o argumento das obras discriminadas resultarem em pura perda, dado tratar-se de reparações provisórias que, em pouco tempo, estarão na situação inicial
Para a bancada socialista o município deveria procura fazer obras de fundo, reduzindo drasticamente o número de obras a realizar.
O socialistas criticaram ainda o facto da sede do concelho se encontrar num estado de grande abandono, citando como exemplo a situação do Jardim Municipal.
O presidente do município que é maioritariamente PSD, procurou justificar todas as questões levantadas pelos membros da Assembleia Municipal.
In Diário de Coimbra - 1/Setembro/1977
Para a bancada socialista o município deveria procura fazer obras de fundo, reduzindo drasticamente o número de obras a realizar.
O socialistas criticaram ainda o facto da sede do concelho se encontrar num estado de grande abandono, citando como exemplo a situação do Jardim Municipal.
O presidente do município que é maioritariamente PSD, procurou justificar todas as questões levantadas pelos membros da Assembleia Municipal.
In Diário de Coimbra - 1/Setembro/1977
Subscrever:
Mensagens (Atom)