Sonha como se vivesses para sempre. Vive como se fosses morrer hoje. (James Dean)
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
MEMÓRIA 1973 - NOMEADO O VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA
Por recente despacho assinado pelo titular da pasta do Interior, dr. Moreira Baptista, acaba de ser nomeado vice-presidente do Município local, o sr. Artur Tavares Cardoso.
O novo vice-presidente da Câmara Municipal de Mação é abastado proprietário, com interesses na República do Zaire, sendo actualmente presidente da direcção da Casa do Povo de Mação, Ortiga e Penhscoso, com sede nesta vila.
In Diário de Coimbra - 30/Dezembro/1973
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
MEMÓRIA 1984 - A ASSEMBLEIA MUNICIPAL DECORREU SOB O SIGNO DO DESENCANTO
Com um certo desencanto decorreu a última reunião da Assembleia Municipal: o desinteresse parece ter-se apoderado da grande maioria dos autarcas.
É um facto que os temas da ordem de trabalhos eram demasiados áridos e inconclusivos para que a grande parte dos vogais estivesse disposta a tratá-los. E as bancadas da maioria, por cobertura ao executivo, nunca discutem os temas da responsabilidade da Câmara Municipal.
In Diário de Coimbra - 25/Dezembro/1984
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
MEMÓRIA 1976 - RESULTADOS DAS ELEIÇÕES PARA AS AUTARQUIAS LOCAIS
Câmara Municipal
1º. - PPD/PSD com 3308 votos; 2º. - PS com 2042 votos e 3º. - FEPU com 260 votos.
Foi eleito presidente Diamantino Pereira Leitão do PSD, sendo ainda eleitos três vereadores deste Partido e três do PS.
Assembleia Municipal
1º.- PPD/PSD com 3250 votos: 2º. - PS com 2294 votos; 3º. - FEPU com 234 voos e 4º. - GDUPs. com 132 votos.
Foram eleitos seis candidatos do PSD e quatro do PS.
Assembleias de Freguesia
Aboboreira
1º. - PPD/PSD com 304 votos e 2º. - PS com 147 votos.
Amêndoa
PPD/PSD com 502 votos.
Cardigos
1º. - CDS com 551 votos; e 2º. - PPD/PSD com 545 votos
Carvoeiro
1º. - PPD/PSD com 389 votos e 2º. - Independemtes do Carvoeiro com 147 votos.
Envendoss
Independentes de Envendos com 501 votos.
Mação
1º. - PS com com 520 votos e 2º. - PPD/PSD com 477 votos.
Ortiga
1º. - Independentes da Ortiga com 232 e FEPU com 173 votos.
Penhascoso
1º. - PS com 524 votos e 2º. PPD/PSD com 213 votos.
In Diário de Coimbra - 22/Dezembro/1976
1º. - PPD/PSD com 3308 votos; 2º. - PS com 2042 votos e 3º. - FEPU com 260 votos.
Foi eleito presidente Diamantino Pereira Leitão do PSD, sendo ainda eleitos três vereadores deste Partido e três do PS.
Assembleia Municipal
1º.- PPD/PSD com 3250 votos: 2º. - PS com 2294 votos; 3º. - FEPU com 234 voos e 4º. - GDUPs. com 132 votos.
Foram eleitos seis candidatos do PSD e quatro do PS.
Assembleias de Freguesia
Aboboreira
1º. - PPD/PSD com 304 votos e 2º. - PS com 147 votos.
Amêndoa
PPD/PSD com 502 votos.
Cardigos
1º. - CDS com 551 votos; e 2º. - PPD/PSD com 545 votos
Carvoeiro
1º. - PPD/PSD com 389 votos e 2º. - Independemtes do Carvoeiro com 147 votos.
Envendoss
Independentes de Envendos com 501 votos.
Mação
1º. - PS com com 520 votos e 2º. - PPD/PSD com 477 votos.
Ortiga
1º. - Independentes da Ortiga com 232 e FEPU com 173 votos.
Penhascoso
1º. - PS com 524 votos e 2º. PPD/PSD com 213 votos.
In Diário de Coimbra - 22/Dezembro/1976
sábado, 20 de dezembro de 2014
MEMÓRIA 1980 - NATAL DO BOMBEIRO 1980
Como vem acontecendo todos os anos, a direcção dos Bombeiros Voluntários de Mação vai promover o Natal dos Bombeiros - 1980.
Nesse sentido endereçou um apelo a todos os amigos dos Voluntários lembrando os préstimos que no decorrer do ano foram prestados à comunidade, em centenas de serviços efectuados, e pedindo o seu contributo particularmente estimulante nesta quadra que se atravessa.
In Diário de Coimbra - 20/Dezembro/1980
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
O VELHO PATRIOTA
Nos meses agitados de 1975, teve a coragem de liderar o movimento que derrotou aqueles que pretendiam instalar em Portugal uma ditadura de esquerda, antes havia lutado duramente, o que lhe custou muitas prisões, contra uma ditadura de direita. É uma figura da democracia e da liberdade. Agora, atingidos os noventa anos, os figurões que nunca arriscaram um cabelo, atacam-no porque diz ou escreve verdades.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
MEMÓRIA 1970 - PLANO DE ACTIVIDADES PARA 1971 DA CÂMARA MUNICIPAL DE MAÇÃO
O Conselho Municipal aprovou o plano de actividades para o próximo ano que prevê importantes melhoramentos públicos.
As obras que compõem o Plano incidem sobre: Abastecimento de Água; Construção e Reparação de Estradas e Caminhos Municipais; Electrificações e Outras Obras.
In Diário do Ribatejo - 17/Dezembro/1970
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
MEMÓRIA 1977 - MAÇÃO SEM PROFESSORES EM NÚMERO SUFICIENTE
Quando os Sindicatos dos Professores desautorizaram o MEIC informando da impossibilidade das aulas principiarem na data anunciada - 10 de Outubro - muita gente disse logo tratar-se de uma manobra desestabilizadora dos Sindicatos.
O tempo veio, contudo, confirmar o desmentido do Sindicato dos Professores. Efectivamente já em Novembro, e não havia o menor indício do começo das aulas nas Escolas Preparatória e Secundária desta vila.
As causas são as mesmas em todo o país: não há professores nomeados em número suficiente que permita o arranque das aulas.
In Diário do Ribatejo - 15/Dezembro/1977
domingo, 14 de dezembro de 2014
MEMÓRIA 1978 - ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DE MAÇÃO
No Cartório Notarial desta vila celebrou-se a escritura de constituição da Associação Desportiva de Mação, que se propõe desenvolver o desporto, a cultura e o recreio, a nível do concelho.
Para angariação de fundos, a A.D.M. realizou um baile no último dia 3 e vai efectuar outro no sábado dia 23.
In Diário de Coimbra - 14/Dezembro/1978
sábado, 13 de dezembro de 2014
MEMÓRIA 1977 - FINALMENTE PRINCIPIARAM AS AULAS NA ESCOLA SECUNDÁRIA
Em 5 de Dezembro, finalmente, começaram as aulas na escola secundária desta vila.
Com quase todos os professores colocados, foi possível ao Conselho Directivo dar início às aulas.
Continua a ser censurável a forma como o MEIC procedeu à colocação dos professores, o que originou o grande atraso - quase 2 meses - na reabertura das aulas nesta vila.
In Diário de Coimbra - 13/Dezembro/1977
Com quase todos os professores colocados, foi possível ao Conselho Directivo dar início às aulas.
Continua a ser censurável a forma como o MEIC procedeu à colocação dos professores, o que originou o grande atraso - quase 2 meses - na reabertura das aulas nesta vila.
In Diário de Coimbra - 13/Dezembro/1977
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
MEMÓRIA 1975 - AINDA NÃO COMEÇARAM AS AULAS DO ENSINO SECUNDÁRIO
Inscreveram-se cerca de 450 alunos para frequentar o ciclo secundário e o ciclo complementar, agora oficiais, e que serão ministrados nas instalações do antigo Colégio D. Pedro V.
Já foram nomeados os directores, para a escola secundária, a Dra. Maria Elisa Flores dos Santos Pólvora e para a escola preparatória, o Dr. Rui Manuel Lisboa Epifânio.
Há instalações, alunos, directores, mas não há professores, porque os candidatos inscritos, e são bastantes, aguardam a sua nomeação.
Já foram nomeados os directores, para a escola secundária, a Dra. Maria Elisa Flores dos Santos Pólvora e para a escola preparatória, o Dr. Rui Manuel Lisboa Epifânio.
Há instalações, alunos, directores, mas não há professores, porque os candidatos inscritos, e são bastantes, aguardam a sua nomeação.
Supõe-se que as aulas já não começarão este ano, com os consequentes prejuízos que esse atraso acarreta.
Não há que pôr culpas a qualquer entidade a nível local, pois todas as pessoas directamente ligadas ao empreendimento têm dado o melhor do seu esforço no sentido de que rapidamente Mação tenha em funcionamento o seu ensino secundário oficial.
In Diário de Coimbra - 10/Dezembro/1975
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
MEMÓRIA 1973 - SEGUNDA FASE DA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA O SARAMPO
Uma brigada do Centro de Saúde Local tem estado a proceder à segunda fase da campanha de vacinação contra o sarampo, tendo-se já deslocado a algumas freguesias do concelho.
Cumulativamente, nas instalações daquele Centro tem-se procedido à vacinação das crianças residentes na freguesia de Mação.
In Diário do Ribatejo - 4/Dezembro/1973
Cumulativamente, nas instalações daquele Centro tem-se procedido à vacinação das crianças residentes na freguesia de Mação.
In Diário do Ribatejo - 4/Dezembro/1973
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
MEMÓRIA 1977 - FUTEBOL DO INATEL
Prosseguiu o campeonato de futebol do INATEL no qual estão interessadas seis equipas do concelho.
Os resultados desta segunda jornada foram os seguintes: Ortiga 2 - Cardigos 1; Penhascoso 1 - Bemposta 1; São Facundo 0 - Mação 2 e Mouriscas 5 - Envendos 0.
A equipa da Casa do Povo de Mação comanda o campeonato.
In Diário de Coimbra - 3/Dezembro/1975
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
MEMÓRIA 1983 - 007 É CULTURA?
É verdade, James Bond, o agente que tem licença para matar, o espião de luxo que vive estonteantes aventuras com mulheres fabulosas, segundo a crítica especializada, é promovido pela Associação Cultural de Mação, a protagonista de filme de qualidade. Muito se conhece de 007, umas vezes Roger Moore, outras Sean Connery, criação de Ian Fleming e que, quiçá, representa uma vida que não existe. Pouco se conhece, porém, da Associação Cultural de Mação, fundada em Junho de 1981 e que, no ultimo domingo, fez passar um filme de Bond que, é evidente, nada tem a ver com cultura.
In Diário de Coimbra - 1/Dezembro/1983
domingo, 30 de novembro de 2014
MAÇÃO 1967 - PRIMEIRAS PALAVRAS
Usualmente são de saudação as primeiras palavras do diálogo entre o novo jornal e o leitor. Seguimos o costume e saudamos também os leitores a quem esta parte do «Diário do Ribatejo» especialmente se destina.
In Diário do Ribatejo - 30/Novembro/1967
sábado, 29 de novembro de 2014
MEMÓRIA 1983 - PRINCIPIARAM FINALMENTE AS AULAS NA ESCOLA SECUNDÁRIA
O «D.C.» noticiou oportunamente os motivos que impediam o recomeço das aulas na Escola Secundária desta vila, agora a funcionar em novo e belo conjunto de edifícios.
Podemos agora informar que os 420 alunos matriculados nos cursos secundário e complementar já começaram as suas actividades escolares, ultrapassados que foram os problemas técnicos que obstavam à abertura da escola.
No entanto, e segundo anuncia o conselho directivo, não é possível entrar em funcionamento o bufete, o que causa enormes dificuldades quer a alunos, quer a professores.
Efectivamente, se considerarmos que uma grande quantidade de alunos, a viver nas várias freguesias do concelho, tem de sair de suas casas bastante cedo, para começar o seu dia escolar por volta das 8.30 horas, só regressando à noite, é deplorável que não possam ter à disposição os serviços de um bufete que lhes permitisse alimentarem-se de um modo económico.
In Diário de Coimbra - 29/Novembro/1983
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
MAÇÃO - PROGRESSO OU RETROCESSO
«Mação, vila, sede de concelho rural e de freguesia, julgado municipal da comarca de Abrantes, distrito de Santarém, diocese de Portalegre, relação de Lisboa. O concelho tem oito freguesias com um total de 19045 habitantes, distribuídos por 5732 fogos, cabendo à sede 4104 habitantes, em 1290 fogos. A escassa produtividade agrícola do seu terreno, em grande parte coberto de olivedo e pinhais, orientou o concelho para a actividade industrial. Assim tem fábricas de lanifícios e de curtumes, , desenvolvendo-se ainda indústrias de salsicharia, pecuária, de sapataria e de serração».
É deste modo, em dez linhas, que Mação é referenciada na edição de 1967 de «Focus - Enciclopédia Internacional».
Seis anos, hoje, na vida de uma localidade é um período demasiado longo para que não deixem de se verificar mutações no sentido do progresso ou, o que é pior, na direcção do retrocesso.
Já em 1967 esta referência da «Enciclopédia Focus» era demasiado benévola em relação às potencialidades do concelho. Dizer-se que o concelho estava orientado para a actividade industrial era apenas desconhecer-se o que se pretende significar com as palavras actividade industrial.
Falar-se ainda em indústrias de pecuária e sapataria é um erro crasso, que se pode levar à conta de deficiências nas fontes de informação, que consideraram uns simples criadores de gado por industriais de pecuária e alguns sapateiros por fabricantes de calçado. Quanto às fábricas de curtumes há muito que deixaram de existir.
Não pretendemos, contudo, vir aqui criticar a referência inserta na citada Enciclopédia, mas tão somente, seis anos depois, dar uma panorâmica actual, breve e simplista do concelho mais nordestino do distrito de Santarém, que permita um cotejo com a menção aqui transcrita.
A Emigração
Vamos classificar de retrocesso o decréscimo populacional observado no período em apreço.
Segundo os números do censo de 1970, a população é de 14946 habitantes, com 4971 fogos, cabendo à sede do concelho 1019 habitantes.
À semelhança de quase todos os concelhos do país, observou-se aqui, com intensidade, uma corrente emigratória intensa. Legalizados ou a «salto», homens e mulheres partiram em busca de melhores salários para as mais díspares partidas do mundo: França, Alemanha, Holanda, Luxemburgo, Canadá e Brasil. O Ultramar também foi sonho de melhores dias para alguns, Angola e Moçambique acolheram muitos maçaenses. Por último, também os grandes centros urbanos do país chamaram muita gente, seduzidos por uma vida mais fácil - os mais novos - e por salários mais elevados e mais facilidade de educar os filhos - os mais idosos.
Como consequência da falta de mão de obra opera-se uma reconversão na indústria agrícola. A floresta ocupa o lugar das culturas tradicionais. O pinheiro e o eucalipto passam a abundar no concelho.
Mas o homem cria riqueza e consome-a. Sem gente, e esta é uma verdade cristalina, não pode haver progresso. Que interessam escolas funcionais, hospitais eficientes, estradas excelentes, se não há pessoas para utilizarem todos estes bens? O comércio não tem a quem vender e estiola. A indústria debate-se com graves problemas de mão de obra e atrasa-se nos seus programas de desenvolvimento. Os campos sem gente que lhes revolva as entranhas acabam por ser presa das ervas daninhas, transformando-se em terra inútil. Um deserto é uma terra sem vida humana. Um concelho onde a população vai diminuindo transformar-se-á, em poucos anos, em lembrança do passado.
Apesar de Tudo
Apesar de todas as perspectivas sombrias de um futuro sem ninguém, os homens que ainda permanecem no concelho lutam por melhorias e têm-nas obtido.
A Educação
Foram escassos os progressos conseguidos no campo educacional. Criaram-se alguns postos oficiais de tele-escola na sede e em diversas freguesias do concelho. Este ano lectivo, e aproveitando-se a existência de um externato liceal, instituiu-se o ensino gratuito para o ciclo preparatório.
É pouco. O concelho quer um estabelecimento de ensino oficial polivalente, que ministre cursos liceais e técnicos. Só assim se poderá criar uma nova geração que venha apoiar a incipiente indústria concelhia.
A Saúde
No sector da saúde possui-se uma assistência razoável, em termos de comparação com o que se passa pelo resto do país. Um hospital moderno, com a categoria de subregional, um centro de saúde, alguns médicos, praticamente toda a população está coberta pela segurança social. Não colhe a pena destacar-se aqui a deficiências de que enferma este tipo de assistência.
É forçoso porém assinalar a utopia que representa desejar-se grande cirurgia num hospital subregional e mini-hospitais nas freguesias do concelho. Com a carência de médicos e de enfermeiros, com o elevado custo das instalações hospitalares e respectivo apetrechamento técnico, só uma deficiente gestão dos dinheiros públicos aconselharia a implantação de pequenas unidades hospitalares, com um mínimo de eficiência, em zonas de escassa população, para mais, localizadas próximo de centros urbanos, com hospitais à disposição das suas populações.
A Electricidade
O concelho caminha para a sua completa electrificação. Está presentemente a proceder-se à instalação da rede eléctrica na freguesia da Aboboreira, a última das sedes de freguesia ainda não servida pela electricidade.
Mas nem todos os lugares do concelho estão electrificados. Nem nunca o poderão vir a ser. Há zonas que pelo seu reduzido número de habitantes não justificam, de qualquer modo, um investimento de tamanha grandeza como é o do transporte da electricidade.
As Vias de Comunicação
Talvez um dos grandes óbices a um maior desenvolvimento do concelho seja a sua deficiente rede de vias de comunicação, de traçado sinuoso e incomodativo e de piso deficiente.
Há uma grande esperança na Estrada Nacional 3, que ligará Castelo Branco a Alcanena e consequentemente às novas auto-estradas. Mas o maçaense só nela acreditará quando as máquinas começarem a rasgar as suas terras.
Esta estrada seria o motor de arranque para o desenvolvimento industrial do concelho pela possibilidade que lhe daria de encurtar distâncias com duas cidades de relativo desenvolvimento industrial: Abrantes e Castelo Branco.
Factores de Progresso
Como factores reais de progresso assinale-se a restauração da Comarca, a criação de uma agência bancária, que poderá ser o suporte financeiro de que as actividades industriais do concelho necessitam, a exploração em termos de indústria das águas medicinais da Ladeira, e a constante valorização do pinheiro e eucalipto e, cumulativamente, da resina.
Mas outros factores poderiam concorrer para o progresso de Mação: electricidade barata e abundância de água. E quando escrevemos isto lembramo-nos das dificuldades com que as indústrias de Envendos e São José das Matas têm deparado para se abastecerem deste precioso líquido.
Homens Dinâmicos
Não esqueçamos, porém, o factor humano. São necessários empresários dinâmicos e empreendedores que saibam e possam criar no concelho as indústrias que, remunerando convenientemente o trabalho, tirem do espírito das pessoas o desejo de emigrarem.
In Diário do Ribatejo - 28/Novembro/1973
Mas o homem cria riqueza e consome-a. Sem gente, e esta é uma verdade cristalina, não pode haver progresso. Que interessam escolas funcionais, hospitais eficientes, estradas excelentes, se não há pessoas para utilizarem todos estes bens? O comércio não tem a quem vender e estiola. A indústria debate-se com graves problemas de mão de obra e atrasa-se nos seus programas de desenvolvimento. Os campos sem gente que lhes revolva as entranhas acabam por ser presa das ervas daninhas, transformando-se em terra inútil. Um deserto é uma terra sem vida humana. Um concelho onde a população vai diminuindo transformar-se-á, em poucos anos, em lembrança do passado.
Apesar de Tudo
Apesar de todas as perspectivas sombrias de um futuro sem ninguém, os homens que ainda permanecem no concelho lutam por melhorias e têm-nas obtido.
A Educação
Foram escassos os progressos conseguidos no campo educacional. Criaram-se alguns postos oficiais de tele-escola na sede e em diversas freguesias do concelho. Este ano lectivo, e aproveitando-se a existência de um externato liceal, instituiu-se o ensino gratuito para o ciclo preparatório.
É pouco. O concelho quer um estabelecimento de ensino oficial polivalente, que ministre cursos liceais e técnicos. Só assim se poderá criar uma nova geração que venha apoiar a incipiente indústria concelhia.
A Saúde
No sector da saúde possui-se uma assistência razoável, em termos de comparação com o que se passa pelo resto do país. Um hospital moderno, com a categoria de subregional, um centro de saúde, alguns médicos, praticamente toda a população está coberta pela segurança social. Não colhe a pena destacar-se aqui a deficiências de que enferma este tipo de assistência.
É forçoso porém assinalar a utopia que representa desejar-se grande cirurgia num hospital subregional e mini-hospitais nas freguesias do concelho. Com a carência de médicos e de enfermeiros, com o elevado custo das instalações hospitalares e respectivo apetrechamento técnico, só uma deficiente gestão dos dinheiros públicos aconselharia a implantação de pequenas unidades hospitalares, com um mínimo de eficiência, em zonas de escassa população, para mais, localizadas próximo de centros urbanos, com hospitais à disposição das suas populações.
A Electricidade
O concelho caminha para a sua completa electrificação. Está presentemente a proceder-se à instalação da rede eléctrica na freguesia da Aboboreira, a última das sedes de freguesia ainda não servida pela electricidade.
Mas nem todos os lugares do concelho estão electrificados. Nem nunca o poderão vir a ser. Há zonas que pelo seu reduzido número de habitantes não justificam, de qualquer modo, um investimento de tamanha grandeza como é o do transporte da electricidade.
As Vias de Comunicação
Talvez um dos grandes óbices a um maior desenvolvimento do concelho seja a sua deficiente rede de vias de comunicação, de traçado sinuoso e incomodativo e de piso deficiente.
Há uma grande esperança na Estrada Nacional 3, que ligará Castelo Branco a Alcanena e consequentemente às novas auto-estradas. Mas o maçaense só nela acreditará quando as máquinas começarem a rasgar as suas terras.
Esta estrada seria o motor de arranque para o desenvolvimento industrial do concelho pela possibilidade que lhe daria de encurtar distâncias com duas cidades de relativo desenvolvimento industrial: Abrantes e Castelo Branco.
Factores de Progresso
Como factores reais de progresso assinale-se a restauração da Comarca, a criação de uma agência bancária, que poderá ser o suporte financeiro de que as actividades industriais do concelho necessitam, a exploração em termos de indústria das águas medicinais da Ladeira, e a constante valorização do pinheiro e eucalipto e, cumulativamente, da resina.
Mas outros factores poderiam concorrer para o progresso de Mação: electricidade barata e abundância de água. E quando escrevemos isto lembramo-nos das dificuldades com que as indústrias de Envendos e São José das Matas têm deparado para se abastecerem deste precioso líquido.
Homens Dinâmicos
Não esqueçamos, porém, o factor humano. São necessários empresários dinâmicos e empreendedores que saibam e possam criar no concelho as indústrias que, remunerando convenientemente o trabalho, tirem do espírito das pessoas o desejo de emigrarem.
In Diário do Ribatejo - 28/Novembro/1973
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
MEMÓRIA 1983 - ESTÁ A DECORRER O II SALÃO MAÇAENSE DE ARTE
O Museu Municipal Dr. João Calado Rodrigues, com instalações provisórias num edifício anexo ao complexo das piscinas municipais, tem levado a cabo nos últimos meses uma obra meritória na divulgação da arte. Promoveu agora o II Salão Maçaense de Arte em que estão representados os pintores Álvaro Ramos, António Cardoso, António Colaço, José Alexandre, Lucília Moita, Luís Reis, Luís Silva, Manuel Nobre, Mário Delgado e Paula Dias e os escultores António João Esteves, Laranjeira e Roney Barreto.
Essencialmente com uma função didáctica, esta mostra pretende ser no que concerne à pintura, a sinopse dos mais importantes movimentos pictóricos, partindo do cubismo(1906) até à nova escola da geração de 80. Se bem que não totalmente conseguido este propósito, os não iniciados, como será o caso da grande maioria dos visitantes, poderão apreender uma visão global da evolução da pintura no nosso século.
Aconselha-se vivamente a visita ao II Salão Maçaense de Arte, que permanecerá aberto até meados do próximo mês.
In Diário de Coimbra - 26/Novembro/1983
terça-feira, 25 de novembro de 2014
FESTIVAL DO AZEITE NOVO, MIGAS, ALMEIRÃO E ENCHIDOS
É já no próximo sábado, 29 de Novembro, que se iniciará o novo festival gastronómico, feito à base de produtos nativos, o almeirão, o azeite e os enchidos, e que vai durar até ao último dia do ano. Os restaurantes aderentes, os habituais nove, estão distribuídos por quase todo o concelho. As ementas colocadas à disposição dos bons gourmets não são de molde a criar grandes apetites, não surge nada de substancial, contudo, só no final de Dezembro será possível avaliar o interesse provocado por mais este festival de gastronomia.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
MEMÓRIA 1972 - O RELÓGIO JÁ TRABALHA
O relógio da torre, que aqui foi alvo de um dos nossos comentários, depois de alguns meses, já recomeçou a trabalhar, o que,diga-se, não é sem tempo.
In Diário do Ribatejo - 24/Novembro/1972
In Diário do Ribatejo - 24/Novembro/1972
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
MEMÓRIA 1974 - FISCALIZAÇÃO DE PREÇOS
Seria muito conveniente que uma brigada de fiscalização passasse por esta localidade para verificar os preços que se praticam nos géneros essenciais que estão tabelados, na não afixação de preços, etc..
Quanto mais não fosse, uma visita desta natureza serviria para que os comerciantes tomassem conhecimento que há uma legislação sobre preços que foi feita para ser cumprida.In Diário do Ribatejo - 21/Novembro/1974
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
MEMÓRIA 1973 - OBRAS PARA AS NOVAS INSTALAÇÕES DE UMA AGÊNCIA BANCÁRIA
Iniciaram-se há pouco tempo as obras de adaptação de um antigo armazém de tecidos para as novas instalações da Agência do Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa, nesta vila, actualmente instalado provisoriamente, no Largo Infante D. Henrique.
Pelo que nos foi dado saber, aquele estabelecimento bancário, que ficará localizado frente aos Paços do Concelho, pelas suas instalações modernas virá a valorizar grandemente aquela zona.
In Diário do Ribatejo - 20/Novembro/1973
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
MEMÓRIA 1977 - CONTESTADA A JUNTA DE FREGUESIA DA ORTIGA
Em redor da Junta da Freguesia da Ortiga, eleita sob a sigla I.O. (Independentes da Ortiga), mas dizendo-se conotada com o PSD, gera-se um movimento de desagrado, havendo parte dos habitantes da povoação vizinha do Tejo a pedir a sua demissão.
As razões desta contestação são complexas, não sendo de desprezar as incompatibilidades surgidas entre os seus diversos membros.
In Diário de Coimbra - 19/Novembro/1977
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
domingo, 16 de novembro de 2014
MEMÓRIA 1976 - NORMALIZADO O ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Mercê das chuvas abundantes que têm caído nos últimos tempos, foi finalmente normalizado o abastecimento de água à vila, terminando as restrições que desde há longos meses causavam sérios incómodos a todas as actividades da vila quer comerciais, quer industriais e bem assim às necessidades domésticas.
Também devido à escassez do precioso líquido, as piscinas municipais, pelo segundo ano consecutivo,estiveram encerradas.
In Diário de Coimbra - 16/Novembro/1976
sábado, 15 de novembro de 2014
MEMÓRIA 1976 - ELEIÇÕES PARA AS AUTARQUIAS LOCAIS
Pelo Tribunal Judicial foram afixadas as listas de candidatos concorrentes às autarquias locais.
Assim para a Câmara Municipal concorrem a FEPU; o PS e o PSD/PPD; à Assembleia Municipal estarão presentes aqueles partidos mais os GDUPs..
Quanto às Assembleias de Freguesia temos as seguintes listas concorrentes: Aboboreira - PS e PSD/PPD; Amêndoa - PSD/PPD e Independentes; Cardigos - CDS e PSD/PPD; Carvoeiro - PSD/PPD e Independentes; Envendos - Independentes; Mação- FEPU; PS e PSD/PPD; Ortiga - FEPU e Independentes; Penhascoso - PS e PSD/PPD.
In Diário de Coimbra - 15/Novembro/1976
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
MEMÓRIA 1976 - FEIRA DOS SANTOS
Apesar da chuva, que começou a cair ao princípio da tarde com certa abundância, ter afastado muita gente, foi uma grande Feira dos Santos, como já vem sendo tradicional, quiçá a mais importante que se realiza em toda a região.
Os cereais, que atingiram preços elevados, esgotaram-se rapidamente e dos frutos da época, apenas reduzidas quantidades ficaram em poder dos feirantes.
In Diário de Coimbra - 13/Novembro/1976
terça-feira, 11 de novembro de 2014
domingo, 9 de novembro de 2014
MEMÓRIA 1978 - FALTA DE PROFESSORES NAS ESCOLAS PREPARATÓRIA E SECUNDÁRIA
Não no dia previsto, mas no imediato, tiveram início as aulas nas escolas preparatória e secundária desta vila.
Se bem que em relação ao último ano lectivo, tudo se esteja a processar melhor, iniciaram-se as aulas mais cedo e há mais professores, há ainda uma grande carência de docentes, pelo que se espera sejam envidados esforços no sentido de não acontecer o que sucedeu no passado ano escolar em que houve turmas que não tiveram determinadas disciplinas porque, precisamente, não foram conseguidos professores para as leccionar.
In Diário de Coimbra - 9/Novembro/1978
sábado, 8 de novembro de 2014
MEMÓRIA 1968 - PRÉMIO ESCOLAR VICENTE MENDES MIRRADO
Efectuou-se no passado domingo, sob a presidência do sr. dr. António Paisana Joaquim, presidente do município local, no salão nobre dos Paços do Concelho, a distribuição dos prémios escolares Vicente Mendes Mirrado destinados a galardoar duas crianças, cada uma do seu sexo, que se tivessem distinguido nos exames do segundo grau da época finda.
Ao acto, a que assistiu muito público, estavam presentes, igualmente, o adjunto do delegado distrital do ensino primário e o subdelegado escolar concelhio e ainda um representante da empresa que instituiu o prémio em homenagem ao seu fundador.
Foram galardoados os alunos António Raimundo Duarte e Maria Bela Martins, cada um com um prémio pecuniário de 500$00 e diploma.
In Diário de Coimbra - 8/Novembro/1968
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
SERÁ ANTÓNIO COSTA UM BLUFF
Finalmente António Costa mostrou um ar da sua graça. Esta noite, em Coimbra, dará a conhecer aos militantes a moção que apresentará no XX Congresso do Partido Socialista a realizar no final do mês em curso. Até hoje nada de substancial tem saído da boca de António Costa, quando já decorreu mais de um mês após a escolha, clara, feita por militantes e simpatizantes, para os quais Costa será melhor candidato que o camarada António José Seguro, às próximas eleições legislativas, a efectuar no segundo semestre de 2015.
Aconteceu, em consequência do pedido de demissão de Alberto Martins, mudança do líder do grupo parlamentar socialista na Assembleia da República. O deputado escolhido em substituição de Martins não teve a aprovação de grande número de militantes e também por muitos daqueles que votaram no candidato a primeiro ministro. Para todos eles a escolha de Ferro Rodrigues representou uma substituição por alguém de que todos estão saturados. Esperava-se que Costa chamasse uma personalidade que não pertencesse à clique dos velhos socialistas.
No Congresso, a realizar no fim de semana de 29 e 30 deste mês, António Costa será, seguramente, eleito secretário-geral do PS. A partir desse momento os portugueses vão conhecer as suas ideias para o país, é demasiado cedo para a apresentação de um programa de governo, mas saber-se-á o seu pensamento para uma eventual futura governação.
Existe, também, grande curiosidade em conhecer a sua "entourage", se não vão aparecer na primeira fila aqueles políticos, de que todos, socialistas e não só, estão cansados de gramar há longos anos. À volta de António Costa, na campanha para as primárias, viram-se alguns, velhos e revelhos, que António José Seguro já tinha colocado no baú das coisas inúteis. Numa palavra, espera-se de António Costa a grande renovação de que o Partido Socialista está a necessitar.
MEMÓRIA 1981 - COMISSÃO INSTALADORA DO CENTRO DE SAÚDE
Por despacho do secretário de Estado da Saúde foi homologada a constituição da Comissão Instaladora do Centro de Saúde de Mação, de harmonia com as novas directrizes para os hospitais concelhios e centros de saúde, e que é composta pelo Dr. Abílio Monteiro Rosa, Enfª. Custódia Leal Dias e José Maria Marques.
In Diário de Coimbra - 7/Novembro/1981
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
MEMÓRIA 1973 - FEIRA DOS SANTOS
Passou mais uma Feira dos Santos, com a presença de alguns milhares de visitantes, que animaram extraordinariamente as ruas da vila.
Esta Feira continua a ser uma das mais concorridas da região, é preciso, contudo, que se lhe criem novos atractivos, porque a manter-se no estilo tradicional, sem nenhumas atracções, esta ano apenas um circo, não demorará muitos anos que a sua importância decresça de tal modo que passe a ser visitada apenas por umas centenas de pessoas, à semelhança das diversas feiras que se vão realizando no decorrer do ano.
In Diário do Ribatejo - 6/Novembro/1973
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
MEMÓRIA 1979 - ABERTURA DAS AULAS
Apesar de toda as informações prestadas pelos responsáveis, nas Escolas Secundária e Preparatória desta vila as aulas só principiaram em 15 de Outubro.
Porém, no momento em que escrevemos, as escolas não funcionam em pleno, por falta de professores, nomeadamente em Francês, Desenho, Educação Física, etc..
As instalações escolares que se situam no antigo Externato D. Pedro V, estão de ano para ano a tornar-se mais exíguas, não se falando sequer nas condições de habitabilidade, que essas são péssimas.
A poucos metros estão já concluídos os novos edifícios escolares, que não podem ainda ser utilizados por motivos que aos estranhos no assunto escapam, mas que causam certa confusão, não se andando longe da verdade se se afirmar que o problema se situa em questões financeiras.
In Diário de Coimbra - 5/Novembro/1979
terça-feira, 4 de novembro de 2014
domingo, 2 de novembro de 2014
FEIRA DOS SANTOS 2014
Muitos visitantes, muitos feirantes, muita animação, um excelente dia de sol outonal, a Feira dos Santos, embora ressentindo-se do fim do feriado de 1 de Novembro, dia de Todos os Santos, e a realização, este ano, num domingo, manteve-se como o dia mais movimentado do ano em Mação. Apesar da crise, os feirantes não abalaram com razões de queixa, o negócio correu-lhes de feição
sábado, 1 de novembro de 2014
MEMÓRIA 1977 - AINDA NÃO COMEÇARAM AS AULAS
Apesar de todos os comunicados do MEIC a verdade clara e simples é que no estabelecimento oficial desta vila, onde são ministrados os cursos preparatório e secundário, as aulas ainda não tiveram início, continuando-se a desconhecer quando principiarão. O problema aqui é que há um reduzido número de professores nomeados.
In Diário de Coimbra - 1/Novembro/1977
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
MEMÓRIA 1972 - EM 1973: TELEFONES AUTOMÁTICOS
Encontra-se neste concelho uma brigada de pessoal os C.T.T. procedendo aos trabalhos preliminares para montagem dos telefones automáticos, que se espera possam entrar em funcionamento no decorrer do próximo ano.
Vem a propósito referir se aqui a grande demora que se está observando na obtenção de chamadas telefónicas desta vila para qualquer ponto do país, mais acentuadamente nos contactos com Lisboa.
Diz-se que as linhas estão saturadas, que não comportam mais chamadas, etc., etc.. Saturados ficamos nós, a mais das vezes, de tanta espera, lembrando-nos com saudade do «slogan» «não vá telefone». A verdade é que agora é mais rápido atingir Lisboa de comboio do que contactá-la por telefone.In Diário de Coimbra - 31/Outubro/1972
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
MEMÓRIA 1970 - CINEMA
Domingo, às 21.30 h., «Os Longos Dias de Junho», (maiores de 17 anos).
In Diário de Coimbra - 30/Outubro/1970
In Diário de Coimbra - 30/Outubro/1970
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
MEMÓRIA 1975- ENSINO SECUNDÁRIO OFICIAL
Como o «Diário de Coimbra» oportunamente noticiou, o Colégio local após a crise direcção-alunos que no seu seio se desenvolveu no transacto ano lectivo, que conduziu ao anúncio do seu encerramento definitivo, foi tomado pelo Estado para nele funcionar uma Escola Secundária.
Trata-se de uma das mais positivas acções feitas pela nova situação política, relativamente a este concelho.
E como prova do evidente benefício da criação do ensino secundário, está o número de alunos inscritos ser superior a 400.
No entanto, e como de resto sucede por todo o País, os pais preocupam-se porque não há notícias seguras do começo da aulas, e os rapazes e raparigas por aí se movimentam em desesperante ociosidade.
É urgente, portanto, o começo das aulas para benefício de todos
In Diário de Coimbra - 29/Outubro/1975
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
PASSADEIRAS PARA PEÕES
Se há coisa que não falta em Mação, nem nunca faltou, são as passadeiras para peões, o que falta e tem faltado sempre, é educação cívica da parte dos condutores, mas, muito especialmente, das condutoras. É urgente que a GNR desenvolva uma campanha de sensibilização dirigida aos automobilistas, a fim de evitar males maiores. Queixem-se depois, quando um dia, um grupo de crianças for apanhado numa passadeira.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
MEMÓRIA 1984 - DISTRIBUIÇÃO DE ELECTRICIDADE NO CONCELHO PASSOU A PERTENCER À EDP
No dia 1 do mês corrente verificou-se a integração na EDP dos serviços de distribuição de energia eléctrica, que já há alguns anos tinham sido transferidos da Câmara Municipal de Mação para a FMR.
In Diário de Coimbra - 24/Outubro/1984
Agora que este concelho passou a pertencer a esse colosso da produção, distribuição e venda de electricidade, que é a EDP, aguarda-se que melhore o abastecimento, terminando de vez cortes de energia eléctrica que tantos prejuízos originam às actividades económicas do concelho e que se torne mais fácil a instalação da electricidade, porque até aqui só por «cunhas» o requerente conseguia ter electricidade em casa com rapidez: o processo burocrático andava mais ou menos depressa, mas a ligação à rede geral é que se tornava difícil e morosa, havendo sempre um grão de areia que emperrava o processo.
Veremos o que se passará agora sob a égide da EDP.In Diário de Coimbra - 24/Outubro/1984
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
A GUERRA DE 1914-18 FOI HÁ CEM ANOS
Uma cerimónia bonita, frente ao monumento aos mortos da Grande Guerra, esta da comemoração da Grande Guerra de 1914-1918, com homenagem aos mortos em combate. Entidades oficiais, militares, uma centena de pessoas ou pouco mais, discursos, música, descerramento de uma placa comemorativa, reduzidos aplausos e, no final, à portuguesa, um beberete, com os inevitáveis "penetras". A participação popular não foi grande, mas, como vai a vida por aqui, seria impossível juntar mais gente.
MEMÓRIA 1972 - COMEÇOU A CAÇA
Apesar do tempo não ter estado de feição, caiu chuva em abundância no passado domingo, os caçadores - mais de meio milhar neste concelho - regressaram satisfeitos, pois, pelo menos, coelhos foram abatidos em quantidade.
In Diário de Coimbra - 20/Outubro/1972
sábado, 18 de outubro de 2014
MEMÓRIA 1977 - ESCOLAS PREPARATÓRIA E SECUNDÁRIA
Ainda não começaram as aulas, nem sequer se imagina quando principiarão, dos cursos preparatório e secundário ministrados nesta vila.
In Diário de Coimbra - 18/Outubro/1977
Não há horários afixados e, tanto quanto se sabe, é reduzido o número de professores nomeados.
In Diário de Coimbra - 18/Outubro/1977
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
MEMÓRIA 1973 - VINDIMAS
Estão terminadas as vindimas. Parece que este ano, de um modo geral, há mais abundância de uvas, prevendo-se, consequentemente, uma maior produção de vinho
Alegrem-se pois os amigos de Baco, porque talvez o vinho desça ara níveis, de preço e qualidade, dos bos tempos em que o vinho dava de comer a um milhão de portugueses.
In Diário do Ribatejo - 17/Outubro/1973
Alegrem-se pois os amigos de Baco, porque talvez o vinho desça ara níveis, de preço e qualidade, dos bos tempos em que o vinho dava de comer a um milhão de portugueses.
In Diário do Ribatejo - 17/Outubro/1973
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
MEMÓRIA 1976 - COMEMORAÇÕES DO 5 DE OUTUBRO
Promovidas pela Câmara Municipal realizaram-se nesta vila, no passado dia 5, alguns actos inseridos nas comemorações do 5 de Outubro.
Pelas 12 horas, e perante diminuto auditório. o presidente da comissão administrativa do município de Mação falou sobre o significado da data.
À tarde o prof. Carlos Aleixo fez no salão nobre do município uma palestra alusiva às comemorações, finda a qual se realizou uma romagem às campas dos republicanos mais ilustres que repousam no cemitério local.
In Diário de Coimbra - 15/Outubro/1976
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
domingo, 12 de outubro de 2014
MEMÓRIA 1974 - COMEMORAÇÕES DO 5 DE OUTUBRO
Ocorreu em 5 do corrente mês (sábado), mais um aniversário da proclamação da República.
Pela importância do acontecimento, que constituiu uma viragem decisiva na evolução histórica do nosso país e para que no corrente ano, a tal evento fosse dado o relevo devido, a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Mação promoveu as seguintes cerimónias:
De manhã:
A alvorada foi anunciada com o lançamento de morteiros e a Filarmónica União Maçaense percorreu as ruas da vila.
Pelas 7.30 horas, feita a concentração das diversas autoridades concelhias, junto do edifício dos paços do concelho, foi hasteada a bandeira nacional com guarda de honra a cargo de um piqute dos bombeiros.
À tarde:
Às 15 horas a população concentrou-se junto dos paços do concelho, onde se realizou uma sessão patriótica com intervenções de oradores democratas. No decorrer desta sessão, dada a escassez de tempo não permitir a confecção em material com as características normalmente adoptadas de placas toponímicas de diversos arruamentos, largos, pontes, etc., em substituição das existentes, foi dado conhecimento da nova toponímia.
Após a realização desta cerimónia, seguiu-se uma romagem ao cemitério desta vila, onde foi prestada sentida homenagem aos republicanos, democratas e anti-fascistas deste concelho, já falecidos.
Findas estas solenidades, o povo manifesotu os seus sentimentos patrióticos, percorrendo as ruas em cortejo.
À noite:
Realizaram-se festejos populares abrilhantados pela Filarmónica União Maçaense.
In Diário do Ribatejo - 12/Outubro/1974
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
ARROZ DE BUCHO NO FESTIVAL DE GASTRONOMIA
Já experimentei alguns dos pratos oferecidos pelo Festival Arroz e Maranhos que está decorrer, provei um excelente arroz de bacalhau para abrir as hostilidades, dias depois fui para o arroz de bucho. Trata-se, não haja dúvida, de dois pitéus excelentes, raros de encontrar em casas de comedorias fora de Mação, que atestam a competência e saber dos chefes da nossa terra. Recomendo qualquer um destes pratos àqueles gastrónomos que apreciam a comida genuinamente portuguesa.
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
terça-feira, 7 de outubro de 2014
MEMÓRIA 1984 - FILARMÓNICA MAÇAENSE ASSINALOU DIA MUNDIAL DA MÚSICA
O "dia mundial da música" não passou despercebido porque a Filarmónica União Maçaense entendeu ser importante que todos os maçaenses tomassem conhecimento que, ao menos uma vez por ano, a música que nos acompanha diariamente e em todo o lado, é festejada em todo o Mundo.
Assim, aquele agrupamento musical, já a caminho dos cem anos, mas agora cada vez mais remoçado, percorreu as ruas da vila enchendo de alegria os ouvidos das pessoas com as suas marchas e originando a curiosidade em saber-se o porquê da Banda na rua
Para a grande maioria das pessoas, desconhecendo a efeméride, foi o melhor modo de se associar à data.
Talvez que para as filarmónicas de todo o país, este dia ficasse gravado a oiro se fosse acompanhado dos apoios que todas solicitam e quase nenhuma consegue obter: oferta de instrumentos musicais, suspensão de todos os encargos que oneram a importação de instrumental, subsídios para a construção de sedes, numa palavra que quem neste país tem responsabilidade de preservar a Cultura, olhasse com mais atenção esses últimos baluartes da divulgação da música que ainda existem por todo o Portugal.
In Domingo - 7/Outubro/1984
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
NÃO DEIXEM MORRER O SOBREIRO
Aquele sobreiro à entrada do "campo da feira" está a definhar. Anuncia-nos a sua morte? A árvore, dizem os arcaicos que por aí ainda andam, terá, seguramente, cem anos. Pelo seu aspecto parece que não estará longe dessa provecta idade. Foi aquela construção, o anfiteatro, nome pomposo para tal redondel, a causadora do mal, obstruíndo a chegada de água às raízes. Não sei se já chamaram alguém conhecedor para tentar salvar o sobreiro. Se não chamaram, chamem, não entreguem a sobrevivência da árvore a curiosos. Por favor, não deixem morrer o sobreiro.
domingo, 5 de outubro de 2014
MEMÓRIA 1971 - TELE-ESCOLA
Inicia este ano as suas actividades na sede do concelho um posto de Tele-Escola, destinado ao ensino do ciclo preparatório.
Depois de Cardigos e São José das Matas, é a vez de Mação usufruir as possibilidades do ensino audio-visual, que vai permitir às crianças das classes pobres a obtenção do ciclo preparatório em condições assaz económicas.
In Diário de Coimbra - 5/Outubro/1971
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
MEMÓRIA 1972 - O RELÓGIO DA TORRE ESTÁ PARADO
Há já algumas semanas que se encontra parado o relógio da torre situada na praça Gago Coutinho, único relógio público desta vila.
O maçaense sente a falta, não talvez das horas indicadas pelo mostrador, a compra de um relógio é agora possível a toda a gente, mas do bater dos quartos, das meias e das horas, som amigo no escoar dos dias e das noites.
In Diário de Coimbra - 3/Outubro/1972
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
MEMÓRIA 1973 - AVIONETA DA BASE AÉREA DE TANCOS AFUNDA-SE NO TEJO
Quando em voo de treino sobrevoava o rio Tejo no local onde se situa a estação de caminho de ferro de Alvega-Ortiga, neste concelho, uma avioneta da base aérea de Tancos embateu, por causas ainda desconhecidas, nos cabos telefónicos que cruzam aquele rio, tendo-se, de imediato, precipitado em local profundo do Tejo.
O piloto conseguiu salvar-se, saindo através de uma janela que estava acidentalmente aberta, pelo que, felizmente, não há quaisquer danos pessoais a lamentar.
Ao local, além de enorme quantidade de pessoas, acorreu pessoal e diverso material da base aérea de Tancos, que vão agora tentar safar a avioneta das águas do Tejo, o que se torna bastante difícil devido à profundidade em que a mesma se encontra.
In Diário do Ribatejo - 2/Outubro/1973
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quarta-feira, 1 de outubro de 2014
terça-feira, 30 de setembro de 2014
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
GALERIA MUNICIPAL
Começo por fazer uma crítica à Galeria Municipal, inaugurada recentemente, tem demasiada luz, aquelas janelas necessitam de vidros que não permitam a passagem de tanta luminosidade. Abriu com uma exposição de pintura de artistas locais ou ligados a Mação, em homenagem ao pintor José d'Alexandre. Estão representados, entre outros, os artistas plásticos António Colaço, António Paisana e Mário Tropa, saliento estes porque me parece que são os que apresentam trabalhos de mais qualidade. O homenageado, o falecido pintor José d'Alexandre, tem em exibição uma série de quadros bem demonstrativos do seu valor.
domingo, 28 de setembro de 2014
MEMÓRIA 1981 - RELATIVAMENTE A 1970 A POPULAÇÃO DIMINUIU
Pelos resultados já conhecidos do Censo de 1981, verifica-se que a população do concelho de Mação diminuiu cerca de 18% relativamente a 1970
Naquele ano, a população era de 14.430 habitantes, ao passo que em 1981 baixou para 11.944 pessoas.
Como consequência da falta de empregos as pessoas têm sido obrigadas a transferir-se, quer para as regiões do litoral, onde há facilidade de obter trabalho, quer para o estrangeiro, daí a desertificação a que estão condenadas as regiões do interior, se de imediato não forem tomadas medidas pelos governantes que obstem a isso.
Nas freguesias da Aboboreira e Amêndoa, o decréscimo da população em 11 anos, rondou quase os 25%! Assinale-se que são zonas onde a actividade comercial e industrial é quase nula, a agricultura é de subsistência e a única riqueza existente era o pinhal, mas os grandes incêndios do ano transacto e do Verão agora a findar, reduziram a nada..
In Diário de Coimbra - 28/Setembro/1981
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
NADA SERÁ COMO DANTES
As eleições primárias que o Partido Socialista vai realizar no próximo domingo, dia 28, podem considerar-se, desde já, um enorme sucesso pelo facto de se terem inscrito para votar mais de 150.000 simpatizantes. A ideia de eleições directas, que na França e em Itália são actos vulgares, foi proposta, já em 2011, por Francisco Assis quando concorreu em oposição a António José Seguro, ao cargo de secretário-geral dos socialistas. Assis viu, então, a sua proposta ser chumbada. Este sistema de eleições, segundo o seu proponente, tinha a grande vantagem de abrir os debates à sociedade, em vez de se confinarem apenas aos militantes. Nesta pugna, aberta por António Costa, António José Seguro tomou mão da ideia de Francisco Assis ao abrir o acto eleitoral, estatutariamente só permitido a militantes com a quotização em dia e com mais de seis meses de inscrição, a simpatizantes. Até ao momento, como afirma o responsável pelo acto eleitoral, Jorge Coelho, as eleições primárias "são uma grande vitória do PS" e "um enorme sucesso ao nível da cidadania". Mas ainda é cedo para se lançarem muitos mais foguetes, há que esperar pelo dia 28 de Setembro, é necessário saber quantos desses simpatizantes votaram e, muito importante, conhecer como decorreu o acto eleitoral, porque já se começa a falar na existência de "sindicatos de votos" e "simpatizantes arregimentados". Um dos principais conselheiros de Matteo Renzi, Primeiro Ministro italiano, conduzido ao poder através de primárias, afirmou que "são uma ferramenta poderosa", mas que "devem ser usadas com cautela". Se nas eleições do próximo domingo acontecerem algumas situações menos claras, onde quer que seja, haverá realmente que pensar se valerá a pena abrir o partido à sociedade civil. Se, pelo contrário, for um sucesso como se espera e deseja, BE, CDS, PCP e PSD terão que ponderar no uso deste novo sistema em Portugal.
O ESCLARECIMENTO DE PASSOS COELHO NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Esta manhã, na Assembleia da República, o Primeiro Ministro, finalmente, esclareceu que o valor recebido do Conselho Português para a Cooperação e não da Tecniforma, foi o reembolso de despesas que efectuou em serviço daquela ONG, tais como, custos de viagens, hotéis, refeições, etc. Uma semana para prestar este esclarecimento, tendo antes passado a bola para a Assembleia da República e a Procuradoria Geral da República, causa alguma estranheza. Alguém pode aceitar que haja a mínima confusão entre o reembolso de despesas que efectuou
e o pagamento de vencimentos ou prestações semelhantes, quando se fala numa verba que ronda os 150 mil euros. A desconfiança ficou instalada mesmo que Coelho esteja inocente. A nebulosa prosseguirá a menos que o Primeiro Ministro explique tudo tintim por tintim.
MEMÓRIA 1972 -O CENTRO DE SAÚDE VAI ABRIR AS SUAS PORTAS
Em 2 de Outubro próximo abre a suas portas o Centro de Saúde deste concelho, instalado em dependências do Hospital da Misericórdia desta vila que, para o efeito, cedeu ao Ministério da Saúde um dos seus pavilhões, agora completamente remodelado por obras de adaptação aos serviços a prestar. É director do Centro de Saúde o dr. Abílio Monteiro Rosa, cumulativamente delegado de saúde, e ao corpo clínico pertencem os médicos drs. José Manuel de Matos Pereira e Gabriel Estanislau João da Silva.
In Diário do Ribatejo - 26/Setembro/1972
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
ACHAR QUE ELE PODE SER CHEFE DE GOVERNO É UMA TRAGÉDIA
«Mas no topo o PS tem Seguro. É por isso que se me perguntam o resto, sobre o que ele defende, desde a reforma da lei eleitoral ao combate ao desemprego, digo sempre ter um ponto prévio. Que é: ele não presta para chefe. Nem preciso de ser grandiloquente, dizer que não ia caçar tigres com ele. De facto, eu preferia ir sozinho por um bairro perigoso do que tê-lo ao meu lado. Sim, ele seria o melhor que uma velhinha poderia encontrar no passeio para ajudá-la a atravessar a passadeira (sobretudo se houvesse fotógrafo por perto) mas, já na passadeira, eu aconselharia a velhinha a confiar só em si. Seguro é a cara mais sincera da fraqueza e a expressão mais notória da insegurança. Achar que ele pode ser chefe de partido e, sobretudo, chefe de Governo é uma tragédia. É extraordinário que ele suscite outra discussão que não seja esse ponto prévio».
Ferreira Fernandes hoje no Diário de Notícias.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
ANTÓNIO JOSÉ INSEGURO
A cada dia que passa, o actual líder do Partido Socialista demonstra não ter capacidade para se tornar primeiro-ministro. Continua a desferir, por falta de outros argumentos, ataques ferozes ao seu camarada de partido. Como socialista, pese embora não tenha tido responsabilidades governativas, não se deveria ter demarcado da governação de José Sócrates, esses anos, bons ou menos bons, fazem parte da história do PS e não podem ser apagados. De uma pequena vitória nas eleições europeias, por todos reconhecido, transformou-a numa grande vitória, fechando os olhos à realidade. Não considerou a crise internacional, que levou países como a Irlanda e a Grécia praticamente a uma situação de default, sendo que a Espanha e a Itália não recorreram à ajuda financeira porque esse acto criaria graves problemas à União Europeia. No entanto preferiu valorizar a culpa do governo Sócrates. Tem-se preocupado em se demarcar do velho PS - o de Sócrates - em favor do novo - o dele próprio - em vez de se demarcar da direita. Não foi ainda capaz de apresentar alternativas de esquerda para governar o país, após tantos anos de liderança. Deseja tornar-se primeiro ministro mas afirma, convictamente, demitir-se se tiver que aumentar os impostos. Então que vai fazer para a chefia do governo. Com o discurso que vai oferecendo aos socialistas - e também aos portugueses - Seguro não pede apoio, pede pena.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
MEMÓRIA 1972 - CICLO PREPARATÓRIO OFICIAL
A resposta à criação neste concelho do Ciclo Preparatório Oficial, tão insistentemente desejado por toda a população, pode ler-se no relatório da Câmara Municipal relativo à gerência do ano transacto, e recentemente vindo a lume: "«Instrução» - Neste sector de instrução também a Câmara Municipal não se alheou do problema da criação do Ciclo Preparatório Oficial. Todos os elementos justificativos do pedido de criação deste grau de ensino foram por nós remetidos à respectiva Direcção-Geral. No entanto por circunstâncias estranhas ao nosso entendimento a nossa pretensão não foi deferida para este próximo ano lectivo.".
In Diário de Coimbra - 19/Setembro/1972
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
DR. MARINHO E PINTO
Marinho e Pinto, eleito deputado ao Parlamento Europeu nas listas do Movimento Partido da Terra, acaba de anunciar a sua desvinculação deste partido, apenas cinco meses após o casamento. Os dirigentes do MPT afirmam não lhes ter sido comunicada esta decisão que conheceram através dos média. Marinho continuará durante algum tempo no Parlamento Europeu, auferindo o vencimento de 18000 euros, que tão veementemente tem criticado, por demasiado elevado, mas recebe-o enquanto for necessitando para compor as suas finanças. Marinho, ao mesmo tempo, anuncia que está a organizar um novo partido que concorrerá às eleições do próximo ano para a Assembleia da República. Sabe-se agora que Marinho, numa recente reunião da comissão política do MPT, apresentou uma lista para futura candidatura à presidência do partido que não foi aceite, pelo que, zangado, afirmou "as relações terminaram" acrescentando "sigam o vosso caminho eu sigo o meu". Já Ramalho Eanes fundou o PRD e Manuel Monteiro criou o Nova Democracia, para moralizar a vida política, afirmavam as suas principais figuras. Ambos os partidos tiveram a vida de uma borboleta, acabaram sem pena nem glória. Talvez idêntico destino tenha o novo partido que Marinho vai constituir. Marinho mostrou o seu verdadeiro rosto, nada diferente do dos políticos que já temos, veremos que resultado eleitoral obterá nas eleições de 2015.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
MEMÓRIA 1977 - FOGO CONSOME VASTA ÁREA DE PINHAIS
No passado domingo, ao começo da tarde, desencadeou-se um violento incêndio em pinhais situados no lugar de Chão de Lopes, da freguesia da Amêndoa, deste concelho.
Vendo-se impotentes para, por si só, levarem de vencida o fogo que impetuosamente sorvia milhares e milhares de árvores, tendo rapidamente alcançado o vizinho concelho de Vila de Rei, os Voluntários desta vila pediram socorros às associações vizinhas, tendo-se aqui deslocado as corporações de bombeiros de Abrantes, Gavião, Entroncamento, Proença-a-Nova e Sertã que ajudadas por militares do R.I.A. e pessoal dos Serviços Florestais, conseguiram, cerca das 23 horas, dar o incêndio como extinto.
No entanto, no dia seguinte, segunda-feira, o fogo voltou de novo a reacender-se, cerca do meio-dia, pelo que de novo os Bombeiros Voluntários de Mação foram chamados para o combater.
Em face do modo como o incêndio se estava a desenvolver, foi, uma vez mais, solicitada a presença das associações de bombeiros já mencionadas que, em conjunto, conseguiram debelar o sinistro num período de tempo assaz reduzido.
Os prejuízos, que ainda não puderam ser determinados, estimam-se bastante elevados, uma vez que uma grande área de floresta pertencente aos concelhos de Mação e Vila de Rei foi destruída pelas chamas.
In Diário de Coimbra - 17/Setembro/1977
No entanto, no dia seguinte, segunda-feira, o fogo voltou de novo a reacender-se, cerca do meio-dia, pelo que de novo os Bombeiros Voluntários de Mação foram chamados para o combater.
Em face do modo como o incêndio se estava a desenvolver, foi, uma vez mais, solicitada a presença das associações de bombeiros já mencionadas que, em conjunto, conseguiram debelar o sinistro num período de tempo assaz reduzido.
Os prejuízos, que ainda não puderam ser determinados, estimam-se bastante elevados, uma vez que uma grande área de floresta pertencente aos concelhos de Mação e Vila de Rei foi destruída pelas chamas.
In Diário de Coimbra - 17/Setembro/1977
terça-feira, 16 de setembro de 2014
MEMÓRIA 1976 - FALTA DE ÁGUA
Tem-se vindo a degradar o abastecimento de água a esta vila. Ultimamente a distribuição é assegurada durante meia hora diária, havendo muitos consumidores que nem sequer durante esse reduzido espaço de tempo conseguem obter o precioso líquido.
O município tem vindo a efectuar diversas perfurações no sentido de tentar obter novas fontes de abastecimento, que até agora não resolveram o difícil problema da falta de água.
In Diário de Coimbra - 16/Setembro/1976
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
IMPACTO ECONÓMICO DAS FESTAS DO PEREIRO
Não há estudos, é pena, mas seria importante conhecer-se qual o impacto económico que as "festas da capital das ruas enfeitadas" tiveram na economia de Mação. Sabe-se que alguns milhares de pessoas se deslocaram à aldeia do Pereiro durante o período das festas, utilizando autocarros e automóveis, não há números, é um facto, mas foi muita gente. Seria interessante avaliar-se quanto facturou a restauração em almoços, jantares, bebidas, etc., gastos por esses milhares de visitantes, já que no nosso comércio, escasso e de pouca qualidade, não se notou, certamente, o impacto das festas. É um estudo que nunca será feito, mas que suscita enorme curiosidade, ninguém terá dúvidas.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
MEMÓRIA 1972 - FESTAS DE SANTA MARIA
Com bastante entusiasmo e a afluência de muita gente, especialmente maçaenses ausentes, decorreram as festas em honra de Santa Maria de Mação, a que só a chuva abundante tirou brilho e público.
As receitas destas festas reverteram a favor de obras urgentes de que está carecida a igreja matriz desta vila.
In Diário de Coimbra - 12/Setembro/1972
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
O CANDIDATO A PRIMEIRO-MINISTRO
"Já aqui o disse não gosto de Seguro. Não é por esta ou aquela linha política. E nem é por essa coisa que salta nos políticos quando falta, o carisma. É pela cara mesmo. O falso afecto. Isto é, por uma razão política maior. Se ele chegar a primeiro-ministro e encontrar o ministro alemão, Schäuble, não quero vê-lo a debruçar-e e perguntar: "Então, como vão as perninhas?".
Ferreira Fernandes in Diário de Notícias 10/Setembro/2014
terça-feira, 9 de setembro de 2014
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