domingo, 30 de novembro de 2014

MAÇÃO 1967 - PRIMEIRAS PALAVRAS

Usualmente são de saudação as primeiras palavras do diálogo entre o novo jornal e o leitor. Seguimos o costume e saudamos também os leitores a quem esta parte do «Diário do Ribatejo» especialmente se destina.

In Diário do Ribatejo - 30/Novembro/1967

sábado, 29 de novembro de 2014

MEMÓRIA 1983 - PRINCIPIARAM FINALMENTE AS AULAS NA ESCOLA SECUNDÁRIA

O «D.C.» noticiou oportunamente os motivos que impediam o recomeço das aulas na Escola Secundária desta vila, agora a funcionar em novo e belo conjunto de edifícios. 
Podemos agora informar que os 420 alunos matriculados nos cursos secundário e complementar já começaram as suas actividades escolares, ultrapassados que foram os problemas técnicos que obstavam à abertura da escola.
No entanto, e segundo anuncia o conselho directivo, não é possível entrar em funcionamento o bufete, o que causa enormes dificuldades quer a alunos, quer a professores.
Efectivamente, se considerarmos que uma grande quantidade de alunos, a viver nas várias freguesias do concelho, tem de sair de suas  casas bastante cedo, para começar o seu dia escolar por volta das 8.30 horas, só regressando à noite, é deplorável que não possam ter à disposição os serviços de um bufete que lhes permitisse alimentarem-se de um modo económico.

In Diário de Coimbra - 29/Novembro/1983

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

MAÇÃO - PROGRESSO OU RETROCESSO


«Mação, vila, sede de concelho rural e de freguesia, julgado municipal da comarca de Abrantes, distrito de Santarém, diocese de Portalegre, relação de Lisboa. O concelho tem oito freguesias com um total de 19045 habitantes, distribuídos   por 5732 fogos, cabendo à sede  4104 habitantes, em 1290 fogos. A escassa produtividade agrícola do seu terreno, em grande parte coberto de olivedo e pinhais, orientou o concelho para a actividade industrial. Assim tem fábricas de lanifícios e de curtumes, , desenvolvendo-se ainda indústrias de salsicharia, pecuária, de sapataria e de serração».
É deste modo, em dez linhas, que Mação é referenciada na edição de 1967 de «Focus - Enciclopédia Internacional».
Seis anos, hoje, na vida de uma localidade é um período demasiado longo para que não deixem de se verificar mutações no sentido do progresso ou, o que é pior, na direcção do retrocesso.
Já em 1967 esta referência da  «Enciclopédia Focus» era demasiado benévola em relação às potencialidades do concelho. Dizer-se que o concelho estava orientado para a actividade industrial era apenas desconhecer-se o que se pretende significar com as palavras actividade industrial.
Falar-se ainda em indústrias de pecuária e sapataria é um erro crasso, que se pode levar à conta de deficiências nas fontes de informação, que consideraram uns simples criadores de gado por industriais de pecuária e alguns sapateiros por fabricantes de calçado. Quanto às fábricas de curtumes há muito que deixaram de existir.
Não pretendemos, contudo, vir aqui criticar a referência inserta na citada Enciclopédia, mas tão somente, seis anos depois, dar uma panorâmica actual, breve e simplista do concelho mais nordestino do distrito de Santarém, que permita um cotejo com a menção aqui transcrita.

A Emigração

Vamos classificar de retrocesso o decréscimo populacional observado no período em apreço.
Segundo os números do censo de 1970, a população é de 14946 habitantes, com 4971 fogos, cabendo à sede do concelho 1019 habitantes.
À semelhança de quase todos os concelhos do país, observou-se aqui, com intensidade, uma corrente emigratória intensa. Legalizados ou a «salto», homens e mulheres partiram em busca de melhores salários para as mais díspares partidas do mundo: França, Alemanha, Holanda, Luxemburgo, Canadá e Brasil. O Ultramar também foi sonho de melhores dias para alguns, Angola e Moçambique acolheram muitos maçaenses. Por último, também os grandes centros urbanos do país chamaram muita gente, seduzidos por uma vida mais fácil - os mais novos - e por salários mais elevados e mais facilidade de educar os filhos - os mais idosos.
Como consequência da falta de mão de obra opera-se uma reconversão na indústria agrícola. A floresta ocupa o lugar das culturas tradicionais. O pinheiro e o eucalipto passam a abundar no concelho.
Mas o homem cria riqueza e consome-a. Sem gente, e esta é uma verdade cristalina, não pode haver progresso. Que interessam escolas funcionais, hospitais eficientes, estradas excelentes, se não há pessoas para utilizarem todos estes bens? O comércio não tem a quem vender e estiola. A indústria debate-se com graves problemas de mão de obra e atrasa-se nos seus programas de desenvolvimento. Os campos sem gente que lhes revolva as entranhas acabam por ser presa das ervas daninhas, transformando-se em terra inútil. Um deserto é uma terra sem vida humana. Um concelho onde a população vai diminuindo transformar-se-á, em poucos anos, em lembrança do passado.

Apesar de Tudo

Apesar de todas as perspectivas sombrias de um futuro sem ninguém, os homens que ainda permanecem no concelho lutam por melhorias e têm-nas obtido.

A Educação

Foram escassos os progressos conseguidos no campo educacional. Criaram-se alguns postos oficiais de tele-escola na sede e em diversas freguesias do concelho. Este ano lectivo, e aproveitando-se a existência de um externato liceal, instituiu-se o ensino gratuito para o ciclo preparatório.
É pouco. O concelho quer um estabelecimento de ensino oficial polivalente, que ministre cursos liceais e técnicos. Só assim se poderá criar uma nova geração que venha apoiar a incipiente indústria concelhia.

A Saúde

No sector da saúde possui-se uma assistência razoável, em termos de comparação com o que se passa pelo resto do país. Um hospital moderno, com a categoria de subregional, um centro de saúde, alguns médicos, praticamente toda a população está coberta pela segurança social. Não colhe a pena destacar-se aqui a deficiências de que enferma este tipo de assistência.
É forçoso porém assinalar a utopia que representa desejar-se grande cirurgia num hospital subregional e mini-hospitais nas freguesias do concelho. Com a carência de médicos e de enfermeiros, com o elevado custo das instalações hospitalares e respectivo apetrechamento técnico, só uma deficiente gestão dos dinheiros públicos aconselharia a implantação de pequenas unidades hospitalares, com um mínimo de eficiência, em zonas de escassa população, para mais, localizadas próximo de centros urbanos, com hospitais à disposição das suas populações.

A Electricidade

O concelho caminha para a sua completa electrificação. Está presentemente a proceder-se à instalação da rede eléctrica na freguesia da Aboboreira, a última das sedes de freguesia ainda não servida pela electricidade.
Mas nem todos os lugares do concelho estão electrificados. Nem nunca o poderão vir a ser. Há zonas que pelo seu reduzido número de habitantes não justificam, de qualquer modo, um investimento de tamanha grandeza como é o do transporte da electricidade.

As Vias de Comunicação

Talvez um dos grandes óbices a um maior desenvolvimento do concelho seja a sua deficiente rede de vias de comunicação, de traçado sinuoso e incomodativo e de piso deficiente.
Há uma grande esperança na Estrada Nacional 3, que ligará Castelo Branco a Alcanena e consequentemente às novas auto-estradas. Mas o maçaense só nela acreditará quando as máquinas começarem a rasgar as suas terras.
Esta estrada seria o motor de arranque para o desenvolvimento industrial do concelho pela possibilidade que lhe daria de encurtar distâncias com duas cidades de relativo desenvolvimento industrial: Abrantes e Castelo Branco.

Factores de Progresso

Como factores reais de progresso assinale-se a restauração da Comarca, a criação de uma agência bancária, que poderá ser o suporte financeiro de que as actividades industriais do concelho necessitam, a exploração em termos de indústria das águas medicinais da Ladeira, e a constante valorização do pinheiro e eucalipto e, cumulativamente, da resina.
Mas outros factores poderiam concorrer para o progresso de Mação: electricidade barata e abundância de água. E quando escrevemos isto lembramo-nos das dificuldades com que as indústrias de Envendos e São José das Matas têm deparado para se abastecerem deste precioso líquido.

Homens Dinâmicos

Não esqueçamos, porém, o factor humano. São necessários empresários dinâmicos e empreendedores que saibam e possam criar no concelho as indústrias que, remunerando convenientemente o trabalho, tirem do espírito das pessoas o desejo de emigrarem.

In Diário do Ribatejo - 28/Novembro/1973

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

MEMÓRIA 1983 - ESTÁ A DECORRER O II SALÃO MAÇAENSE DE ARTE

O Museu Municipal Dr. João Calado Rodrigues, com instalações provisórias num edifício  anexo ao complexo das piscinas municipais, tem levado a cabo nos últimos meses uma obra meritória na divulgação da arte. Promoveu agora o II Salão Maçaense de Arte em que estão representados os pintores Álvaro Ramos, António Cardoso, António Colaço, José Alexandre, Lucília Moita, Luís Reis, Luís Silva, Manuel Nobre, Mário Delgado e Paula Dias e os escultores António João Esteves, Laranjeira e Roney Barreto.
Essencialmente com uma função didáctica, esta mostra pretende ser no que concerne à pintura, a sinopse dos mais importantes movimentos pictóricos, partindo do cubismo(1906) até à nova escola da geração de 80. Se bem que não totalmente conseguido este propósito, os não iniciados, como será o caso da grande maioria dos visitantes, poderão apreender uma visão global da evolução da pintura no nosso século.
Aconselha-se vivamente a visita ao II Salão Maçaense de Arte, que permanecerá aberto até meados do próximo mês.

In Diário de Coimbra - 26/Novembro/1983

terça-feira, 25 de novembro de 2014

FESTIVAL DO AZEITE NOVO, MIGAS, ALMEIRÃO E ENCHIDOS


É já no próximo sábado, 29 de Novembro, que se iniciará o novo festival gastronómico, feito à base de   produtos nativos, o almeirão, o azeite e os enchidos, e que vai durar até ao último dia do ano. Os restaurantes aderentes, os habituais nove, estão distribuídos por quase todo o concelho. As ementas colocadas à disposição dos bons gourmets não são de molde a criar grandes apetites, não surge nada de substancial, contudo, só no final de Dezembro será possível avaliar o interesse provocado por mais este festival de gastronomia. 

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

MEMÓRIA 1972 - O RELÓGIO JÁ TRABALHA

O relógio da torre, que aqui foi alvo de um dos nossos comentários, depois de alguns meses, já recomeçou a trabalhar, o que,diga-se, não é sem tempo.

In Diário do Ribatejo - 24/Novembro/1972

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

MEMÓRIA 1974 - FISCALIZAÇÃO DE PREÇOS

Seria muito conveniente que uma brigada de fiscalização passasse por esta localidade para verificar os preços que se praticam nos géneros essenciais que estão tabelados, na não afixação de preços, etc..
Quanto mais não fosse, uma visita desta natureza serviria para que os comerciantes tomassem conhecimento que há uma legislação sobre preços que foi feita para ser cumprida.

In Diário do Ribatejo - 21/Novembro/1974

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

MEMÓRIA 1973 - OBRAS PARA AS NOVAS INSTALAÇÕES DE UMA AGÊNCIA BANCÁRIA

Iniciaram-se há pouco tempo as obras de adaptação de um antigo armazém de tecidos para as novas instalações da Agência do Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa, nesta vila, actualmente instalado provisoriamente, no Largo Infante D. Henrique.
Pelo que nos foi dado saber, aquele estabelecimento bancário, que ficará localizado frente aos Paços do Concelho, pelas suas instalações modernas virá a valorizar grandemente aquela zona.

In Diário do Ribatejo - 20/Novembro/1973

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

MEMÓRIA 1977 - CONTESTADA A JUNTA DE FREGUESIA DA ORTIGA

Em redor da Junta da Freguesia da Ortiga, eleita sob a sigla I.O. (Independentes da Ortiga), mas dizendo-se conotada com o PSD, gera-se um movimento de desagrado, havendo parte dos habitantes da povoação vizinha do Tejo a pedir a sua demissão.
As razões desta contestação são complexas, não sendo de desprezar as incompatibilidades surgidas entre os seus diversos membros.

In Diário de Coimbra - 19/Novembro/1977

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

domingo, 16 de novembro de 2014

MEMÓRIA 1976 - NORMALIZADO O ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Mercê das chuvas abundantes que têm caído nos últimos tempos, foi finalmente normalizado o abastecimento de água à vila, terminando as restrições que desde há longos meses causavam sérios incómodos a todas as actividades da vila quer comerciais, quer industriais e bem assim às necessidades domésticas.  
Também devido à escassez  do precioso líquido, as piscinas municipais, pelo segundo ano consecutivo,
estiveram encerradas.

In Diário de Coimbra - 16/Novembro/1976

sábado, 15 de novembro de 2014

MEMÓRIA 1976 - ELEIÇÕES PARA AS AUTARQUIAS LOCAIS

Pelo Tribunal Judicial foram afixadas as listas de candidatos concorrentes às autarquias locais.
Assim para a Câmara Municipal concorrem a FEPU; o PS e o PSD/PPD; à Assembleia Municipal estarão presentes aqueles partidos mais os GDUPs..
Quanto às Assembleias de Freguesia temos as seguintes listas concorrentes: Aboboreira - PS e PSD/PPD; Amêndoa - PSD/PPD e Independentes; Cardigos - CDS e PSD/PPD; Carvoeiro - PSD/PPD e Independentes; Envendos - Independentes; Mação- FEPU; PS e PSD/PPD; Ortiga - FEPU e Independentes; Penhascoso - PS e PSD/PPD.

In Diário de Coimbra - 15/Novembro/1976

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

MEMÓRIA 1976 - FEIRA DOS SANTOS

Apesar da chuva, que começou a cair ao princípio da tarde com certa abundância,  ter afastado muita gente, foi uma grande Feira dos Santos, como já vem sendo tradicional, quiçá a mais importante que se realiza em toda a região. 
Os cereais, que atingiram preços elevados, esgotaram-se rapidamente e dos frutos da época, apenas reduzidas quantidades ficaram em poder dos feirantes.

In Diário de Coimbra - 13/Novembro/1976

domingo, 9 de novembro de 2014

MEMÓRIA 1978 - FALTA DE PROFESSORES NAS ESCOLAS PREPARATÓRIA E SECUNDÁRIA

Não no dia previsto, mas no imediato, tiveram início  as aulas nas escolas preparatória e secundária desta vila.
Se bem que em relação ao último ano lectivo, tudo se esteja a processar melhor, iniciaram-se as aulas mais cedo e há mais professores, há ainda uma grande carência de docentes, pelo que se espera sejam envidados esforços no sentido de não acontecer o que sucedeu no passado ano escolar em que houve turmas que não tiveram determinadas disciplinas porque, precisamente, não foram conseguidos professores para as leccionar.

In Diário de Coimbra - 9/Novembro/1978

sábado, 8 de novembro de 2014

MEMÓRIA 1968 - PRÉMIO ESCOLAR VICENTE MENDES MIRRADO

Efectuou-se no passado domingo, sob a presidência do sr. dr. António Paisana Joaquim, presidente do município local, no salão nobre dos Paços do Concelho, a distribuição dos prémios escolares Vicente Mendes Mirrado destinados a galardoar duas crianças, cada uma do seu sexo, que se tivessem distinguido nos exames do segundo grau da época finda.
Ao acto, a que assistiu muito público, estavam presentes, igualmente, o adjunto do delegado distrital do ensino primário e o subdelegado escolar concelhio e ainda um representante da empresa que instituiu o prémio em homenagem ao seu fundador.
Foram galardoados os alunos António Raimundo Duarte e Maria Bela Martins, cada um com um prémio pecuniário de 500$00 e diploma.

In Diário de Coimbra - 8/Novembro/1968

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

SERÁ ANTÓNIO COSTA UM BLUFF



Finalmente António Costa mostrou um ar da sua graça. Esta noite, em Coimbra, dará a conhecer aos militantes a moção que apresentará no XX Congresso do Partido Socialista a realizar no final do mês em curso. Até hoje nada de substancial  tem saído da boca de António Costa, quando já decorreu mais de um mês após a escolha, clara, feita por militantes e simpatizantes, para os quais Costa será  melhor candidato que o camarada António José Seguro, às próximas eleições legislativas, a efectuar no segundo semestre de 2015.
Aconteceu, em consequência do pedido de demissão de Alberto Martins, mudança do líder do grupo parlamentar socialista na Assembleia da República. O deputado escolhido em substituição de Martins não teve a aprovação de grande número de militantes e também por muitos daqueles que votaram no candidato a primeiro ministro. Para todos eles  a escolha de Ferro Rodrigues representou uma substituição por alguém  de que todos estão saturados. Esperava-se que   Costa chamasse uma personalidade que não pertencesse à clique dos velhos socialistas.
No Congresso, a realizar no fim de semana de 29 e 30 deste mês, António Costa será, seguramente,  eleito secretário-geral do PS. A partir desse momento os portugueses vão conhecer as suas ideias para o país, é demasiado cedo para a apresentação de um programa de governo, mas saber-se-á o seu pensamento para uma eventual futura governação.


Existe, também, grande curiosidade em conhecer   a sua "entourage", se não vão aparecer  na primeira fila aqueles políticos, de que todos, socialistas e não só, estão cansados de  gramar há longos anos. À volta de António Costa, na campanha para as primárias, viram-se alguns, velhos e revelhos, que António José Seguro já tinha colocado no baú das coisas inúteis. Numa palavra, espera-se de António Costa a grande renovação de que o Partido Socialista está a necessitar.

MEMÓRIA 1981 - COMISSÃO INSTALADORA DO CENTRO DE SAÚDE

Por despacho do secretário de Estado da Saúde foi homologada a constituição da Comissão Instaladora do Centro de Saúde de Mação, de harmonia com as novas directrizes para os hospitais concelhios e centros de saúde, e que é composta pelo Dr. Abílio Monteiro Rosa, Enfª. Custódia Leal Dias e José Maria Marques.

In Diário de Coimbra - 7/Novembro/1981

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

MEMÓRIA 1973 - FEIRA DOS SANTOS

Passou mais uma Feira dos Santos, com a presença de alguns milhares de visitantes, que animaram extraordinariamente as ruas da vila.
Esta Feira continua a ser uma das mais concorridas da região, é preciso, contudo, que se lhe criem novos atractivos, porque a manter-se no estilo tradicional, sem nenhumas atracções, esta ano apenas um circo, não demorará muitos  anos que a sua importância decresça de tal modo que passe a ser visitada apenas por umas centenas de pessoas, à semelhança das diversas feiras que se vão realizando no decorrer do ano.

In Diário do Ribatejo - 6/Novembro/1973

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

MEMÓRIA 1979 - ABERTURA DAS AULAS

Apesar de toda as informações prestadas pelos responsáveis, nas Escolas Secundária e Preparatória desta vila as aulas só principiaram em 15 de Outubro.
Porém, no momento em que escrevemos, as escolas não funcionam em pleno, por falta de professores, nomeadamente em Francês, Desenho, Educação Física, etc..
As instalações escolares que se situam no antigo Externato D. Pedro V, estão de ano para ano a tornar-se mais exíguas,  não se falando sequer nas condições de habitabilidade, que essas são péssimas.
A poucos metros estão já concluídos os novos  edifícios escolares, que não podem ainda ser utilizados por motivos que aos estranhos no assunto escapam, mas que causam certa confusão, não se andando longe da verdade se se afirmar que o problema se situa em questões financeiras.

In Diário de Coimbra - 5/Novembro/1979

terça-feira, 4 de novembro de 2014

CONDECORAÇÕES...


Só em Portugal poderia acontecer. Um presidente da república condecorar um cidadão que foi primeiro ministro e que abandonou o lugar, no decorrer do mandato, para ocupar um cargo na União Europeia.

domingo, 2 de novembro de 2014

FEIRA DOS SANTOS 2014


Muitos visitantes, muitos feirantes, muita animação, um excelente dia de sol outonal, a Feira dos Santos, embora ressentindo-se do fim do feriado de 1 de Novembro, dia de Todos os Santos, e a realização, este ano, num domingo, manteve-se como o dia mais movimentado do ano em Mação. Apesar da crise, os feirantes não abalaram com razões de queixa, o negócio correu-lhes de feição

sábado, 1 de novembro de 2014

MEMÓRIA 1977 - AINDA NÃO COMEÇARAM AS AULAS

Apesar de todos os comunicados do MEIC a verdade clara e simples é que no estabelecimento oficial desta vila, onde são ministrados os cursos preparatório e secundário, as aulas ainda não tiveram início, continuando-se a desconhecer quando principiarão. O problema aqui é que há um reduzido número de professores nomeados.

In Diário de Coimbra - 1/Novembro/1977