terça-feira, 5 de maio de 2015

VENDAM-SE OS ANÉIS FIQUEM OS DEDOS


Visitei pela primeira vez o Oceanário de Lisboa  por ocasião da Expo 98. Uma multidão aguardava entrar, esperei mais de três horas para apreciar  aquele que era o pavilhão mais visitado da Expo. Depois disso já por lá estive algumas vezes mais, acompanhando quer familiares ou  amigos estrangeiros. Actualmente continua a ser o ex-libris do Parque das Nações, com centenas de visitantes diariamente. Sempre gerou receitas. Em 2014 apresentou lucros de 1,1 milhões de euros. É um dos equipamentos culturais de Lisboa mais visitados.  
O Governo prepara-se para o concessionar, até já se sabe a quem, à família Soares dos Santos (Pingo Doce), fala-se por 40 milhões de euros. Outra negociata semelhante à do Pavilhão Atlântico (agora Meo Arena), com contornos  obscuros. O Governo diz ter necessidade de dinheiro, mas entretanto vai prescindir de 85 milhões de euros em favor do Novo Banco. Corre uma petição pública na net sob o título "Pela manutenção do Oceanário de Lisboa na esfera do domínio público". Já assinei.

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