domingo, 31 de maio de 2015

COMUNISTAS DE MAÇÃO REÚNEM-SE EM ALMOÇO


Como vem sendo tradicional, os comunistas de Mação reúnem-se hoje num almoço que irá decorrer  no Restaurante Avenida (Pica Fino). O repasto será presidido pelo deputado do círculo eleitoral de Santarém António Filipe e contará com a presença, ao que se sabe, de um elevado número de comunistas, entre os quais Nuno Hilário, o comunista mais conhecido do concelho de Mação.

sábado, 30 de maio de 2015

MEMÓRIA 1988 - MAÇÃO RECEBEU CAVACO SILVA

Pela primeira vez na sua história, Mação recebeu a visita de um primeiro-ministro.
O Prof. Cavaco Silva , que visitou recentemente a vila de Mação, no distrito de Santarém, começou por apreciar as obras da sede da Junta de Freguesia e Jardim de Infância, na Ortiga. De seguida visitou a sede do concelho, onde apreciou o conjunto de edifícios que compõem o Lar da Terceira Idade, mandado construir pela Misericórdia local, e que será inaugurado brevemente.
O discurso de boas- vindas ao primeiro ministro foi feito pelo presidente do município, Elvino Pereira.
A visita terminou com um almoço e entrega de algumas lembranças a toda a comitiva visitante.

ASA

In Diário de Coimbra - 30/Maio/1988

sexta-feira, 29 de maio de 2015

quinta-feira, 28 de maio de 2015

MEMÓRIA 1974 - O CINE-TEATRO VAI SER CEDIDO À DIRECÇÃO-GERAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL?

A Santa Casa da Misericórdia de Mação convocou uma assembleia geral para o próximo dia 28 de Maio, sendo a ordem de trabalhos a seguinte:
"Deliberar quanto à cedência do Cine-Teatro à Direcção-Geral de Assistência Social - Inspecção Superior de Tutela Administrativa."
O Cine-Teatro de Mação é, desde há alguns anos, a sede do C.A.T. do Pessoal da Fábrica Mirrado, nele se realizam semanalmente sessões de cinema, sendo a única sala de espectáculos existente no concelho e como tal de importância significativa para esta vila.

ASA

In Diário do Ribatejo - 28/Maio/1974

quarta-feira, 27 de maio de 2015

O AMANTE DE MARGUERITE DURAS


A relação entre um homem chinês e uma francesa de quinze anos percorre todo o romance de Marguerite Duras. No enquadramento desta relação a jovem vai desvendar a estranheza das suas relações familiares, os seus problemas económicos, mãe professora e dois irmãos, o mais velho viciado em ópio, jogador, vigarista e ladrão, mas o mais amado pela progenitora. Acompanhada em toda a obra por sentimentos de alienação, a jovem francesa, só os esquece nos braços do seu amante, herdeiro de imensa fortuna, mas incapaz de ultrapassar as normas sociais que imperam na colónia francesa. 
Marguerite Duras (1914-1996) nasceu em Saigão, Indochina, foi para França em 1932 e escreveu o primeiro romance em 1943. Traduzido em 40 línguas,  com mais de três milhões de exemplares vendidos,  a escrita de Marguerite Duras seduz, O Amante alcançou um êxito mundial.

domingo, 24 de maio de 2015

MEMÓRIA 1970 - A CÂMARA MUNICIPAL E O TRÂNSITO

Registamos, com agrado, as medidas recentemente tomadas pelo município local para melhoria da circulação automóvel e que consistem, fundamentalmente, na colocação de espelhos parabólicos, sugestãojá nestas colunas deixada oportunamente, em alguns cruzamentos de mais deficiente visibilidade e ainda placas de paragem obrigatória nas ruas que dão acesso as pontos mais movimentados da vila, como é o caso, por exemplo, da rua de São Bento.
Não foi esquecido aquele cruzamento, a pedir camartelo municipal, da vizinha freguesia de Penhascoso, o que não queremos deixar de acentuar, pois não é só na sede do concelho que os benefícios aparecem.

ASA

In Diário de Coimbra - 24/Maio/1970

quinta-feira, 21 de maio de 2015

MEMÓRIA 1972 - FESTIVAL DE LOBITOS

Realizou-se recentemente nesta vila o festival de Lobitos de 1972, que teve a honrosa presença do bispo de Portalegre e Castelo Branco, e que reuniu algumas centenas de escuteiros vindos de todos os pontos da diocese.
A chuva copiosa que caiu durante todo o dia tirou muito do brilhantismo ao festival, não se tendo realizado por tal circunstância a missa campal, bem como as provas desportivas.

ASA

In Diário de Coimbra - 21/Maio/1972

segunda-feira, 18 de maio de 2015

sábado, 16 de maio de 2015

HOMENAGEM DA CIDADE DE LISBOA A HUMBERTO DELGADO

Lápide na Estação de Santa Apolónia, em Lisboa, recordando a chegada do Porto a 16 de Maio de 1958  do General Humberto Delgado

sexta-feira, 15 de maio de 2015

quarta-feira, 13 de maio de 2015

MEMÓRIA 1975 - A FILARMÓNICA UNIÃO MAÇAENSE VAI CONSTRUIR A SUA SEDE

Uma das cerimónias englobadas na Festa do Primeiro de Maio desta vila foi a do lançamento da primeira pedra para o futuro edifício-sede desta centenária Filarmónica.
Aproveitou-se, precisamente, uma paragem do Cortejo dos Trabalhadores, para se proceder ao início simbólico das obras, cerimónia que teve a presença do presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal, tendo usado da palavra, na circunstância, um director daquela sociedade.

ASA

In Diário de Coimbra - 13/Maio/1975

terça-feira, 12 de maio de 2015

A SANGUE FRIO DE TRUMAN CAPOTE

O romance A Sangue Frio tornou célebre o escritor norte-americano Truman Capote (1924-1984), sendo considerado o seu livro de eleição. A Sangue Frio é a narrativa verídica  de um quádruplo assassinato ocorrido no lugar de Holcomb no estado do Kansas. Todos os factos narrados são verídicos mas a forma de os descrever e analisar pertence a Truman Capote. Ler o romance é quase como estar a apreciar um filme. A realidade, neste dramático assassínio de uma família, é mais fértil do que a mais fecunda imaginação de qualquer  romancista. Contudo só um escritor de génio como Truman Capote poderia ter desvendado essa realidade. Capote levou três anos a apurar os factos e mais outros três a redigir o romance. Com base em A Sangue Frio Hollywood já fez dois filmes, o último dos quais, fabuloso, interpretado pelo excelente actor Philip Seymour Hoffman (1967-2014) que viria a morrer  de forma trágica.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

MEMÓRIA 1973 - O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS RECEBEU O PRESIDENTE DO MUNICÍPIO

Foi oportunamente recebido em audiência pelo engº. Rui Sanches, titular da pasta das Obras Públicas e Comunicações, o dr. Emanuel Catarino, presidente da Câmara Municipal desta vila, que apresentou àquele homem público algumas das obras de que este concelho carece para seu progresso e desenvolvimento. Foi igualmente ventilada a construção da E.N. 3, de interesse vital para o concelho e, mesmo, para a Beira Baixa.
Em consequência deste contacto foram atribuídas comparticipações para as obras de abastecimento de água ao lugar de Santos; construção da E.M. 359, de Ribeira de Boas Eiras a Monte Penedo e construção da E.M. 599, de Ortiga à Barragem de Belver.

ASA

In Diário de Coimbra - 8/Maio/1973 

quinta-feira, 7 de maio de 2015

UM ALVO A ABATER


O nosso conterrâneo Carlos Alexandre é tema de um extenso artigo de autoria da jornalista Ana Henriques na edição de ontem do Público.  A fonte da jornalista é uma procuradora do Tribunal da Relação de Lisboa. O artigo visa, no essencial,  duas cartas anónimas. A primeira, refere, entre outros assuntos,  os jantares de confraternização  que congregam diversas pessoas de Mação a trabalhar na área da Grande Lisboa, para além de outros assuntos que só gente com informação privilegiada   poderia conseguir. Perante o teor desta primeira carta a juíza arquivou a denuncia anónima, entendendo que se pretendia única e exclusivamente "desacreditar o magistrado". Surgiu uma segunda carta anónima, remetida à Procuradoria-Geral da República, plena de torpes insinuações,  que originou um segundo processo, entretanto arquivado. Quem se mete com os poderosos leva, (diria o Jorge Coelho), e o nosso conterrâneo, no exercício da sua profissão, vem enfrentando, há muitos anos, gente poderosa (e corrupta) deste  podre país. Para essa gentalha é um alvo a abater, usarão de todos os meios para o conseguir. Não nos esqueçamos o que aconteceu ao juiz espanhol Baltazar Garzón.  

quarta-feira, 6 de maio de 2015

E NÃO EXTERMINAM OS JOTAS



Esta não lembrava ao Diabo!

MEMÓRIA 1981 - FEIRA DE ABRIL

Com pouca afluência de público, a que não será estranho o facto do tempo estar muito agreste com chuva e bastante frio, realizou-se no último domingo a feira anual de Abril.

ASA

In Diário de Coimbra - 6/Maio/1981

terça-feira, 5 de maio de 2015

VENDAM-SE OS ANÉIS FIQUEM OS DEDOS


Visitei pela primeira vez o Oceanário de Lisboa  por ocasião da Expo 98. Uma multidão aguardava entrar, esperei mais de três horas para apreciar  aquele que era o pavilhão mais visitado da Expo. Depois disso já por lá estive algumas vezes mais, acompanhando quer familiares ou  amigos estrangeiros. Actualmente continua a ser o ex-libris do Parque das Nações, com centenas de visitantes diariamente. Sempre gerou receitas. Em 2014 apresentou lucros de 1,1 milhões de euros. É um dos equipamentos culturais de Lisboa mais visitados.  
O Governo prepara-se para o concessionar, até já se sabe a quem, à família Soares dos Santos (Pingo Doce), fala-se por 40 milhões de euros. Outra negociata semelhante à do Pavilhão Atlântico (agora Meo Arena), com contornos  obscuros. O Governo diz ter necessidade de dinheiro, mas entretanto vai prescindir de 85 milhões de euros em favor do Novo Banco. Corre uma petição pública na net sob o título "Pela manutenção do Oceanário de Lisboa na esfera do domínio público". Já assinei.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

MEMÓRIA 1974 - EM MAÇÃO

Cerca de um milhar de pessoas, empunhando cartazes e bandeiras nacionais, percorreu as principais ruas desta vila, manifestando a sua alegria pela queda do regime que subjugou o povo português durante cerca de meio século.
A manifestação que decorreu dentro da melhor ordem, terminou no Largo Dr. Samuel Mirrado, com breves discursos proferidos por estudantes e trabalhadores, tendo ainda falado o dr. Emanuel Catarino, presidente do município.

ASA

In Diário do Ribatejo - 4/Maio/1974

sexta-feira, 1 de maio de 2015

MEMÓRIA 1978 - PRESIDENTE DA CÂMARA DE MAÇÃO ARRANCA CARTAZES DO 25 DE ABRIL

O presidente da Câmara local eleito numa lista PSD, parece não gostar do 25 de Abril.
Para o dar a conhecer a todos os munícipes, não achou melhor processo do que arrancar os cartazes comemorativos do 25 de Abril, editados pela Comissão Nacional para as comemorações daquele dia, perante os olhos das pessoas que os acabavam de colar.
Naturalmente que o episódio ridículo de um presidente, aos saltos, a arrancar cartazes do 25 de Abril, tem sido objecto dos mais diversos comentários.

ASA.

In Diário de Coimbra - 1/Maio/1978