sábado, 10 de março de 2012

ESTA SEMANA

As portagens que os automobilistas foram obrigados a pagar, pela travessia da ponte 25 de Abril , em Agosto de 2011, perdendo o bónus que os sucessivos governos lhes vinham concedendo, têm sido assunto permanente na comunicação social, isto porque o secretário de estado decidiu ressarcir a concessionária em 4,4 milhões de euros, por um prejuízo que efectivamente não teve, o ministro Pereira, que é o último responsável, manteve a boca fechada, veremos se a Lusoponte devolve aquele dinheirão. O clima de recessão agravou-se, segundo números agora conhecidos, mas também não se esperava qualquer coisa de diferente. Houve uma querela entre ministros a propósito do controlo do Quadro de Referência Estratégico Nacional, mais conhecido pelo QREN, e que quebrou pelo elo mais fraco, o ministro Álvaro Pereira que, diz-se, sairá para embaixador na OCDE, boa viagem pois após estes meses  de governança nada fez que se veja. Entretanto Cavaco lança o livro "Roteiros VI" que assinala o primeiro ano do seu último mandato, ninguém o compraria para ler os discursos que outros lhe escrevem, não fora o prefácio que arrasa o último primeiro ministro José Sócrates, uma vez mais Cavaco mostra-se um político de baixa estatura, não respeitando a dignidade do cargo que desempenha e  incapaz de esconder os seus ódios. Finalmente iniciou-se o julgamento do caso Freeport, após tanto barulho, aguardemos o resultado final e em que ano terminará. Chegou-me a má notícia que o CNO - Centro de Novas Oportunidades vai ser extinto, paulatinamente Mação vai perdendo tudo o que lhe emprestava alguma importância e que represetava uma mais valia para os seus habitantes. A EDP lucrou no ano findo 1125 milhões de euros, o maior lucro de sempre, mas continua a vender-nos a electricidade mais cara da Europa e a receber subsídios generosos do Estado por via da energia verde, é para que a teta não seque que paga generosamente a Catroga. No futebol Benfica e Sporting portaram-se briosamente nos torneios europeus que disputam. Lá por fora, na Rússia, contra muitas acusações, Putin venceu claramente o acto eleitoral e, sem fim à vista, continua a tragédia na Síria. A chuva, que tanta falta está a fazer, permanece por onde não se sabe. 

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