Suspeito de ter usado o seu poder para influenciar a Autoridade Tributária a emitir parecer favorável sobre um perdão de dívida de IVA a uma empresa de um amigo, é uma das quatro situações que tornam Miguel Macedo suspeito. O ex-ministro da Administração Interna, agora deputado na bancada do PSD, após o seu pedido de demissão do governo, a quem pela Assembleia da República acaba de ser levantada a imunidade parlamentar para que possa ser interrogado, presencialmente, como arguido, sobre crimes de prevaricação e tráfico de influência, incorre em penas de dois a oito anos, no primeiro caso e de seis meses a cinco anos, no segundo. O pedido de levantamento da imunidade foi solicitado pelo Tribunal Central de Instrução Criminal (juiz Carlos Alexandre) após proposta do Departamento Central de Investigação e Acção Penal.
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