Sonha como se vivesses para sempre. Vive como se fosses morrer hoje. (James Dean)
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
terça-feira, 29 de setembro de 2015
MEMÓRIA 1991 - EXPOSIÇÃO DE CHARÕES E ACHAROADOS PATENTE NO MUSEU MUNICIPAL
O Museu Municipal Dr. João Calado Rodrigues apresenta até ao fim do mês de Outubro uma exposição de charões e acharoados portugueses de autoria do artista inglês Adrian Phillimore.
Socorremo-nos de um texto de Wenceslau de Morais, inserto na obra «Dai-Nippon», editada em Lisboa em 1923, para tomarmos contacto com essa maravilhosa arte japonesa.
«Conheceis a delícia dos charões. Um trabalho maravilhoso, com o traço e o mimo da pintura, com o esmalte e a transparência da faiança, que não é nada do que já vimos, que não tem similar na arte ocidental; trabalho deslumbrante, exclusivo do Extremo-Oriente, e particularmente do Japão, que neste ramo excedeu muito em primores a sua vizinha continental. O charão, ou laca, vindo esta última designação do nome do verniz empregado, é a primeira indústria ornamental criada no Japão. A sua origem é lendária. Num templo da velha capital do império, existem caixas de charão, contendo livros sagrados que se atribuem ao século III da nossa era. Outro livro do ano 380 menciona as lacas vermelhas e as lacas de oiro. Um outro livro, de 410, refere-se às lacas mosqueadas com finas palhetas de oiro, que são as lacas de hoje conhecidas por aventurinas. Finalmente uma letrada, Mura-Saki-Shikibu, fala em 480 de uma nova espécie de charão com incrustações de madrepérola.»
Recomenda-se, vivamente, uma visita a esta exposição patente no nosso Museu Municipal.
In Diário de Coimbra - 29/Setembro/1991
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
domingo, 20 de setembro de 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
MEMÓRIA 1983 - ASSEMBLEIA MUNICIPAL ENVIOU ACTA AO MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA
O envio da acta da sessão da passada quarta-feira ao Ministério da Administração Interna, foi a resposta da Assembleia Municipal à consulta que o Governo, ao abrigo da autorização legislativa para alterar o regime das autarquias locais decidiu efectuar aos órgãos do poder local.
Lida a acta da sessão anterior, e antes do período da ordem do dia, o dr. Vítor Alexandre, (independente nas listas do PS), voltando a um tema que lhe é caro, apresentou uma proposta, que viria a ser aprovada por unanimidade, para que seja solicitado ao ministro da Justiça que se disponha a receber uma comissão representando as tendências político-partidárias da Assembleia Municipal e que inclua o presidente do executivo, para lhe transmitir «a justa ambição da população do concelho de Mação no sentido de serem construídas novas instalações judiciais».
O dr. Vítor Alexandre após tecer alguns considerandos sobre as condições precárias em que vem funcionando o Tribunal Judicial de Mação, propõe que nas novas instalações possam funcionar, para além do tribunal, as Conservatórias do Registo Civil e Predial, bem como o Cartório Notarial.
Ainda o dr. Vítor Alexandre apresentou uma outra proposta, igualmente aprovada por maioria, relacionada com as Termas da Ladeira de Envendos e as Termas da Fadagosa, cujas potencialidades terapêuticas são reconhecidas cientificamente, mas ambas com instalações e infraestruturas muito deficientes. A proposta contemplava a electrificação das Termas da Fadagosa, alcatroamento das estradas de acesso aos dois estabelecimentos termais, dinamização e promoção das termas por parte dos proprietários dos dois estabelecimentos, estudos para se avaliar da possibilidade de exploração de novas fontes e, por último, que a Câmara Municipal, enquanto tal não fosse efectuado pela Rodoviária Nacional, organize, utilizando os autocarros de sua propriedade, carreiras para as termas.
Quer o presidente da Assembleia Municipal, engº. Abílio da Matta (AD), quer o presidente da Câmara Municipal, Elvino Pereira (AD), prestaram esclarecimentos sobre as diligências já efectuadas no sentido de melhorar as infraestruturas dos referidos estabelecimentos termais. Elvino Pereira afirmou que se encontra pronto o projecto da estrada que serviria a estação de engarrafamento das Termas da Ladeira de Envendos, encomendado pela Junta Autónoma de Estradas, mas que ainda não foi entregue pela empresa contratada porque aquele organismo não está em condições de proceder ao seu pagamento.
Foi ainda o dr. Vítor Alexandre quem apresentou a moção mais polémica de uma sessão que decorreu, quase sempre, num tom calmo, justificando-a pelo facto do concelho de Mação se encontrar nas proximidades do Campo Militar de Santa Margarida, onde se encontra instalada uma brigada da NATO, «o concelho de Mação jamais seja utilizado para estacionamento ou trânsito de armas nucleares», refere a moção. O engº. Abílio da Matta principiou a sua intervenção usando linguagem futebolística «a melhor defesa é o ataque», para mostrar o seu desacordo à moção do PS e, à volta desta frase, demonstrou ser favorável ao armazenamento de armas nucleares. Seguiram-se intervenções de todas as bancadas. Um deputado da AD, de que não se cita o nome, veio falar em centrais nucleares, naturalmente por equívoco...
A decisão seria tomada quando Francisco Sequeira (AD) ergueu a voz para se afirmar a favor de tudo o que contribua para a consolidação da paz e, como tal, ser a favor da moção. Efectuada a votaçao apuraram-se 12 votos a favor, 3 contra e 13 abstenções. Moção aprovada.
Logo a seguir a bancada da Aliança Democrática, aproveitando a maré, apresentou uma moção de repúdio pelo abate do Jumbo sul-coreano pela força aérea soviética. Diogo Aleixo (APU) procurou demonstrar que o sucedido é de interpretação algo duvidosa, mas Francisco Sequeira viu a sua moção ser aprovada com larga soma de votos favoráveis.
É ainda a AD, por intermédio do engº. técnico-agrário António de Matos Oliveira e Francisco Sequeira, que faz aprovar uma proposta no sentido de ser solicitado ao Governo legislação que ponha fim ao modo indiscriminado como se estão a efectuar as perfurações artesianas.
O dr. Jorge Aleixo (APU) veria derrotada a sua moção para que a Assembleia Municipal instalasse o Conselho Municipal. O engº. Abílio da Matta falou da dificuldade que no passado se encontrou para constituir o conselho, «muitos organismos só muito tarde indicaram os seus representantes», afirmou e o dr. António Reis (PS) aproveitou para falar na sobreposição e dispersão dos órgãos democráticos para justificar a não criação do Conselho Municipal.
A terminar o período antes da ordem do dia, Rogério Portela (PS) alertou a Assembleia para o modo como em alguns cemitérios - Carvoeiro e Envendos - os restos mortais são tratados pelo funcionários municipais.
O ponto único da ordem de trabalhos «Parecer sobre o sentido e alcance da revisão e inovação legislativa referente às autarquias» não era um tema de agrado dos vogais que logo demonstraram nele não se movimentarem à vontade.
O dr. António Reis estranhou que a Câmara não tivesse apresentado uma proposta à Assembleia Municipal.
Aliás no entender do antigo deputado socialista a elaboração de leis referentes às autarquias deve pertencer à Assembleia da República. Gilberto Moleiro (PS) aproveitou a oportunidade para apresentar algumas sugestões para legislação relacionada com as juntas de freguesia
A intervenção mais longa pertenceu ao presidente da autarquia, Elvino Pereira, que afirmou «municípios como o nosso devem ser compensados pelos custos da interioridade», acrescentando «com os juros às taxas actuais não é possível fazerem-se obras», para referir ainda «a construção de estradas em concelhos montanhosos é muito mais dispendiosa do que em zonas de planície, há que considerar esse factor na atribuição de verbas». Finalizou a sua extensa alocução, ouvida atentamente por todas as bancadas da Assembleia, dizendo «os mandatos devem passar para um período de quatro anos, em menos tempo não é possível planear e executar».
Encerrou o debate o dr. António Reis, vendo aprovada a sua proposta de envio ao Governo da acta desta sessão da Assembleia Municipal.
In Diário de Coimbra - 18/Setembro/1983
Lida a acta da sessão anterior, e antes do período da ordem do dia, o dr. Vítor Alexandre, (independente nas listas do PS), voltando a um tema que lhe é caro, apresentou uma proposta, que viria a ser aprovada por unanimidade, para que seja solicitado ao ministro da Justiça que se disponha a receber uma comissão representando as tendências político-partidárias da Assembleia Municipal e que inclua o presidente do executivo, para lhe transmitir «a justa ambição da população do concelho de Mação no sentido de serem construídas novas instalações judiciais».
O dr. Vítor Alexandre após tecer alguns considerandos sobre as condições precárias em que vem funcionando o Tribunal Judicial de Mação, propõe que nas novas instalações possam funcionar, para além do tribunal, as Conservatórias do Registo Civil e Predial, bem como o Cartório Notarial.
Ainda o dr. Vítor Alexandre apresentou uma outra proposta, igualmente aprovada por maioria, relacionada com as Termas da Ladeira de Envendos e as Termas da Fadagosa, cujas potencialidades terapêuticas são reconhecidas cientificamente, mas ambas com instalações e infraestruturas muito deficientes. A proposta contemplava a electrificação das Termas da Fadagosa, alcatroamento das estradas de acesso aos dois estabelecimentos termais, dinamização e promoção das termas por parte dos proprietários dos dois estabelecimentos, estudos para se avaliar da possibilidade de exploração de novas fontes e, por último, que a Câmara Municipal, enquanto tal não fosse efectuado pela Rodoviária Nacional, organize, utilizando os autocarros de sua propriedade, carreiras para as termas.
Quer o presidente da Assembleia Municipal, engº. Abílio da Matta (AD), quer o presidente da Câmara Municipal, Elvino Pereira (AD), prestaram esclarecimentos sobre as diligências já efectuadas no sentido de melhorar as infraestruturas dos referidos estabelecimentos termais. Elvino Pereira afirmou que se encontra pronto o projecto da estrada que serviria a estação de engarrafamento das Termas da Ladeira de Envendos, encomendado pela Junta Autónoma de Estradas, mas que ainda não foi entregue pela empresa contratada porque aquele organismo não está em condições de proceder ao seu pagamento.
Foi ainda o dr. Vítor Alexandre quem apresentou a moção mais polémica de uma sessão que decorreu, quase sempre, num tom calmo, justificando-a pelo facto do concelho de Mação se encontrar nas proximidades do Campo Militar de Santa Margarida, onde se encontra instalada uma brigada da NATO, «o concelho de Mação jamais seja utilizado para estacionamento ou trânsito de armas nucleares», refere a moção. O engº. Abílio da Matta principiou a sua intervenção usando linguagem futebolística «a melhor defesa é o ataque», para mostrar o seu desacordo à moção do PS e, à volta desta frase, demonstrou ser favorável ao armazenamento de armas nucleares. Seguiram-se intervenções de todas as bancadas. Um deputado da AD, de que não se cita o nome, veio falar em centrais nucleares, naturalmente por equívoco...
A decisão seria tomada quando Francisco Sequeira (AD) ergueu a voz para se afirmar a favor de tudo o que contribua para a consolidação da paz e, como tal, ser a favor da moção. Efectuada a votaçao apuraram-se 12 votos a favor, 3 contra e 13 abstenções. Moção aprovada.
Logo a seguir a bancada da Aliança Democrática, aproveitando a maré, apresentou uma moção de repúdio pelo abate do Jumbo sul-coreano pela força aérea soviética. Diogo Aleixo (APU) procurou demonstrar que o sucedido é de interpretação algo duvidosa, mas Francisco Sequeira viu a sua moção ser aprovada com larga soma de votos favoráveis.
É ainda a AD, por intermédio do engº. técnico-agrário António de Matos Oliveira e Francisco Sequeira, que faz aprovar uma proposta no sentido de ser solicitado ao Governo legislação que ponha fim ao modo indiscriminado como se estão a efectuar as perfurações artesianas.
O dr. Jorge Aleixo (APU) veria derrotada a sua moção para que a Assembleia Municipal instalasse o Conselho Municipal. O engº. Abílio da Matta falou da dificuldade que no passado se encontrou para constituir o conselho, «muitos organismos só muito tarde indicaram os seus representantes», afirmou e o dr. António Reis (PS) aproveitou para falar na sobreposição e dispersão dos órgãos democráticos para justificar a não criação do Conselho Municipal.
A terminar o período antes da ordem do dia, Rogério Portela (PS) alertou a Assembleia para o modo como em alguns cemitérios - Carvoeiro e Envendos - os restos mortais são tratados pelo funcionários municipais.
O ponto único da ordem de trabalhos «Parecer sobre o sentido e alcance da revisão e inovação legislativa referente às autarquias» não era um tema de agrado dos vogais que logo demonstraram nele não se movimentarem à vontade.
O dr. António Reis estranhou que a Câmara não tivesse apresentado uma proposta à Assembleia Municipal.
Aliás no entender do antigo deputado socialista a elaboração de leis referentes às autarquias deve pertencer à Assembleia da República. Gilberto Moleiro (PS) aproveitou a oportunidade para apresentar algumas sugestões para legislação relacionada com as juntas de freguesia
A intervenção mais longa pertenceu ao presidente da autarquia, Elvino Pereira, que afirmou «municípios como o nosso devem ser compensados pelos custos da interioridade», acrescentando «com os juros às taxas actuais não é possível fazerem-se obras», para referir ainda «a construção de estradas em concelhos montanhosos é muito mais dispendiosa do que em zonas de planície, há que considerar esse factor na atribuição de verbas». Finalizou a sua extensa alocução, ouvida atentamente por todas as bancadas da Assembleia, dizendo «os mandatos devem passar para um período de quatro anos, em menos tempo não é possível planear e executar».
Encerrou o debate o dr. António Reis, vendo aprovada a sua proposta de envio ao Governo da acta desta sessão da Assembleia Municipal.
In Diário de Coimbra - 18/Setembro/1983
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
MEMÓRIA 1976 - FESTAS POPULARES
Regularmente, em todos os fins de semana de Agosto e do mês corrente, têm vindo a efectuar-se festas populares nas diversas povoações do concelho.
Assim, este fim-de-semana houve festejos em Aldeia de Eiras, Carregueira e Penhascoso.
Para os próximos dias 17, 18 e 19 já estão anunciadas as festas populares no Casal da Barba Pouca, povoação próxima desta vila e que encerrarão o ciclo de festejos no concelho.
In Diário de Coimbra - 16/Setembro/1976
In Diário de Coimbra - 16/Setembro/1976
terça-feira, 15 de setembro de 2015
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
QUANTO CUSTAM AS MESAS DE VOTO
Até ao próximo dia 17 de Setembro terão de ser escolhidos os membros que irão compor as mesas de voto. Num país em crise, em que, afirma quem nos governa, não há dinheiro para mandar cantar um cego, quem participar numa mesa de voto tem direito às seguintes regalias:
«» Folga do próprio dia das eleições, sem perda do salário.
«» Folga no dia seguinte às eleições, sem perda de salário.
«» Remuneração de cinquenta euros pelo trabalho efectuado no dia das eleições.(*)
Num país que está de tanga, como é o nosso caso, não deveriam os partidos políticos indicar militantes para desempenharem funções nas mesas de voto, absolutamente pro bono? Como já se reparou, os cortes em despesas abrangem tudo, menos no que à política diz respeito.
(*) - Custo no total à volta de três milhões de euros.
(*) - Custo no total à volta de três milhões de euros.
domingo, 13 de setembro de 2015
sábado, 12 de setembro de 2015
MEMÓRIA 1972 - FESTIVAL DE NATAÇÃO
Na Piscina Municipal efectuou-se um festival de natação que serviu para apresentar os pequenos nadadores das escolas de natação desta vila.
O festival, a que assistiu muito público, teve como número principal um encontro de natação entre miúdos e miúdas das escolas de natação de Abrantes e Mação.
In Diário de Coimbra - 12/Setembro/1972
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À VITÓRIA FINAL
O muito suspeito diário generalista mais lido em Portugal, Correio da Manhã, na sua primeira página, sensacionalmente, como é seu hábito, divulga a sondagem do debate de ontem nas três televisões: Pedro Passos Coelho 35,9% - António Costa 48,0%. O secretário-geral do PS inicia a sua cavalgada rumo a São Bento. Ferreira Fernandes, na crónica que diariamente escreve no Diário de Notícias, "Um Ponto é Tudo" diz "...Com um agravante: os três (jornalistas) de ontem, porque importunavam, não deixaram que se visse, como completamente devia ter sido visto, a coça que Passos Coelho levou. Primeiro, de si próprio, porque medíocre. Segundo, de si próprio, porque sonso (inventando um adversário que não o que tinha à frente). E, terceiro, de si próprio, porque manifestamente inferior a António Costa."
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
AS FESTAS DE SANTA MARIA DE MAÇÃO
Há muitos, muitos anos, 1972, o Dr. António Pires, juiz nos Tribunais do Trabalho, rodeou-se de um grupo de maçaenses e criou as festas em honra de Santa Maria de Mação, sempre no primeiro fim de semana de Setembro, com carácter religioso, missa seguida de procissão percorrendo as principais ruas de vila, em que a bela imagem de Santa Maria, recolhida um ano inteiro na Matriz, por um dia, na tarde de domingo, abençoa os habitantes da vila. A valiosa imagem de Santa Maria, esculpida em pedra de Ançã, agora substituída por uma cópia, tem o seu nicho frente ao prédio onde viveu o Dr. António Pires, construção efectuada, afirmam os arcaicos, por J. Pimenta, afamado construtor civil na periferia de Lisboa, natural da vizinha freguesia das Mouriscas. Desde que acabaram aquelas célebres festas, organizadas no Largo dos Combatentes da Grande Guerra, as dos dois dancings, um para a nobreza, hoje dir-se-ia o jet set, outro para a plebe, hoje a chamada classe operária, Mação, propriamente a vila, deixou de ter os seus festejos anuais, o que não sucedia no resto do concelho. A Festa de Santa Maria de Mação, assim se denominava nos seus primeiros anos, veio, em consequência, retomar uma tradição, agora, se na época se pudesse usar o termo, de um modo democrático, todos os maçaenses passaram a ser iguais, só existia um dancing. A festa era inteiramente concebida e feita pelo bairrismo de um punhado de maçaenses, não havia, como hoje sucede com todas as festas efectuadas no concelho, o mínimo apoio da autarquia. Trabalho duro que os responsáveis organizados em comissão, ajudados por muita gente de boa vontade, levavam a cabo. A Festa de Santa Maria de Mação começou por se realizar no Largo de Santo António. Mais tarde, com a construção do Polidesportivo no Cerejal, mudou-se para este recinto. A primeira festa, já lá vão quarenta e três anos, abrilhantada pela Orquestra Ferrugem, de Portalegre, atingiu um enorme sucesso e as que se lhe seguiram não ficaram atrás. Consolidou-se como a grande festa da vila de Mação. Mais tarde sob a direcção do falecido Senhor Agostinho Pereira Carreira realizaram-se grandes Festas de Santa Maria de Mação no Cerejal, contando com a presença de famosos artistas da época.
Há pouco mais de duas dezenas de anos, o município lançou a Feira Mostra que, envolvendo orçamentos de elevados montantes financeiros, realizada em período do ano mais agradável, Junho/Julho, matou as Festas de Santa Maria de Mação. Impossível a concorrência entre o público e o privado. A título de exemplo, este ano os D.A.M.A., GNR e Cuca Roseta, marcaram presença na Feira Mostra, enquanto que os desconhecidos artistas Délio Batista e Élsio Nunes integravam o cartaz da Festa de Santa Maria. Actualmente, não vai além de uma festa de aldeia.
Há no entanto que louvar o esforço das associações que mantêm a tradição da Festa de Santa Maria, contando com o apoio, não despiciente, que recebem da autarquia, quer em meios humanos, quer financeiros, para continuarem a tarefa que, este ano, coube ao Grupo Cultural Os Maçaenses. É devido um elogio ao grupo de senhoras que, durante muitas semanas, perdendo as queridas tele-novelas, fizeram centenas de metros de coloridos festões de papel em cores variegadas para alegria das nossas ruas e praças.
Foto Amorim Nunes Lopes
Há pouco mais de duas dezenas de anos, o município lançou a Feira Mostra que, envolvendo orçamentos de elevados montantes financeiros, realizada em período do ano mais agradável, Junho/Julho, matou as Festas de Santa Maria de Mação. Impossível a concorrência entre o público e o privado. A título de exemplo, este ano os D.A.M.A., GNR e Cuca Roseta, marcaram presença na Feira Mostra, enquanto que os desconhecidos artistas Délio Batista e Élsio Nunes integravam o cartaz da Festa de Santa Maria. Actualmente, não vai além de uma festa de aldeia.
Há no entanto que louvar o esforço das associações que mantêm a tradição da Festa de Santa Maria, contando com o apoio, não despiciente, que recebem da autarquia, quer em meios humanos, quer financeiros, para continuarem a tarefa que, este ano, coube ao Grupo Cultural Os Maçaenses. É devido um elogio ao grupo de senhoras que, durante muitas semanas, perdendo as queridas tele-novelas, fizeram centenas de metros de coloridos festões de papel em cores variegadas para alegria das nossas ruas e praças.
Foto Amorim Nunes Lopes
terça-feira, 8 de setembro de 2015
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
domingo, 6 de setembro de 2015
MEMÓRIA 1970 - FUTEBOL NAS RUAS
Ultimamente algumas ruas desta vila têm-se prestado a entusiásticos encontros de futebol promovidos por jovens aficionados do desporto-rei.
Porque essas pugnas não se realizam nos lugares próprios, originando todos os inconvenientes de alguém «defender» um remate mal dirigido, com queixas constantes dos moradores, e até porque dão à vila um aspecto de terra ao abandono, chama~se a atenção das autoridades para que ponham cobro a tais abusos.
In Diário de Coimbra - 6/Setembro/1970
sábado, 5 de setembro de 2015
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
ROLLING STONES NA RUA FRANCISCO SERRANO
Pedras rolantes a iniciarem um grande buraco na bela calçada à portuguesa de um dos passeios da Rua Francisco Serrano. Mas não é apenas nesta rua que existem pedras rolantes, se os Serviços Camarários das Pedras não mandarem rapidamente para a rua uma brigada, qualquer dia os nossos passeios estão pejados de covas.
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
MEMÓRIA 1968 - FALTA DE ÁGUA
Por ruptura na conduta esteve esta vila privada de abastecimento do precioso líquido durante longas horas, o que causou, como não é de estranhar, enormes transtornos, tanto mais que a vila agora se encontra repleta de naturais que, como habitualmente, nesta quadra do ano aqui vêm passar férias e matar saudades dos seus familiares.
Com o novo depósito para águas, recentemente arrematado, cremos que estas deficiências não aconteceriam, pois as reservas a acumular nesse reservatório serão suficientes para cobrir qualquer deficiência no abastecimento.
In Diário de Coimbra - 3/Setembro/1968
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
terça-feira, 1 de setembro de 2015
MEMÓRIA 1977 - INCÊNDIOS EM PINHAIS
No último fim de semana os Voluntários locais foram chamados para combater um violento incêndio que se desencadeou em pinhais próximos da Venda Nova e que, se bem que ainda não esteja devidamente apurado, parece ter tido origem num descuido de um homem que estava a queimar papéis.
Pouco depois de regressarem ao quartel, já de madrugada, os bombeiros foram de novo alertados pelo soar das sirenes. Tratava-se de um novo fogo num pinhal na freguesia de Envendos. Entretanto como populares conseguiram extinguir o incêndio, tornou-se desnecessária a presença dos Bombeiros Voluntários de Mação.
In Diário de Coimbra - 1/Setembro/1977
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