Carlos Abreu Amorim (PSD), Inês de Medeiros (PS) e Telmo Correia (CDS) são os "cabecinhas pensadoras" que elaboraram um documento de trabalho onde se determinava que rádios, jornais e televisões submetessem os seus planos de cobertura das eleições a uma comissão que os analisaria. Face à gigantesca onda de indignação surgida nos meios de comunicação social, o projecto de lei deu em "águas de bacalhau", as criticas surgiram de todos os quadrantes, logo PS e PSD/CDS foram forçados a recuar e a colocar na gaveta o anteprojecto de uma lei que seria uma forma encapotada de censura. A campanha das legislativas corria o risco de não surgir nos televisores, nos rádios e nos jornais, apressaram-se a informar os responsáveis dos órgãos de comunicação. E seria uma excelente maldade.
Face ao grande descontentamento que uma boa fatia dos eleitores sente pelos partidos tradicionais, diga-se os que sempre nos têm governado, PSD, CDS e PS, pretendia-se com esta lei assegurar a cobertura mediática com base na proporcionalidade do actual parlamento, em detrimento dos partidos minoritários e extra-parlamentares que, neste momento, representam um perigo para aqueles partidos.
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