Rompiam em vôos rasantes nas noites quentes de verão os focos dos faróis dos automóveis que corriam pelas estradas marginadas de pinheiros. Partiam rápidos de dentro dos pinhais dando a sensação de se esmagarem de encontro aos pára-brisas dos carros. A luz clara dos faróis atraíam-os e, muitas vezes, traíam-os, originando-lhes um fatal suicídio. Agora, muito raramente, o seu canto prolongado e distinto
se ouve rasgar a noite, provavelmente porque os grandes incêndios destruíram os pinhais, seu habitat natural.
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