domingo, 31 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1973 - O VICE-PRESIDENTE DO MUNICÍPIO FOI HOMENAGEADO

Por ter terminado o seu terceiro mandato como vice-presidente da Câmara Municipal, o município prestou homenagem ao prof. Joaquim Baço, a qual teve lugar na sala de sessões com a assistência de muito público.

In Diário de Coimbra - 31/Janeiro/1973

sábado, 30 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1991 - EXECUTIVO CAMARÁRIO EXPRESSA VOTOS DE PESAR

Na sua última reunião, o executivo camarário deliberou expressar um voto de pesar pelo recente falecimento, em Coimbra, do pai do vereador socialista António Simões d'Almeida.
Igualmente, por unanimidade, deliberou manifestar profundo pesar pela morte do padre António da Silva Matias, pároco das freguesias de Mação e Ortiga, que faleceu após um curto período de doença.

In Diário de Coimbra - 30/Janeiro/1991

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1974 - CAMPEONATO DISTRITAL DA II CATEGORIA

Em último  jogo do distrital, defrontaram-se no campo de jogos municipal, as equipas das Casas do Povo de Mação e do Sardoal.
A equipa local despediu-se da prova com uma rotunda vitória pela marca de 6-1.
Mercê de várias circunstâncias, ainda não foi este ano que o grupo de futebol desta vila conseguiu uma classificação que se coadune com a importância da terra que representa, efectivamente o sexto lugar é uma classificação  demasiado modesta em confronto com as classificações obtidas  por equipas de modestas freguesias desta região.

In Diário do Ribatejo - 29/Janeiro/1972

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1991 - GOLFO PÉRSICO NÃO AGITA MAÇÃO

Aparentemente os acontecimentos do Golfo Pérsico não motivaram as pessoas no sentido de se abastecerem de produtos alimentares de longa duração, o que, com é do conhecimento geral, tem acontecido nos grandes centros populacionais.
Aliás, nem mesmo nos postos de abastecimento de combustíveis, se tem verificado uma afluência excessiva.

In Diário de Coimbra - 28/Janeiro/1991

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

LUÍS SOARES NA GALERIA DO CCEP


Na minha juventude os  cafés tinham mesas com  tampos em mármore branco, verdadeiro, não como essa coisa que por aí há que não  passa de reles imitação. O Infante, um dos rapazes que  connosco se sentava à mesa do Café Oceano, nesses saudosos dias de Verão na Figueira da Foz, desenhava,  a lápis,  nos imaculados tampos,  uma mulher nua, mas que maravilha de desenho, corpo, rosto ou busto, voltado,  ora para a esquerda  ora para a direita,   a mesma mulher,  desenhos perfeitos, mas sempre iguais, variava o lado. Não surpreende que tivesse atingido a perfeição.  O artista moçambicano Luís Soares, agora com exposição na Galeria do  Centro Cultural Elvino Vieira (CCEV), trouxe-me à memória o meu amigo Infante, apresenta dezenas de serigrafias,  todas  iguais,  varia apenas o rosto, uma ou duas caras, viradas  para a esquerda ou para a direita, altera  o  enquadramento. Pouco variada a colecção de azulejos, rostos e só rostos, até no azulejo da caravela, o único dissonante,  a proa é um rosto.  As esculturas são interessantes, pessoas com rosto .Impressivas as  tapeçarias,  sem fugir à obsessão do artista - os rostos. Encerra este sábado a exposição. 

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1987 - POUCA GENTE NA FEIRA ANUAL DE JANEIRO

Realizou-se a feira anual de Janeiro, com reduzida afluência de público, apesar do dia se ter apresentado soalheiro e com a temperatura mais agradável do que a dos dias precedentes.
Ainda que no calendário das feiras, esta tivesse alguma importância, as pessoas têm-se vindo a desinteressar, não acorrendo à sede do concelho por ocasião deste antiquíssimo tipo de comerciar, pelo que alguns comerciantes locais sugerem que o município empreenda uma campanha no sentido de reanimar as feiras de Mação.

In Diário de Coimbra - 26/Janeiro/1987 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1978 - ESTRADA NACIONAL 3

No plano de obras para o ano em curso da J.A.E encontra-se incluído o troço da estrada nacional 3 que irá ligar esta vila a Gardete e cujo começo dos trabalhos está previsto para o terceiro trimestre do ano corrente e a conclusão em fins de 1980.
A construção desta estrada insere-se no plano de melhoria das ligações da Beira Baixa com a capital.
Há já muitos anos que a população deste concelho aguarda a construção desta rodovia, esperançada que com a sua implantação as condições económicas do concelho melhorarão miraculosamente, esquecendo que há muitas vilas servidas por importantes estradas nacionais e onde o progresso económico, e não este apenas, ainda não chegou, porque para isso lhes faltam os capitais e os homens com espírito inovador.

In Diário de Coimbra - 25/Janeiro/1978

domingo, 24 de janeiro de 2016

PROF. MARCELO REBELO DE SOUSA ELEITO


A abstenção atingiu 51,2%. Atendendo ao elevado número de eleitores que faltaram  ao acto eleitoral, pode considerar-se o presidente eleito  "presidente de todos os portugueses"?

MEMÓRIA 1970 - FEIRA DE JANEIRO

Como todos os anos, ao terceiro domingo de Janeiro, realizou-se a tradicional feira que dá o título a esta notícia.
Os compradores, devido às péssimas condições do tempo, chovia abundantemente, apareceram em número reduzido, o mesmo já se não poderá dizer dos vendedores que surgiram em quantidade considerável.
Foi, contudo, pequeno o montante as transacções efectuadas.

In Diário de Coimbra - 24/Janeiro/1970

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

AS PRÓXIMAS PRESIDENCIAIS

Nunca um tão grande número de candidatos concorreu a  eleições para presidente da República. A figura número um da nossa arquitectura política merecia um pouco mais de respeito, evitando a tentação de compararmos   este acto eleitoral a  eleições para uma qualquer junta de freguesia. 
Vitorino Silva (Tino de Rans) colocou as presidenciais 2016 na lama. O atrevimento, não  por ser calceteiro, do Tino de Rans, que já fez quase tudo no palco mediático, causa espanto a quem tem um pouco de bom senso. Portugal não é uma República das Bananas. 
O  facto de Paulo Morais ser um líder na batalha anti-corrupção, não lhe confere pergaminhos para chegar a Belém. O Presidente não pode apenas preocupar-se com a corrupção. 
A Henrique Neto, que foi um importante empresário na indústria de moldes, faltou-lhe um amigo que tivesse a coragem de o dissuadir a meter-se nesta, para si, odisseia, além da idade, quase 80 anos, faltam-lhe competências para Presidente. Estar em Belém  não é a mesma coisa do que dirigir uma empresa industrial. 
O PCP e  o BE, desde sempre, não perdem uma campanha eleitoral à presidência da república. Aproveitam para, durante uns meses,  fazerem propaganda dos respectivos partidos,  sabendo de antemão que não têm qualquer possibilidade de vencer, ou mesmo, passarem à segunda volta. Como já ninguém  se recorda dos nomes dos candidatos destes dois partidos às eleições de 2011, também daqui a um ano pessoa alguma recordará os nomes de Marisa Matias e Edgar Silva. 
Por vaidade e promoção pessoal, Cândido Ferreira e Jorge Sequeira decidiram candidatar-se à presidência da República. Se as suas cabeças funcionarem perfeitamente, nem no mais recôndito lugar do cérebro algo lhes dirá que poderão tornar-se presidentes. 
Maria de Belém Roseira não conseguiu conquistar o apoio de toda a família socialista, a despeito de ter a seu lado homens como Manuel Alegre,  Jorge Coelho e Vera Jardim. Devia ter-se apresentado aos eleitores mais cedo, com Sampaio da Nóvoa há já muitos meses no terreno e o apoio discreto do PS, Maria de Belém surge apenas para estorvar. 
Da imagem de Marcelo não se pode retirar a figura do comentador televisivo Marcelo. Efectivamente quem o via semanalmente na televisão não pode deixar de pensar que é um cata-vento e que frequentemente algumas das suas afirmações suscitavam muitas dúvidas. Vê-lo a fazer comentários, a perorar sobre  os mais variados assuntos, sentenciando sobre o que conhecia e  o que não conhecia e de sopetão transformar-se na figura do presidente da República, custa a aceitar. 
Tem a vantagem de nunca ter sido político, aparenta ser um homem honrado e digno. Fala com ponderação, quando infelizmente os políticos portugueses são uns aldrabões, demonstra algumas ideias claras para o cargo de presidente, entende que o presidente não governa mas pode balizar a governação. Sampaio da Nóvoa dentro deste lote de inapropriados parece o homem perfeito para o lugar.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1991 - SOL NA FEIRA DE JANEIRO

Com um belo dia de Inverno, em que o sol marcou  brilhante e quente presença, efectuou-se a feira anual de Janeiro.
A vila  apresentou um grande movimento, tendo-se aqui deslocado muitas pessoas que fizeram as habituais compras das  feiras, plásticos, roupas, equipamentos agrícolas e árvores para plantar, tornando diferente os domingos de Mação.

In Diário de Coimbra - 21/Janeiro/1991

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1988 - ASSEMBLEIA MUNICIPAL APROVOU PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO PARA 1988

A Assembleia Municipal aprovou por maioria o Plano de Actividades e o Orçamento para o ano em curso, que envolvem verbas na ordem dos 350 mil contos.
Na forma de apelo, foi aprovada  por unanimidade uma moção proposta pelos representantes do PSD, em que se solicita ao Governo a revisão de verbas a transferir para o Município. O representante da APU, António Diogo Aleixo, sugeriu mesmo que em vez de se apelar ao Governo se deveria exigir, mas esta afirmação caiu em saco roto.
Sem grandes polémicas - o PSD dispõe de uma maioria confortável - os documentos em apreciação foram aprovados.
Como mais relevante nos documentos apresentados, destaca-se a construção de um pavilhão gimno-desportivo, resultado de um protocolo a assinar com o Ministério da Educação e a Direcção-Geral dos Desportos.
Refira-se, ainda, que são propósitos da Câmara incentivar a constituição de uma cooperativa de habitação que queira aproveitar terrenos camarários.
Tem sido política do executivo apostar no turismo e dentro desse propósito apresentou propostas de investimento para o FEDER/88 das obras do parque de campismo na Barragem da Ortiga e complexo desportivo da Boavista.
Interpelado pela oposição sobre a não inscrição no Plano de Actividades da abertura de um novo arruamento que ligaria o campo da feira à denominada recta, libertando uma grande área para construção, o presidente Elvino Pereira afirmou que nada estava previsto, e justificando algumas terraplanagens já efectuadas como alargamento do campo da feira.
Já em período de assuntos locais, foi aprovada a nova tabela de taxas e licenças municipais e dada autorização ao Município para a contracção de um empréstimo de 7.000 contos, destinado à aquisição de um autocarro.

In Diário de Coimbra - 20/Janeiro/1988

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1972 - FEIRA DE JANEIRO

Todos os anos, no terceiro domingo de Janeiro, se realiza esta feira que, no calendário das feiras do concelho é das de menor importância, e que, em consequência, é das que regista menos presença de visitantes.
Este ano, e para afectar mais, porque o tempo se apresentou sempre de mau cariz na semana que antecedeu
o passado domingo, com chuvas copiosas, e ainda porque no dia 17 a chuva não cessou de cair, foi fraca a concorrência,  quer de vendedores, quer de compradores.

In Diário do Ribatejo - 19/Janeiro/1972

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

MOSQUITOS POR CORDAS NO LAR NOVO DA MISERICÓRDIA


Regresso a penates e, entre muito correio, na maioria contas para pagar, encontro uma carta do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mação (SCMM), endereçada aos Irmãos. A carta, plena de dramatismo, principia por referir que a Mesa Administrativa (MA) sente necessidade de dar explicações e informar diversas situações que têm ocorrido na Instituição "e cujas consequências podem vir a ter graves repercussões a diversos níveis". "Não posso, não podemos, por isso, permitir que se coloque em causa o futuro de uma Instituição com a importância económica e social como a SCMM, que tem uma história rica, feita com o esforço de inúmeras pessoas que merecem o nosso respeito e gratidão", acrescenta o Provedor e termina com um apelo "Assim, solicito a sua presença para que TODOS, possamos discutir o presente e o futuro da nossa Instituição.". O teor da missiva levou-me a imaginar que algo de muito grave estaria a acontecer nos Lares da Santa Casa. Infelizmente,  não estive presente na  Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do passado dia 6 por desconhecimento da sua realização. Posteriormente vim a saber  que o problema, aparentemente muito grave, tratar-se-á de actos de comportamento menos correcto  e circunscrito a alguns funcionários da Instituição do Lar novo. Assim sendo é uma questão de chefias. O "Compromisso da Irmandade 2015", quanto às competências da MA determina no seu artigo 27º.-1-f) Administrar os bens, obras e serviços da Misericórdia, zelando pelo bom funcionamento e organização dos seus vários sectores; e é muito claro no ponto seguinte g) Contratar e gerir os recursos humanos da Misericórdia; e acrescenta no artigo 28º., 1 - a) Compete ao Provedor, entre outras atribuições: superintender, directamente ou por intermédio de pessoas para o efeito  nomeadas, na administração da Misericórdia, orientando e fiscalizando os respectivos serviços e respostas sociais. É evidente que face aos acontecimentos ocorridos, a MA, composta quase integralmente por Irmãos oriundos dos quadros da Câmara de Mação, parece não ter tido em consideração os artigos 27º. e 28º. do "Compromisso", como tal não seria dispiciendo o refrescamento da MA, porque uma Instituição que em 2016 prevê movimentar só em custos 1.453.435,49 euros, valor nada desprezível para a débil economia do concelho, não pode estar entregue a Irmãos  que não têm, aparentemente, disponibilidade de tempo para dedicar à gestão da SCMM.

domingo, 17 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1974 - CINEMA

Domingo, dia 20, às 21,30 horas, «Caracas, 5 para as 12», para maiores de 17 anos.

In Diário de Coimbra -17/Janeiro/1974

sábado, 16 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1972 - FUTEBOL CORPORATIVO

Não tem sido, esta época, brilhante a actuação do CAT da Fábrica Mirrado no campeonato de futebol corporativo do distrito de Santarém.
Assim, no passado domingo averbou nova derrota frente ao CRP - Esparteiros das Mouriscas, por 2-1, pelo que na classificação baixou para antepenúltimo.
Hoje, e nesta vila, defrontará a equipa representativa da Casa do Povo de Rio de Moinhos.

In Diário de Coimbra - 16/Janeiro/1972

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1969 - PLANO DE ACTIVIDADES PARA O ANO DE 1969

Aprovado pelo Conselho Municipal o «Plano de Actividades» para o ano em curso, apresentado pela Câmara Municipal de Mação, prevendo-se o investimento global de 7.805.000$00 em melhoramentos públicos, sendo que para «electrificações» são atribuídas as seguintes verbas: 
Electrificação de Aldeia de Eiras e Amêndoa: 100.000$00
idem Cardigos, Vales e Carrascal:                  700.000$00
idem Chão de Codes:                                     300.000$00
idem Chão de Lopes:                                      200.000$00
idem Vale de Vacas e Cimo do Vale:              200.000$00
idem Roda:                                                     100.000$00
idem Aboboreira, Carregueira e Serra:            150.000$00

In Diário de Coimbra - 15/Janeiro/1969

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

ADEUS RESERVATÓRIO DE ÁGUA DO CALVÁRIO


Ontem foi levada a cabo, com a ajuda de uma potente máquina, a  demolição do depósito de águas localizado no Calvário, cuja existência remonta há muitas dezenas de anos. No seu lugar será erigido um novo reservatório, naturalmente apetrechado com os mais modernos processos tecnológicos, em ligação com o recente projecto que visa remodelar o abastecimento de água ao concelho. Para memória dos vindouros, aqui fica a imagem daquele equipamento que serviu a população durante muitas décadas.

Foto do blog Notícias do Concelho de Mação

JOSÉ PEDRO CORTES / ONE'S OWN ARENA


José Pedro Cortes nasceu no Porto em 1976, estudou em Inglaterra no Kent  Institute of Art and Design e regressou a Lisboa para fazer na Fundação Gulbenkian o programa de "Criatividade e Criação Artística" (Fotografia).  
As imagens de José Pedro Cortes são habitadas por elementos de diferentes genealogias . Pessoas, casas, paisagem, acidentes urbanísticos, tudo encontra um lugar nas suas fotografias  e a estratégia, o foco, o tema alteram-se a cada imagem.
A fotografia não é para Cortes uma linguagem imediata, mas um instrumento de aproximação e de relação, ou seja, constitui uma possibilidade de chegar ao mundo e de se relacionar com ele.
"O meu processo - o tempo que passo com as pessoas - é o segredo que as imagens contêm para existirem e para se acreditar nelas. Como se chega lá, às imagens, é apenas uma questão de moralidade. E não falo de moralidade de grupo, da justiça e compreensão mútua, ou neste caso, da correcção do fotógrafo face ao fotografado, falo da moralidade de um indivíduo. Como é que ajo quando tenho uma pessoa à frente; onde estão os meus limites, que imagens é que verdadeiramente quero. E quanto mais tempo passa, mais esta luta é grande e mais chego à conclusão que acabo sempre a lutar comigo." explica J.P.Cortes.
.Cortes está representado nas colecções do BES Art, Fundação PLMJ e Centro Português de Fotografia.
A colecção José Pedro Cortes - One's Own Arena mostra-se no Museu da Electricidade, em Lisboa.

Com a colaboração de Nuno Crespo

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1987 - QUANDO TUDO ACABA BEM

Como afirmou um dos elementos da mesa, tudo está bem quando acaba bem. Era a justificação para as palmas, a euforia, os votos de louvor, em que a Assembleia Geral foi fértil.
E se das contas do biénio de 1985/986 resulta um saldo de 536.026$90, e se a Filarmónica União Maçaense organizou as Festas de Verão de 1986, que foram consideradas as melhores de sempre, e se a Banda, como agrupamento musical, atravessa um momento alto da sua existência, e se a colectividade tem uma dinâmica como nunca teve; tudo bem: é como no futebol, quando a equipa está a ganhar os seus adeptos puxam por ela, quando a equipa está a perder e precisa dos incitamentos do seu público, à sua volta faz-se o silêncio, cortado de tempos a tempos por assobios de desagrado.
Há já alguns anos que Agostinho Pereira Carreira é o presidente da FUM (Filarmónica União Maçaense), e com um grupo de elementos activos e dinâmicos, que constituem o corpo directivo, conseguiu transformar numa  colectividade viva e actuante uma associação musical que vivia, periodicamente, longos anos de letargia.
Agora a FUM pode vir para a rua tocar com a «prata da casa», afirmou Agostinho Carreira a dado passo da Assembleia Geral, que tinha por finalidade a «apresentação de contas do biénio 1985/86 e a eleição dos corpos gerentes para 1987 e 1988», e isto significava que uma grande parte dos músicos é fruto da Escola de Música que aquela colectividade fundou há já alguns anos.
Como disse o presidente da direcção, para dar início à ordem de trabalhos, no balanço das actividades desenvolvidas nos últimos dois anos, a FUM tem que ser viva para ser conhecida e por isso vai criar uma orquestra típica e um grupo de teatro.
As contas, minuciosamente lidas pelo director José Costa, e cujo saldo transitado para este ano é superior a meio milhar de contos, foram aprovadas por aclamação.
Seguiu-se a eleição dos corpos gerentes, tendo sido reconduzidos na globalidade os dirigentes cujos mandatos cessaram em 31 de Dezembro último.
Assim, à Assembleia Geral preside Preciosa Marques; à Direcção, Agostinho Pereira Carreira e ao Conselho Fiscal, António da Silva Catarino.
No período destinado à apresentação de propostas suplementares, os votos de louvor sugiram em profusão
e visaram premiar os serviços prestados à Filarmónica por alguns associados. E em clima de grande euforia, Preciosa Marques encerrou os trabalhos de uma Assembleia Geral bastante concorrida e que deveria servir de exemplo a algumas colectividades maçaenses, cujas assembleias decorrem sempre em «família» porque, ou os sócios se alheiam, ou os dirigentes promovem as sessões com o conhecimento apenas dos amigos.

In Diário de Coimbra - 12/Janeiro/1987

domingo, 10 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1976 - FALTA DE ÁGUA

Face a um acentuado decréscimo nas nascentes de água que abastecem esta vila, a Câmara Municipal em aviso posto agora a circular, informa a população que diariamente, fará um corte no fornecimento de água que se estende das 21.30 horas às 8 horas do dia imediato.
Aliás este sistema já estava a ser seguido, quase diariamente, há bastantes semanas.
Apela ainda a Câmara Municipal aos munícipes no sentido de pouparem a água, evitando gastos inúteis.
Depois de um ano de intensa estiagem, que infelizmente ainda se prolonga, a população começa a sentir os efeitos de falta de chuva. Aliás, praticamente todo o Verão, as piscinas municipais não funcionaram por dificuldades de abastecimento deste precioso líquido.

In Diário de Coimbra - 10/Janeiro/1976

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1987 - ASSEMBLEIA MUNICIPAL APROVOU PLANO E ORÇAMENTO

Só muito para além da hora marcada foi possível conseguir-se quórum para que a Assembleia Municipal reunisse em sessão ordinária. A este propósito o dr. João Miguel Antunes, vogal do PS, criticou asperamente os membros do PSD que,  numa sessão de tamanho interesse para o concelho - a reunião apontava como ponto um da ordem de trabalhos a «Apreciação e aprovação do plano de actividades e orçamento para o ano económico de 1987» - não tomaram em conta as suas responsabilidades para com o seu eleitorado e faltaram.
A Mesa, perante a ausência do presidente e de um dos secretários, foi composta por Paulo Rito, que como secretário da Assembleia Municipal assumiu a presidência e ainda Francisco Sequeira, do PSD e dr. João Miguel Antunes, do PS, como vogais.
Antes da ordem do dia , Rogério Portela, do PS, usou da palavra para se referir a diversos assuntos da freguesia de Envendos. A Assembleia havia, entretanto, tomado conhecimento de uma carta da Associação Nacional de Municípios.
O PS apresentou uma proposta de voto de congratulação pela brilhante carreira médica do prof. João Alberto Batista Patrício, natural desta vila, a quem recentemente foram impostas insígnias doutorais pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
O recente falecimento de José Cardoso, da freguesia do Carvoeiro, que às actividades autárquicas dedicou muito do seu tempo, motivou que a APU propusesse a aprovação de um voto de pesar.
A Assembleia Municipal decidiu, por unanimidade, aprovar os dois votos propostos.
A apreciação do plano de actividades e orçamento originou que a oposição formulasse perguntas, reparos e críticas. Como vem sendo hábito,os representantes da maioria observaram um silêncio total, como se os temas em discussão não lhes dissessem respeito.
Pelos socialistas, o dr. António Reis, começou por referir que seria vantajoso que os documentos trazidos a aprovação apresentassem quadros que permitissem efectuar comparações relativamente aos valores de 1986. Inquiriu ainda da aplicação a dar às verbas do FEDER inscritas no orçamento.
Seguiu-se Rogério Portela, que teceu algumas considerações relacionadas com o  lixo e saneamento.
Para a bancada do PS o plano de actividades não passa de um documento vago e impreciso, que não vincula o executivo a qualquer obra em concreto, na medida em que não se determina a execução de obras ou actividades nos variados capítulos do plano, que vão da educação ao turismo. Os socialistas considerando que as receitas previstas para 1987 atingem 326.000 contos, o que representa um aumento de 60% em relação ao ano anterior, entendem que o executivo se deveria lançar em obras mais ambiciosas, e referem mesmo a construção de um pavilhão para os serviços industrias da Câmara Municipal ou de um bloco habitacional de rendas controladas.
O representante da APU, António Diogo Aleixo, dirigiu algumas críticas aos documentos em discussão e solicitou diversos esclarecimentos.
Para o presidente do Município, Elvino Pereira, é preferível continuar no ritmo de melhoramentos que se vêm efectuando por todo o concelho do que inscrever obras no plano que jamais se concretizarão. Leu uma relação de obras que vão ser levadas a efeito em 1987, quer hidráulicas, quer de saneamento básico, quer de viação rural. Referiu que as carências no campo da habitação não são grandes e que supõe que com dificuldade se alugariam ou venderiam os fogos que, eventualmente, a Autarquia construísse.
Confirmou o que o dr. António Reis havia afirmado, as verbas inscritas no OGE e que cabem ao concelho contemplam apenas o Lar da Terceira Idade da Misericórdia de Mação e a construção de uma estrada que ligará o norte do concelho a Proença-a-Nova.
Encerrados os debates, procedeu-se à votação, sendo ambos os documentos aprovados com os votos do PSD e a abstenção dos representantes do PS e da APU.
A finalizar os trabalhos, e nos assuntos de interesse local, foi referido o problema surgido a muitos maçaenses no exame para a obtenção da carta de caçador e as dificuldades que  deparam, quando analfabetos, na realização dessa prova.

In Diário de Coimbra - 8/Janeiro/1987



quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

MEMÓRIA 1970 - VIDA COMERCIAL

Abriu, recentemente, na rua Pina Falcão um estabelecimento de sapataria, de apresentação moderna, que vem enriquecer o pequeno parque comercial desta vila.

In Diário de Coimbra - 7/Janeiro/1970