Através de um telefonema madrugador Passos Coelho informou António Costa que iria reconduzir Carlos Costa para mais cinco anos à frente do Banco de Portugal, nem sequer lhe pediu opinião. Ficará mais cinco anos, eu é que mando, terá afirmado Coelho. O Costa do Partido Socialista não gostou da forma como foi tratado, já o Costa do Banco de Portugal embandeirou em arco. O Governo vem procurando consensos com o Partido Socialista, o problema dos milhões da Segurança Social é um exemplo, mas quando se pode chegar à frente não o faz, é este o caso. Reconhecidamente a supervisão falhou no Banco Espírito Santo, disse-o claramente o relatório da comissão de inquérito ao BES da Assembleia da República, mas o Governo também falhou e o governador do BP serviu-lhe como escudo protector, arcando com grande parte das culpas. Favores com favores se pagam, ora aí está. O PS pela voz de António Costa não gostou e manifestou-se "profundamente desenganado" com a recondução de Carlos Costa. Para os mais desmemoriados lembra-se que Carlos Costa tinha sido escolhido para governador do Banco de Portugal por um governo socialista
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